REGIÕES
LISBOA: TESTES A 100 HÓSPEDES DE HOSTEL DERAM POSITIVO – DGS
A diretora-geral da Saúde disse hoje que na “primeira bateria de testes” feitos a 116 residentes num hostel em Lisboa 100 deram positivo, o que reflete o risco de contágio quando há concentração de pessoas no mesmo espaço.
A diretora-geral da Saúde disse hoje que na “primeira bateria de testes” feitos a 116 residentes num hostel em Lisboa 100 deram positivo, o que reflete o risco de contágio quando há concentração de pessoas no mesmo espaço.
Segundo Graça Freitas, desde que foi detetado um caso positivo de um residente no hostel da Rua Morais Soares, iniciou-se um plano de testes.
“Este hostel tinha um total de cerca de 185 pessoas residentes e alguns profissionais e portanto foram sendo feitos testes a toda esta população” e “muito deles deram positivo”, adiantou Graça Freitas na conferência de imprensa diária de atualização dos dados da pandemia de covid-19
“Por exemplo, na primeira bateria de testes, 116 testes feitos a residentes, 100 deram positivo o que é um enorme número de pessoas, o que reflete mais uma vez aquilo que nós tínhamos dito que é a concentração de pessoas dentro de um espaço. É isso que define o contágio”, salientou.
Para Graça Freitas, ficou “bem patente” que “muitas pessoas na mesma unidade residencial e em condições talvez de contacto que não sejam as ideais geram estas circunstâncias”.
Salientou a “pronta intervenção nesta estrutura” que juntou o INEM, a Santa Casa de Misericórdia de Lisboa, a Câmara Municipal de Lisboa, os serviços de saúde pública e a Proteção Civil.
A diretora-geral da Saúde enalteceu o movimento para realojar estas pessoas, incluindo o contributo da Mesquita de Lisboa ao disponibilizar instalações para acolher estas pessoas.
Defendeu ainda que depois das ações de desinfeção e descontaminação no local e tem que ser “muito bem ponderado como é que vão ser realocadas estas pessoas”.
“Há aqui um trabalho prospetivo que tem que ser feito para evitar situações futuras sobretudo naquela população que não ficou infetada e não estando infetada é suscetível à doença”, sustentou.
O hostel, que albergava perto de 200 pessoas em 40 quartos, foi evacuado devido a um caso positivo de covid-19.
Aos jornalistas presentes no local no domingo, o vereador da Proteção Civil Municipal de Lisboa, Carlos Castro, tinha avançado que mais de metade dos hospedes já tinha sido testada, com os testes “em lotes de 20” a serem encaminhados para laboratório.
Na altura, Carlos Castro acrescentou que a autarquia e as diversas entidades envolvidas iriam garantir as refeições às pessoas que estavam a ser acompanhadas na Mesquita de Lisboa por equipas de saúde e bombeiros, além de tradutores.
Segundo o responsável municipal, a operação de retirada dos hóspedes envolveu diversas entidades do ramo de saúde e de apoio aos imigrantes e refugiados, como o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, o Alto Comissariado para as Migrações e o Conselho Português para os Refugiados.
Os hóspedes foram levados para a Mesquita de Lisboa, local de culto que se encontra encerrado, onde à chegada foram testados para a covid-19 e onde ficaram a aguardar os resultados.
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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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