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NACIONAL

CRIME: MAIS DE 17% DAS DENÚNCIAS À PSP SÃO BURLAS

As situações de burla são as grandes responsáveis pelo aumento da criminalidade geral denunciada à PSP em 2023, representando 17,44%, e são responsáveis por prejuízos patrimoniais superiores a 110 milhões de euros, o triplo do verificado em 2022.

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As situações de burla são as grandes responsáveis pelo aumento da criminalidade geral denunciada à PSP em 2023, representando 17,44%, e são responsáveis por prejuízos patrimoniais superiores a 110 milhões de euros, o triplo do verificado em 2022.

Em comunicado, a Polícia de Segurança Pública (PSP) indica que o número total de burlas tem vindo a aumentar nos últimos anos, tendo sido registadas 46.836 em 2022 e 61.916 em 2023 ocorrências.

Em 2023 verificou-se um aumento de 21% do número de ocorrências com burlas em comparação com 2022, representando uma subida de 24,3% (15.080) do total de burlas denunciadas.

No comunicado, a PSP diz que “apesar do elevado número de denúncias de burlas, a taxa de detenções é diminuta, tendo em conta a dificuldade em detetar o suspeito em flagrante delito e proceder à sua detenção”, acrescentando tratar-se de uma “tipologia de crime bastante complexa de se investigar, dificultando a identificação de potenciais suspeitos e a sua consequente detenção”.

Em 2021 foram detidas 38 pessoas, em 2022 foram 58 e no ano passado 79, segundo os dados da polícia.

De acordo com a PSP, os idosos continuam a ser as vítimas preferenciais no que diz respeito à modalidade de atuação de forma presencial, mas nos últimos anos e acompanhando a evolução tecnológica, têm sido alvo pessoas de todas as faixas etárias.

Na nota, a PSP destaca que a “forma mais eficaz para se evitar ser vítima de um crime de burla é apostar na prevenção, suspeitando e duvidando de pessoas que não conhecemos, bem como de negócios que tragam dividendos demasiado avultados e de forma rápida”.

A PSP aconselha também as vítimas a denunciar as burlas às autoridade, pois só assim é possível dar início ao processo de investigação criminal.

Nesse sentido a PSP aconselha as pessoas a não fazer qualquer tipo de transferência de dinheiro para pessoas que anunciam na internet, sem que esteja certo de que o anunciante é legítimo, e a guardar todas as trocas de ’emails’, fotos e mensagens, caso o arrendamento não corra como acordado ou tenha sido vítima de burla.

Aconselha igualmente a não aceder a endereços enviados através de ’emails’ de outras plataformas para efetuar o negócio, a solicitar referências ou dados adicionais sobre os produtos à venda, os imóveis a arrendar ou genericamente o objeto do contrato e a pesquisar dados e contactos do anunciante.

No que diz respeito às burlas realizadas de forma presencial, a PSP aconselha as pessoas a contactar a polícia se for detetado algum movimento estranho no prédio ou bairro e a não abrir a porta se baterem a pedir informações a não facultar dados pessoais.

NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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NACIONAL

RELATÓRIO DE SEGURANÇA INTERNA DE 2024 SEM DADOS DE NACIONALIDADE E GÉNERO

O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.

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O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.

“O Relatório Anual de Segurança Interna 2024, encontra-se em fase de execução, não se prevendo alterações relativamente ao modelo e conteúdo. Deste modo, os dados respeitantes a crimes praticados por estrangeiros, vão continuar a poder ser consultados no capítulo relativo à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais”, refere o Sistema de Segurança Interna, numa resposta enviada à Lusa.

A 15 de janeiro, num debate quinzenal na Assembleia da República, o primeiro-ministro manifestou abertura a uma proposta do presidente da Iniciativa Liberal para que o Relatório Anual de Segurança Interna inclua no futuro dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género.

Na resolução entregue no parlamento, a IL defende que o RASI passe a divulgar a nacionalidade e o género dos criminosos e das vítimas, argumentando que esses dados contribuiriam para combater a desinformação.

O Sistema de Segurança Interna acrescenta ainda que “qualquer eventual alteração que este relatório possa vir a sofrer, apenas deverá ter lugar no próximo ano”.

O RASI, que reúne as estatísticas da criminalidade das forças e serviços de segurança, é da responsabilidade do Sistema de Segurança Interna e é entregue anualmente na Assembleia da República até 31 de março.

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