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NACIONAL

MANIFESTAÇÃO: POLÍCIAS E MILITARES DA GNR NÃO ‘DESARMAM’ ATÉ REIVINDICAÇÕES ATENDIDAS

O presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) afirmou hoje que os protestos das forças de Segurança vão continuar até haver uma resposta do Governo às reivindicações dos agentes.

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O presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) afirmou hoje que os protestos das forças de Segurança vão continuar até haver uma resposta do Governo às reivindicações dos agentes.

Paulo Rodrigues falava aos jornalistas junto ao Marquês de Pombal, em Lisboa, onde se concentram desde o final da manhã os polícias e os militares da GNR que se vão manifestar num percurso até à Assembleia da República.

Questionado sobre as grades de segurança [antimotim]e blocos de betão instalados pela polícia ao fundo da escadaria da assembleia, Paulo Rodrigues afirmou concordar com as mesmas, lançando ainda o desafio de serem mantidas no local.

“Acho que não é necessário, mas como polícia percebo perfeitamente o sentido de lá estarem e até sugiro que deixem ficar porque nós vamos continuar com as ações de protestos enquanto o Governo não atender as nossas reivindicações”, disse.

Na praça do Marquês de Pombal, ponto de encontro para o desfile até à Assembleia da República, pelas 13:45 já se encontravam centenas de polícias e militares vindos do Porto, Braga, Viana, Vila Real, Viseu e Algarve e largas centenas vestem as t-shirts brancas do Movimento Zero.

“Não tenho dúvidas de que vai ser uma grande manifestações. Sentimos, na PSP e na GNR, a grande vontade dos elementos em aderir ao protesto, até porque, a revolta tem crescido nos últimos anos”.

Entre as reivindicações da classe policial e militar da GNR está o pagamento do subsídio de risco, a atualização salarial e dos suplementos remuneratórios, e mais e melhor equipamento de proteção pessoal.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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