REGIÕES
LISBOA: TOLERÂNCIA ZERO AO ESTACIONAMENTO EM SEGUNDA FILA
A Câmara de Lisboa arranca hoje com uma campanha de sensibilização contra o estacionamento em segundas filas, disse à Lusa o vereador da Mobilidade e Segurança, apontando que será também reforçada a fiscalização.
A Câmara de Lisboa arranca hoje com uma campanha de sensibilização contra o estacionamento em segundas filas, disse à Lusa o vereador da Mobilidade e Segurança, apontando que será também reforçada a fiscalização.
A campanha “2.ª fila não é opção” é responsabilidade do município, da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL), da Polícia Municipal e da rodoviária Carris, mas conta também com a participação do Automóvel Clube de Portugal e associações de comercio, hotelaria, restauração e serviços.
A comunicação será feita através da distribuição de folhetos, mas também na rádio, em terminais de multibanco e em redes sociais.
Para o vereador Miguel Gaspar (PS), esta forma de “atacar em conjunto este problema que afeta quem circula em Lisboa” é o que “dá força à campanha”.
Apontando que a Câmara de Lisboa tem monitorizado “o fenómeno das segundas filas”, o responsável deu conta de uma poupança de “mais de 60 horas de elétricos que não estiveram parados atrás do trânsito” no último mês.
“Temos todos de fazer um grande esforço para que não haja segundas filas na cidade de Lisboa”, advogou o vereador, explicando que “cada vez que para um carro numa via, perde-se 40%, 50% da capacidade dessa via”.
Para tal, será também reforçada a fiscalização dos lugares de cargas e descargas, e dos carros estacionados em segunda fila, por parte da Polícia Municipal e da EMEL.
“Como é evidente vamos ter mais cuidado na fiscalização de vias onde temos problemas de congestionamento”, referiu Miguel Gaspar, salientando que a preocupação do município é “criar condições para que a cidade funcione melhor”.
Entre as artérias mais preocupantes atualmente encontram-se a Rua do Comércio, Praça do Comércio, Rossio, Avenida 24 de Julho, Avenida 5 de Outubro, Avenida Duque de Ávila, Rua Braancamp, Rua Castilho, Avenida Pedro Álvares Cabral, Rua Tomás Ribeiro, Largo Camões, Príncipe Real, Cais do Sodré, Avenida Infante D. Henrique, Avenida Defensores de Chaves, Arco do Cego, Avenida de Roma, Avenida João XXI, Avenida da Igreja, Rua de Arroios, Rua dos Bacalhoeiros, Rua de São Paulo, Avenida Almirante Reis, Avenida de Berlim e Avenida Casal Ribeiro.
Segundo informação transmitida à Lusa por fonte municipal, “a fiscalização dos percursos da Carris continuará também a ser alvo de especial atenção ao longo das próximas semanas”, uma vez que “o estacionamento indevido foi responsável em 2017 por 937 horas de paragem” dos autocarros.
Relativamente às cargas e descargas, foi criado também um ‘site’ que pretende ser um “canal de comunicação entre os comerciantes, os distribuidores e a cidade, em que são os próprios comerciantes, os próprios distribuidores, que podem sinalizar os locais que identificam” onde existe falta de lugares de cargas e descargas, referiu Miguel Gaspar.
Esta plataforma “identifica os mais de 1.500 lugares que a cidade já tem hoje, mas também permite solicitar mais”, que “serão posteriormente analisados pela autarquia”, explicou.
LUSA
REGIÕES
LISBOA: ASSEMBLEIA MUNICIPAL VENDE TERRENOS PARA HABITAÇÃO ACESSÍVEL
A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou esta terça-feira a alienação pela câmara de um terreno em Benfica à junta de freguesia, por 1,8 milhões de euros, para construir habitação acessível, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou esta terça-feira a alienação pela câmara de um terreno em Benfica à junta de freguesia, por 1,8 milhões de euros, para construir habitação acessível, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A proposta foi aprovada com os votos contra de Iniciativa Liberal (IL) e Chega, a abstenção de PEV, PCP e PAN, e os votos a favor de BE, Livre, uma deputada do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), PS, PSD, MPT, PPM, Aliança e CDS-PP.
Subscrita pelo presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), a proposta prevê a alienação de uma parcela de terreno municipal, com a área total de 2.677 metros quadrados (m2), na Estrada do Calhariz de Benfica, pelo valor de 1.800.500 euros, à Junta de Freguesia de Benfica, presidida por Ricardo Marques (PS).
Em causa está a construção de 50 fogos de habitação acessível naquele terreno, projeto apresentado pela Junta de Freguesia de Benfica, que apresentou candidatura ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) para acesso a financiamento do PRR.
Contra a proposta, a deputada da IL Angélique da Teresa alertou para a “enorme impreparação” desta iniciativa, considerando que poder ser encarada como uma delegação de competências na área da habitação, “uma delegação de confusão”, que poderá gerar problemas futuros quanto à gestão do património.
Bruno Mascarenhas, do Chega, defendeu que “a promoção imobiliária não deve competir a uma junta de freguesia, a promoção imobiliária deve-se dar oportunidade aos privados de a favor”, criticando “este entendimento entre o PS e o PSD”.
No mandato 2021-2025, existem 13 grupos municipais que integram este órgão deliberativo da cidade de Lisboa: PS (27 deputados), PSD (17), CDS-PP (sete), PCP (cinco), BE (quatro), IL (três), Chega (três), PEV (dois), PAN (um), Livre (um), PPM (um), MPT (um) e Aliança (um), e dois deputados independentes do movimento Cidadãos por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), num total de 75 eleitos.
No âmbito da câmara, a proposta foi aprovada em 27 de março, com a abstenção do PCP e os votos a favor dos restantes, nomeadamente da liderança PSD/CDS-PP, PS, Cidadãos Por Lisboa (eleitos pelo PS/Livre), Livre e BE.
O executivo da Câmara de Lisboa é composto por 17 membros, dos quais sete eleitos da coligação Novos Tempos (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.
REGIÕES
MOGADOURO: PROTOLO COM CENTRO HÍPICO PARA ATIVIDADES EQUESTRES
O município de Mogadouro e a Associação Centro Hípico assinaram um protocolo de colaboração para o fomento das várias atividades equestres, contando com 30 alunos inscritos, neste concelho, foi hoje divulgado.
O município de Mogadouro e a Associação Centro Hípico assinaram um protocolo de colaboração para o fomento das várias atividades equestres, contando com 30 alunos inscritos, neste concelho, foi hoje divulgado.
Este Centro Hípico, certificado pela Federação Equestre Portuguesa, é o primeiro da região do Planalto Mirandês e vai funcionar no Espaço de Promoção e Valorização das Associações e Raças Autóctones (EPVARA) com capacidade para 500 pessoas sentadas, numa arena com cerca 1.618 metros quadrados de área útil.
A vereadora do município de Mogadouro, Márcia Barros, disse à Lusa que o espaço exterior do EPVARA foi cedido à Associação Centro Hípico de Mogadouro, um edificado já existente e cuja atividade era diminuta e que poderá passar a abarcar a hipoterapia, além do ensino da equitação, em diferentes formatos.
“O município de Mogadouro, através do associativismo, apoia esta iniciativa de forma a promover uma modalidade desportiva que, pela sua arte e contacto com o cavalo – animal cuja nobreza é inquestionável, potencia a formação equilibrada do indivíduo e alarga ainda mais o leque de opções a nível de atividades culturais e desportivas”, indicou a autarca.
João Moreira, membro da Associação Centro Hípico de Mogadouro, avançou que a ideia de criar um centro hípico nesta vila transmontana surgiu no ano de 2018 aquando da fundação da associação.
“Com a inauguração do EPVARA em outubro de 2023, surgiu um espaço onde o Centro Hípico poderia tornar-se uma realidade. A associação propôs um protocolo de parceria com o município que foi imediatamente bem recebido e encarado com todo o entusiasmo”, descreveu o também cavaleiro.
O Centro Hípico de Mogadouro encontra-se federado na Federação Equestre Portuguesa.
No plano de atividades estão incluídas aulas de equitação, já há cerca de 30 alunos inscritos, passeios a cavalo e de charrete, galas e participação em diversas iniciativas equestres.
Para já os cavalos são transportados para o local nos dias das atividades, prometendo a autarquia de Mogadouro a instalação de alojamentos para os cavalos para que possam permanecer no local, onde se encontra instalado o Centro Equestre.
O município de Mogadouro investiu 1,3 milhões de euros no EPVARA destinado à promoção das raças autóctones destinadas às atividades ligadas à agropecuária e mercados de gado, e agora ganha novas competências.
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