NACIONAL
MAIS 400 MIL MULHERES TERÃO ACESSO AO RASTREIO GRATUITO DO CANCRO DA MAMA
Mais 400 mil mulheres terão acesso, a partir de 2025, ao rastreio gratuito do cancro da mama, graças ao alargamento da idade para a sua realização aos 45 e 74 anos, estimou hoje a Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Mais 400 mil mulheres terão acesso, a partir de 2025, ao rastreio gratuito do cancro da mama, graças ao alargamento da idade para a sua realização aos 45 e 74 anos, estimou hoje a Liga Portuguesa Contra o Cancro.
A norma da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre o rastreio do cancro da mama, publicada na sexta-feira, define uma população elegível entre os 45 e os 74 anos, quando até agora se destinava a mulheres entre os 50 e os 69 anos, cumprindo as recomendações da União Europeia emitidas há cerca de dois anos.
Em declarações hoje à agência Lusa, o presidente da LPCC, instituição responsável pelo rastreio de base populacional nas regiões Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo, saudou esta medida e assegurou que a Liga tem uma estrutura montada que permitirá começar a chamar as mulheres no início de 2025.
“É uma estrutura muito complicada, não só em recursos humanos como em maquinaria, mas a Liga não tem qualquer problema em adaptar-se às novas situações. Portanto, vamos fazer isso com toda a calma, muito bem programado, e a partir de janeiro ou fevereiro (…) vamos começar a chamar as mulheres da melhor maneira, com uma calendarização adequada e correspondente aos anseios da população portuguesa”, disse Vítor Veloso.
Questionado se é necessário reforçar os meios, o oncologista afirmou que sim, porque serão mais cerca de 400 mulheres incluídas no programa de rastreio, mas sublinhou que a instituição sabe o que é preciso fazer, além de ter “uma reserva económica” que permite arcar com esta responsabilidade.
O presidente destacou ainda as “mais-valias nítidas” desta medida, defendida pela Liga, uma vez que os 45, 50 anos são “uma idade em que aparecem cada vez mais cancros”, e nas idades mais avançadas há um maior risco de ter a doença.
“Dizerem que a senhora tem 70 anos ou tem mais de 70 anos e não precisa de ter uma mamografia, por amor de Deus! Pelo contrário, as pessoas com mais de 70 anos é que precisam de fazer mamografias”, frisou.
Lamentou ainda que a LPCC, responsável “pelo rastreio de referência nacional, que tem a excelência e a qualidade de nível europeu”, não tenha sido ouvida para a elaboração das normas.
“Normalmente esta comissão de peritos não está no campo, não faz ideia nenhuma das dificuldades, nem das situações e, portanto, são muito teóricos”, considerou, defendendo que, pelo menos, devia ter incorporado membros da LPCC que estão no terreno e conhecem os problemas.
Vítor Veloso avançou que a LPCC vai “estudar devidamente todas as normas que saíram”, mas, por enquanto, não vai dar um parecer.
“Neste momento, não vamos dar um parecer, porque seria leviano da nossa parte, mas vamos estudar profundamente todas essas normas e vamos ver se concordamos com elas porque, por muitos peritos que haja, são peritos teóricos. Não há nada como andar no terreno no dia-a-dia, ver as dificuldades, os problemas, e nós sabemos como resolver e resolvemos bem”, sustentou.
Em Portugal, em 2020, foram diagnosticados 7.425 novos casos de cancro da mama em mulheres, dos quais 6.346 (78%) tinham 45 ou mais anos, 4.821 (65%) entre os 45 e os 74 anos e 1.525 (20%) 75 ou mais anos.
Em 2021, registaram-se 1.798 óbitos, dos quais 828 (46%) mulheres tinham entre os 45 e os 74 anos e 1.671 (93%) mais de 45 anos.
Os programas de rastreio de base populacional estão associados a diminuição do risco de morte por cancro da mama e do risco de diagnóstico de neoplasias mamárias avançadas, em mulheres assintomáticas, com idades entre os 50 e os 69 anos, refere a DGS.
Estão também associados a redução do risco de morte em mulheres assintomáticas (entre os 45 e os 49 anos), e poderão estar também ligados a uma redução do risco de morte em mulheres assintomáticas entre os 70 e os 74.
Segundo a DGS, não existe evidência científica sobre os benefícios ou riscos da continuação destes programas para pessoas com 74 ou mais anos.
NACIONAL
CCPJ: NOVOS ELEITOS APÓS MANDATO “IMPOPULAR” DE LICÍNIA GIRÃO
A Lista A elegeu esta quarta-feira quatro representantes dos jornalistas na Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), com 143 votos, tendo-se ainda registado 22 votos brancos.
A Lista A elegeu esta quarta-feira quatro representantes dos jornalistas na Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), com 143 votos, tendo-se ainda registado 22 votos brancos.
Em comunicado, a CCPJ divulgou terem sido eleitos para o exercício efetivo do mandato para o próximo triénio os jornalistas Alexandra Correia (Visão), Paulo Agostinho (Lusa), Mariana Oliveira (Público) e Alexandra Inácio (JN).
A Lista A, a única que se apresentou a votos e que conta com o apoio do Sindicato dos Jornalistas, avançou com várias linhas programáticas sob o mote: “Credibilidade do jornalismo / Independência dos jornalistas”.
“A lista A quer ser representativa da classe e é composta por jornalistas ligados a diversos órgãos de comunicação social, com percursos profissionais que refletem a diversidade dos meios e de diferentes grupos empresariais de comunicação social”, lê-se na apresentação da lista, que integrou jornalistas que se estreiam na CCPJ.
A eleição dos representantes dos jornalistas decorreu através de voto eletrónico, entre o dia 20 e esta quarta-feira, e presencialmente, ao longo desta quarta-feira.
As entidades empregadoras nomeiam mais quatro jornalistas para um plenário, que vai eleger o presidente do organismo.
Em outubro, três membros da CCPJ renunciaram aos cargos em divergência com a presidente do órgão, Licínia Girão, segundo exposições ao plenário da entidade a que a Lusa teve acesso.
Depois de Anabela Natário e Isabel Magalhães terem renunciado ao cargo em 24 de outubro, Miguel Alexandre Ganhão apresentou no final do mês de outubro do ano passado a renúncia após reunião do plenário da CCPJ.
Estes três membros foram eleitos pelos jornalistas para o plenário do órgão.
“Não podemos aceitar mais a má gestão da CCPJ nem fazer de conta que nada se passa neste organismo, onde tentámos sempre trilhar o caminho para o qual fomos eleitas pelos nossos pares” e “é precisamente em nome do respeito à instituição, de modo a prevenir o futuro, que nos propusemos explicar neste documento a nossa decisão”, afirmam Anabela Natário e Isabel Magalhães, numa exposição datada de 24 de outubro.
Por sua vez, Miguel Alexandre Ganhão considerou que “o mandato da CCPJ nos últimos tempos tem sido um enorme equívoco”, explicando as razões da sua renúncia.
“Como não se antevê que até ao fim do mandato desta CCPJ seja mudada a orientação desta comissão, e estando eu de acordo com muitos dos reparos feitos pelas vogais Anabela Natário e Isabel Magalhães, não me resta outra alternativa que não seja a renúncia ao meu mandato com efeitos imediatos”, rematou.
NACIONAL
POLÍCIA JUDICIÁRIA INVESTIGA CARTAS COM PÓ SUSPEITO ENVIADAS A VÁRIAS INSTITUIÇÕES
A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje que está a investigar, após um pedido da PSP, a origem de várias cartas com um pó suspeito no interior enviadas a instituições e órgãos de soberania.
A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje que está a investigar, após um pedido da PSP, a origem de várias cartas com um pó suspeito no interior enviadas a instituições e órgãos de soberania.
A PJ referiu em comunicado que “face aos factos, encontra-se a investigar, em estreita articulação com a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR), a origem dos vários subscritos enviados, com idêntica missiva e conteúdo”.
Fonte policial adiantou à Agência Lusa que as cartas foram enviadas à Assembleia da República, presidência do Conselho de Ministros, Campus XXI (a designação da nova sede do Governo), Ministério da Administração Interna e Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
“A investigação destina-se a identificar a origem e autoria das cartas, bem como a natureza da substância incluída nas mesmas”, adiantou a PJ no comunicado.
A direção nacional da PSP informou também em comunicado que “hoje, pelas 14:40, respondeu a diversas chamadas de remessa de envelopes suspeitos, designadamente para alguns órgãos de soberania e entidades públicas”.
A PSP adiantou que, através do Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo da Unidade Especial de Polícia e do Comando Metropolitano de Lisboa, “reagiu de imediato com equipas especializadas, treinadas e capacitadas para este tipo de ameaça, tendo tido a colaboração da Guarda Nacional Republicana, da Polícia Judiciária e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM)”.
Não houve danos materiais nem lesões pessoais a registar, sublinhou a PSP.
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