Ligue-se a nós

REGIÕES

MAIA: FC PORTO FORMALIZOU COMPRA DE TERRENOS POR 3,4 MILHÕES

O FC Porto formalizou hoje a aquisição de 14 hectares de terreno no concelho da Maia, distrito do Porto, para a construção da sua academia de futebol, depois de apresentar uma proposta de 3,4 milhões de euros.

Online há

em

O FC Porto formalizou hoje a aquisição de 14 hectares de terreno no concelho da Maia, distrito do Porto, para a construção da sua academia de futebol, depois de apresentar uma proposta de 3,4 milhões de euros.

Os ‘dragões’ foram os únicos a apresentar a intenção de compra para os terrenos em questão, localizados nas localidades de Nogueira e Silva Escura, no Parque Metropolitano, através de carta fechada, numa sessão de hasta pública, realizada na autarquia maiata.

A SAD portista fez-se representar pelo presidente Pinto da Costa e pelo administrador Fernando Gomes, que assistiram à abertura de proposta, que foi acompanhada, e sinalizada, por um cheque de 680 mil euros, correspondente a 20% do valor total da oferta.

A Comissão de Abertura de Proposta da Câmara da Maia validou todos os pressupostos da intenção de compra do FC Porto, mas o negócio só será definitivamente adjudicado quando for, em breve, ratificado pelo executivo camarário, que tem de autorizar a alienação dos terrenos.

Depois desse passo, o FC Porto terá de pagar mais 15% do valor total [3,4 milhões de euros], com o remanescente a ser liquidado quando for celebrado o contrato de compra a venda.

Pinto do Costa, que fez questão em estar presente num momento que considerou “histórico”, garantiu que as obras da construção da nova academia na Maia vão já arrancar esta ou na próxima semana

“Já estão a ser feitos os trabalhos de limpeza do terreno, mas, com a presença dos arqueólogos, pensámos começar os trabalhos do arranque de construção ainda esta semana”, disse o presidente do FC Porto.

O dirigente lembrou que este foi um processo que se prologou nos últimos dois anos, mas apontou que “o sonho virou finalmente uma realidade, dando lugar a uma academia que vai orgulhar todos os portistas”.

“A partir de agora, e definitivamente, não pode haver dúvidas. Aqueles que disseram que este projeto era uma utopia e um chorrilho de mentiras, agora, se tiveram dignidade, só têm de pedir desculpa pelo que disseram”, disse Pinto da Costa.

O presidente do FC Porto falou numa obra “fundamental para o crescimento das equipas do clube”, descrevendo que o complexo terá três campos de futebol, um mini estádio para duas mil pessoas, que pode acolher jogos oficiais, um refeitório, um hotel e um posto médico.

“É um passo muito importante, mas, apesar de termos dificuldades de espaços para a nossa formação, temos conseguido apresentar jogadores que hoje dão cartas nas nossas equipas A e B. Os nossos rivais têm condições mais avançadas, mas, a partir de agora, vamos ter condições para albergar 140 atletas em simultâneo. As crianças e os jovens que queiram estar no FC Porto vão ter excelentes condições para estudar, treinar e jogar no nosso clube”, concluiu.

Estes 14 hectares adquiridos à Câmara da Maia para a construção da academia, juntam-se a outros nove que o clube já tinha garantindo, ficando o complexo com uma área total de 23 hectares para o clube desenvolver.

Pinto da Costa, que cumpre o 15.º mandato consecutivo como presidente do FC Porto, cargo que ocupa desde 1982, é o líder da Lista A às próximas eleições do clube, concorrendo com o ex-treinador do clube André Villas-Boas (Lista B) e Nuno Lobo (Lista C), derrotado no sufrágio de 2020.

As eleições dos órgãos sociais do FC Porto decorrem em 27 de abril, entre as 09:00 e as 20:00, no Estádio do Dragão, no Porto.

REGIÕES

MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Online há

em

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

LER MAIS

REGIÕES

OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Online há

em

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

LER MAIS

MAIS LIDAS