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MADEIRA: 100 MILHÕES PARA AJUDAR 60% DA ECONOMIA PARALISADA – EMPRESAS

A linha de crédito de 100 milhões de euros criada pelo Governo da Madeira entra em funcionamento em 20 de abril, disse hoje o secretário da Economia, quando 60% da atividade empresarial da região está paralisada.

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A linha de crédito de 100 milhões de euros criada pelo Governo da Madeira entra em funcionamento em 20 de abril, disse hoje o secretário da Economia, quando 60% da atividade empresarial da região está paralisada.

“A finalidade da linha é o pagamento dos custos salariais das empresas e poderá ser subscrita até 31 de dezembro de 2020”, explicou Rui Barreto, em videoconferência, no Funchal, sublinhando que o “acesso é universal”, independentemente de as empresas apresentarem ou não quebras na faturação ou de recorrerem ao mecanismo do ‘lay-off’.

O governante esclareceu que a Linha de Crédito Invest RAM Covid-19, criada para fazer face à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, vai estar operacional durante cinco anos, com uma taxa de juro de 0%, totalmente bonificada pelo executivo madeirense, e um período de carência de capital de 18 meses.

Os empréstimos poderão ser convertidos em valor não reembolsável se se verificar a manutenção do número de postos de trabalho e uma redução do volume de vendas superior a 40%, para empresas com sede na ilha Madeira, e 15% para empresas do Porto Santo.

“Este valor é apurado entre a média dos meses de março e maio, comparativamente com a média dos 90 dias anteriores ou com o período homólogo”, explicou Rui Barreto, que exerce o cargo de secretário da Economia no Governo de coligação PSD/CDS-PP por indicação dos centristas.

O governante alertou que, por determinação de regras comunitárias, o limite da ajuda estatal passível de conversão a fundo perdido é de 200 mil euros.

A Linha de Crédito Invest RAM Covid-19 estipula financiamentos até um máximo de 30 mil euros para as microempresas (até nove trabalhadores), 150 mil euros para as pequenas empresas (dez a 49 trabalhadores), 300 mil euros para as médias empresas (50 a 249 trabalhadores) e 600 mil euros para as grandes empresas (mais de 250 trabalhadores).

O secretário da Economia indicou que, das 28.106 empresas sediadas na Região Autónoma da Madeira, 27.047 são microempresas e empregam 38.378 funcionários.

“Se juntarmos as microempresas e as pequenas empresas, elas representam 96% do universo de empresas e estas duas categorias representam 81% do emprego na Madeira”, sublinhou.

A Linha de Crédito Invest RAM Covid-19 surge num momento em que 60% da atividade económica do arquipélago está paralisada e cerca de 600 empresas já recorreram ao ‘lay-off’, abarcando mais de 7.000 trabalhadores, números que o executivo regional prevê venham ainda a aumentar.

“Para as empresas que recorram ao mecanismo do ‘lay-off’, o montante do financiamento será limitado a 20% da massa salarial, acrescido de 23,75% referente à Taxa Social Única”, explicou Rui Barrento, indicando que este valor será multiplicado por dez no caso de microempresas, por oito ao nível das pequenas empresas e por seis nas médias e grandes empresas.

Para as empresas que não recorram ao ‘lay-off’, o montante de financiamento previsto na linha de crédito será limitado a 40% da massa salarial, acrescida da Taxa Social Única e multiplicado da mesma forma.

O Governo da Madeira limitou o acesso à Linha de Crédito Invest RAM Covid-19 às empresas que tenham sede no arquipélago, sem dívidas às entidades pagadoras de apoios financeiros e com a situação regularizada junto da banca, da administração fiscal e da Segurança Social.

As empresas devem apresentar também situação líquida positiva no último balanço aprovado ou num balanço intercalar posterior, dispor de contabilidade organizada e subscrever uma declaração de compromisso de manutenção dos postos de trabalho permanentes.

“A linha está desenhada para acudir no curto prazo – até três meses -, mas reafirmo que o Governo está preparado e tem as condições para reforçar a linha”, afirmou Rui Barreto.

O Instituto de Administração da Saúde da Madeira (IASAÚDE) atualizou na terça-feira para 49 o número de casos de covid-19 no arquipélago, mais um do que no dia anterior.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 82 mil.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 380 mortes, mais 35 do que na véspera (+10,1%), e 13.141 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 699 em relação a terça-feira (+5,6%).

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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