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MACEDO DE CAVALEIROS: AUTARQUIA ‘DESAFIA’ E MANTÉM FEIRAS E MERCADOS

A Câmara de Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, decidiu autorizar a realização de feiras e mercados, apesar de o concelho constar na lista dos 121 com risco elevado da pandemia Covid-19.

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A Câmara de Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, decidiu autorizar a realização de feiras e mercados, apesar de o concelho constar na lista dos 121 com risco elevado da pandemia Covid-19.

A autarquia divulgou na terça-feira nas redes sociais que “decidiu a continuidade da realização das feiras mensais no concelho, assim como a realização da iniciativa “Mercados dos Produtos da Terra”, e ainda a atividade de venda no mercado municipal. O município justifica que recorreu “ao uso das competências da Resolução do Conselho de Ministros”, que entrega às câmaras municipais a decisão de autorização da realização de feiras e mercados.

Macedo de Cavaleiros é um dos 121 concelhos portugueses que está abrangido, a partir desta quarta-feira e até 19 de novembro, por medidas especiais para contenção da pandemia Covid-19, por ser considerado um concelho de risco elevado.

No despacho que determina a continuidade das feiras e mercados, o município de Macedo de Cavaleiros esclarece que “implementou medidas de segurança, indo ao encontro das orientações definidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS)”. Nesse sentido, autoriza a continuidade da realização das feiras mensais no concelho, a realização da iniciativa “Mercado dos Produtos da Terra” e a atividade de venda no mercado municipal.

De acordo com dados oficiais, no concelho de Macedo de Cavaleiros há 67 casos ativos de infeção pelo novo coronavírus, mais de metade dos quais num lar de idosos privado, a Casa de Repouso Afonso, com quatro mortes entre os 27 dos 40 utentes infetadas e onde testaram também positivo 10 dos 21 funcionários.

O distrito de Bragança tem perto de 700 casos de infeção pelo novo coronavírus ativos e contabiliza mais de 950 recuperados entre os cerca de 1.700 casos confirmados desde o início da pandemia. Desde março, foram registadas na região cerca de 60 mortes associadas à Covid-19.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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