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MAIA: AUTARQUIA APROVA CONTAS DE 2022 COM SALDO LÍQUIDO POSITIVO

As contas de 2022 da câmara da Maia, distrito do Porto, com um saldo líquido positivo de quase 11 milhões de euros, foram aprovadas com os votos contra do PS, informou hoje o município.

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As contas de 2022 da câmara da Maia, distrito do Porto, com um saldo líquido positivo de quase 11 milhões de euros, foram aprovadas com os votos contra do PS, informou hoje o município.

“A Câmara Municipal da Maia aprovou, esta sexta-feira, a prestação de contas individuais de 2022 do Município. Os documentos foram aprovados por maioria, com o voto contra dos vereadores do PS”, pode ler-se num comunicado enviado hoje às redações pelo município liderado pelo PSD.

De acordo com o texto, o concelho da Área Metropolitana do Porto (AMP) registou “um resultado líquido de mais 10.912.390 euros [cerca de 11 milhões de euros], que evidência um acréscimo de 35%, comparativamente com o resultado apurado em 2021”.

Em matéria de desempenho orçamental, a receita cobrada líquida atingiu os 139,1 milhões de euros, “que reflete uma taxa de execução de 104%”, e uma despesa total paga de 90 milhões de euros, “o que reflete uma taxa de execução de 67,5%”, gerando um saldo para a gerência seguinte de 49 milhões de euros, assinala a câmara liderada por António Silva Tiago (PSD).

Segundo o município do distrito do Porto, o desempenho orçamental traduz-se num saldo efetivo de mais 7,1 milhões de euros e um saldo corrente de mais 25,6 milhões, “o que permitiu canalizar uma parcela significativa da receita corrente para financiar investimento público”.

Já a despesa pública do concelho aumentou 15,2 milhões de euros, uma variação que, segundo o município, “não pode ser descontextualizada de dois acontecimentos que marcam a gerência em análise de forma determinante: a guerra na Ucrânia e a operacionalização plena do processo de descentralização de competências na área da educação”.

A despesa corrente do município passou de 49,2 milhões de euros para 65,4 milhões, “proveniente, sobretudo, das variações da despesa com pessoal e da aquisição de bens e serviços”, pode ler-se no comunicado.

Quanto à dívida, no final de 2022 era de 13,3 milhões de euros, “o que em termos percentuais evidência um decréscimo de 66,2%”, aponta a Câmara da Maia.

Para o presidente da autarquia, António Silva Tiago, citado no comunicado, a gestão caracterizou-se “pelo rigor e responsabilidade”, considerando o presidente da Câmara que a Maia apresenta uma “situação económico-financeira de reconhecida solidez e robustez”.

“Temos contas certas, contas equilibradas, resultantes de gestão acertada e ponderada das nossas disponibilidades financeiras, o mesmo é dizer que sem qualquer aventureirismo, mas contas que não nos coíbem a iniciativa nem tolhem a nossa capacidade de investimento”, disse o autarca maiato.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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