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LONDRES: UM JOVEM CASAL COMOVEU O MUNDO

Um jovem casal italiano, que consta da lista de pessoas desaparecidas no incêndio da Torre Grenfell, em Londres, despediu-se dos pais ao telefone, quando a morte parecia inevitável.

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Um jovem casal italiano, que consta da lista de pessoas desaparecidas no incêndio da Torre Grenfell, em Londres, despediu-se dos pais ao telefone, quando a morte parecia inevitável.

“Eles queriam descer, mas viam as chamas a subir pelas escadas e o fumo era cada vez mais intenso”, revela Giannino Gottardi, pai de Marco, que vivia com a namorada, a também italiana Gloria Trevisan, na Torre Grenfell, em Londres.

Giannino Gottardi estava ao telefone com o filho quando o fogo tomou o apartamento, no 23.º andar, onde o filho residia. “Estivemos ao telefone até ao último momento… Às 4.07 horas, disse-nos que o apartamento estava inundado de fumo e que a situação era de emergência”, contou Giannino Gottardi.

“A chamada caiu e nunca mais conseguimos falar”, acrescentou, em declarações ao jornal italiano “Il Mattino di Padova”. Giannino diz que fez centenas de chamadas após a última conversa desesperada com o filho, mas nunca mais o ouviu. Ou soube dele.

Marco Gottardi, e a namorada, Gloria Trevisan, estão dados como desaparecidos, após o incêndio em Londres. Provavelmente, mortos.

“Ouvi a gravação da conversa de Gloria com a mãe e não há esperança de que esteja viva”, disse Maria Christina Sandrin, advogada da família Trevisan.

“Obrigado mãe por tudo o que fizeste por mim”, terão sido as últimas palavras de Gloria Trevisan, ao telefone com a mãe, de Londres para Veneza, quando se despediu, numa altura em que as chamas e o fumo tomavam o apartamento.

Marco Gottardi e Gloria Trevisan, arquitetos, ambos de 27 anos, vivam em Londres há três meses. Gloria tinha publicado algumas fotos da vista do apartamento no 23.º andar e até de um pormenor da janela.

Estarão entre as vítimas ainda por contabilizara do incêndio na Torre Grenfell, e que podem nunca vir a ser identificadas.

INTERNACIONAL

INVESTIGAÇÃO SUECA DESCARTA SABOTAGEM AOS CABOS SUBMARINOS

O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

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O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

“Foi estabelecido que uma combinação de condições climatéricas, falhas de equipamento e erros de navegação contribuíram” para os danos, afirmou Mats Ljungqvist em comunicado.

A Suécia tinha abordado um navio búlgaro, o “Vezhen”, no âmbito da investigação de “sabotagem agravada”.

O diretor executivo da empresa de navegação búlgara NaviBulgar negou qualquer irregularidade.

“A investigação mostra agora claramente que não se tratou de sabotagem”, graças ‘aos interrogatórios, às apreensões efetuadas e analisadas e aos exames do local do incidente’, acrescentou Ljungqvist.

O navio apreendido foi, no entanto, a causa dos danos no cabo, segundo o procurador. A investigação prossegue para determinar se foram cometidas outras infrações relacionadas com este incidente.

Na madrugada de 26 de janeiro, foi danificado um cabo de fibra ótica pertencente ao Centro Nacional de Rádio e Televisão da Letónia (LVRTC), que liga a ilha sueca de Gotland à cidade letã de Ventspils.

O LVRTC afirmou que as avaliações preliminares sugeriam “fatores externos”.

Num contexto de vigilância reforçada face às ameaças de “guerra híbrida”, a Noruega abordou brevemente, entre quinta e sexta-feira, um navio norueguês com tripulação russa por suspeita de envolvimento nos danos, antes de o deixar regressar ao mar por falta de provas.

Vários cabos submarinos foram danificados ou quebrados nos últimos meses no Mar Báltico.

Em resposta à natureza repetida destes acontecimentos, a organização do Tratyado do Atlântico Norte (NATO) anunciou em janeiro o lançamento de uma missão de patrulha para proteger esta infraestrutura submarina sensível.

Aeronaves, navios e ‘drones’ estão agora a ser destacados de forma mais frequente e regular para o Mar Báltico, no âmbito de uma nova operação designada “Baltic Sentinel” (“Sentinela do Báltico”).

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INTERNACIONAL

WHATSAPP DENUNCIA CIBERESPIONAGEM A JORNALISTAS COM “SOFTWARE” ISRAELITA

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

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Imagem ilustrativa gerada por AI.

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

O WhatsApp (que pertence à empresa norte-americana Meta) disse que a campanha usou ‘spyware’ da empresa israelita Paragon Solutions e teve como alvo cerca de 90 jornalistas e ativistas de 20 países, a maioria da Europa.

Os alvos foram notificados e a operação foi interrompida em dezembro de 2024, segundo noticiou a NBC News.

O WhatsApp disse que a Paragon usou um ‘vetor’ — um método de acesso ilegal a uma rede, possivelmente através de grupos de conversação e do envio de um ficheiro malicioso — mas não sabe quem perpetrou o ataque.

O WhatsApp, que não respondeu às perguntas da agência de notícias EFE sobre o ataque e a nacionalidade dos afetados, enviou uma carta à Paragon a pedir que cesse as suas atividades e não descartou ações legais, segundo a edição norte-americana do The Guardian.

O jornalista italiano Francesco Cancellato, que conduz o jornal ‘online’ de investigação Fanpage, disse na sexta-feira que foi notificado pelo WhatsApp como uma das vítimas da campanha de ciberespionagem.

“As nossas investigações indicam que pode ter recebido um ficheiro malicioso via WhatsApp e que o ‘spyware’ pode ter levado a que acedessem aos seus dados, incluindo mensagens guardadas no dispositivo”, refere a notificação da rede social.

A Paragon é a criadora do programa de espionagem Graphite, tem como clientes agências governamentais e foi recentemente adquirida pelo grupo de investimento norte-americano AE Industrial Partners.

Segundo o seu ‘site’, a Paragon define-se como uma empresa de ciberdefesa e oferece soluções “baseadas na ética” para “localizar e analisar dados digitais”, formar trabalhadores digitais ou “mitigar ameaças”.

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