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LISBOA: MOVIMENTO DE CIDADÃOS CONTRA MANUEL SALGADO NA SRU

O movimento de cidadãos “Lisboa Precisa” manifestou-se hoje contra a manutenção de Manuel Salgado na empresa municipal SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana, considerando que o ex-vereador do Urbanismo apenas pretende realizar “sem escrutínio” os projetos que aprovou.

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O movimento de cidadãos “Lisboa Precisa” manifestou-se hoje contra a manutenção de Manuel Salgado na empresa municipal SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana, considerando que o ex-vereador do Urbanismo apenas pretende realizar “sem escrutínio” os projetos que aprovou.

“O que Manuel Salgado pretende, com o apoio do presidente da Câmara, é realizar sem escrutínio as obras dos projetos que ele próprio já fez aprovar na Câmara, pois não terá de prestar contas nem à CML [Câmara Municipal de Lisboa], nem à AML [Assembleia Municipal de Lisboa] da concretização no terreno da sua política, que transformou Lisboa numa das cidades europeias com maior especulação imobiliária”, lê-se num comunicado do movimento de cidadãos.

A Câmara Municipal de Lisboa adiou na semana passada a discussão, em reunião privada do executivo, uma proposta para que o ex-vereador do Urbanismo Manuel Salgado seja novamente eleito presidente do conselho de administração da empresa municipal SRU — Sociedade de Reabilitação Urbana.

A saída de Manuel Salgado, que era vereador do Urbanismo desde 2007, foi anunciada no final de julho, embora só se tenha efetivado em 07 de outubro.

Na nota, o movimento de cidadãos recorda que sempre foi contra a existência de uma empresa de caráter privado, mas com capital 100% da autarquia, “que atua como uma Câmara dentro da Câmara, mas com plenos poderes urbanísticos sem controlo plenário” do município e da Assembleia Municipal.

“Por isso, o movimento ‘Lisboa Precisa’ não só reclama contra a permanência de Ricardo Salgado na presidência do conselho de administração da SRU, como entende que é a altura de terminar com uma empresa cujo capital é 100% da CML e cujo objeto é rigorosamente o que compete à Câmara Municipal realizar”, defende o movimento de cidadãos, recordando que as empresas municipais não foram criadas para esvaziarem as competências próprias das autarquias, “mas tão só para agilizarem a intervenção em áreas prioritárias de reabilitação urbana”.

O movimento “Lisboa Precisa” lembra ainda que a SRU tem nas suas mãos todas as obras de reabilitação/construção dos programas de habitação, escolas e creches, centros de saúde e espaços públicos.

O movimento “Lisboa Precisa” foi criado há cerca de três meses a partir de uma iniciativa de dois antigos autarcas da capital, Carlos Marques e Fernando Nunes da Silva.

Na altura, Carlos Marques adiantou à Lusa que o objetivo é “erguer a voz” e alertar para a descaracterização da cidade.

Entre os subscritores do movimento estão, além de Carlos Marques e do antigo vereador da Mobilidade da Câmara Municipal de Lisboa Fernando Nunes da Silva, os deputados do BE Pedro Soares e Jorge Falcato, o politólogo André Freire e a historiadora Raquel Varela.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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