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NACIONAL

MARCELO PERGUNTOU E A FENPROF RESPONDEU: ‘ZERO’

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, quis hoje saber o ‘ponto de situação’ das negociações com os professores, disse o secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira, que adiantou ter respondido que é ‘zero’.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, quis hoje saber o “ponto de situação” das negociações com os professores, disse o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, que adiantou ter respondido que é “zero”.

Marcelo Rebelo de Sousa cruzou-se com Mário Nogueira à saída da sessão de abertura de uma conferência do Conselho Nacional de Educação (CNE), que decorre na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, e aproveitou o momento para pedir um “ponto de situação” nas negociações dos professores com o Governo sobre a recuperação do tempo de serviço congelado.

O Presidente da República saiu sem falar aos jornalistas. Foi Mário Nogueira que descreveu os pormenores sobre a breve conversa entre os dois.

“O senhor Presidente da República manifestou interesse em saber o ponto de situação. O ponto de situação é zero. Ou seja, o Governo de facto até agora não fez qualquer tipo de contacto, não iniciou qualquer tipo de negociação”, disse.

o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) não estranha a falta de iniciativa do Governo nesta matéria, até porque acha que ela demonstra um objetivo claro do executivo, que as recentes declarações do ministro da Educação no parlamento vieram clarificar.

Tiago Brandão Rodrigues, depois de questionado pelos deputados da comissão parlamentar de Educação e Ciência sobre o retomar das negociações, lembrou que o Orçamento do Estado para 2019, onde ficou inscrita uma norma que obriga a negociar a recuperação do tempo de serviço, “é válido todo o ano”.

“Isso no limite pode significar que este Governo tem na mente, e nós achamos que isto pode já ter-lhe passado pela cabeça, que, se calhar, se pudesse, chegava ao final desta legislatura, não fazia nada, deixava agora passar estes meses sem negociar, depois entrava no ‘modo eleições’ – que não é propriamente um momento de negociação, o Governo entra em gestão, a Assembleia da República já não reúne a partir de setembro – deixava passar para a próxima legislatura e aí fazia o que é o seu grande objetivo, que é acabar com a carreira docente”, disse Mário Nogueira.

O grande objetivo com a alteração do Estatuto da Carreira Docente, que Mário Nogueira diz ser o intuito do executivo, é passar os professores para a tabela remuneratória única da função pública, acabando, por exemplo, com os escalões de progressão específicos dos docentes.

“Este Governo, eventualmente pensando que poderá chegar à maioria absoluta, poderia achar que esse era um período sem oposição e conseguiria fazer isso. Para esse peditório não damos. Os professores têm direito à sua carreira. [….] Este Governo quer meter as unhas à carreira e nós não vamos deixar e, portanto, vamos exigir que a negociação vai ter que ter lugar ainda nesta legislatura, ainda neste Governo, até porque isso faz parte da declaração de compromisso”, disse Mário Nogueira.

Para já, e enquanto não chegam convocatórias para reuniões de negociação, os sindicatos garantem que não estão parados, à espera. Hoje e quarta-feira os professores têm na agenda reuniões com os grupos parlamentares do PS e PSD, têm a decorrer um abaixo-assinado “recordista de assinaturas de professores” a exigir a negociação e seguem-se plenários nas escolas para pôr à consideração dos docentes “todas as formas de luta”, sendo que serão adotadas as que reunirem maior consenso, se o Governo insistir em não negociar ou em negociar não contando na íntegra os nove anos, quatro meses e dois dias de tempo de serviço reclamados.

“Se o Governo empurrar para o final do ano letivo e o ano acabar de uma forma perturbada dizemos desde já a responsabilidade é total e completa do Governo, porque sabe que isto é algo que não é pacífico e, portanto, não deve ser abordado nos momentos sensíveis do ano letivo”, disse Mário Nogueira.

Se o final do ano será tranquilo nas escolas, isso será uma decisão do Governo, garantiu Mário Nogueira.

“Os professores, como é evidente, em defesa daquilo que é seu não vão desistir. Se tiver que ser aí tem que ser, mas pode não ser, ou seja, basta que o Governo queira”, disse.

LUSA

NACIONAL

FUNCIONÁRIOS JUDICIAIS VÃO CONTINUAR COM AS GREVES APÓS REUNIÃO COM O GOVERNO

O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Marçal, assegurou hoje que as greves nos tribunais “estão para ficar”, após uma reunião com a nova ministra da Justiça que não trouxe nada de novo.

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O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Marçal, assegurou hoje que as greves nos tribunais “estão para ficar”, após uma reunião com a nova ministra da Justiça que não trouxe nada de novo.

“Nada. Boa vontade, conhecimento da situação, a afirmação de que o Governo está empenhado em encontrar uma solução, mas a solução que nós apontamos – que é a tal solução de emergência e que se impõe para evitar o fecho de tribunais -, a senhora ministra disse que não tem ainda condições para assumir e ficou por designar uma próxima reunião de trabalho, que não tem data. Levar-nos-á a manter efetivamente a nossa luta”, afirmou.

António Marçal falava aos jornalistas à saída da primeira reunião no Ministério da Justiça, em Lisboa, com a nova titular da pasta, Rita Júdice, e mostrou-se descontente com a falta de respostas para os problemas imediatos desta classe profissional, que há mais de um ano tem efetuado diversas greves e que causaram o adiamento de milhares de diligências e atos processuais.

“As greves estão para ficar enquanto o Governo quiser”, reiterou o presidente do SFJ, continuando: “Nós manteremos as formas de luta até haver não uma alteração do discurso, mas uma alteração da prática. É isso que nós assumimos. Estamos disponíveis para ser parte da solução, para encontrar soluções que sirvam não só os interesses dos trabalhadores, mas os interesses do país e para que a justiça funcione melhor. Mas isso significa que da parte do poder político tem de haver uma ação concreta”.

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NACIONAL

TRANSPLANTE PULMONAR JÁ SALVOU A VIDA A 400 PACIENTES EM PORTUGAL

Os novos pulmões de Paulo Fradão foram transplantados há sete anos no Hospital Santa Marta, dando-lhe “uma segunda vida”, tal como aos 400 doentes que, desde 2001, foram submetidos a esta intervenção que os livrou da morte iminente.

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Os novos pulmões de Paulo Fradão foram transplantados há sete anos no Hospital Santa Marta, dando-lhe “uma segunda vida”, tal como aos 400 doentes que, desde 2001, foram submetidos a esta intervenção que os livrou da morte iminente.

“Eu tive o privilégio de ter uma segunda vida. Acho que pouca gente tem o privilégio de poder dizer isso, mas eu digo”, afirmou orgulhoso à agência Lusa no dia em que a Unidade Local de Saúde São José — Hospital Santa Marta assinala numa cerimónia, em Lisboa, os 400 transplantes pulmonares em Portugal.

Aos 37 anos, Paulo Fradão foi diagnosticado com doença pulmonar obstrutiva crónica e bronquiectasia (uma dilatação anormal e irreversível dos brônquios) que o levaram em 1998 a uma consulta no Hospital Egas Moniz, onde a médica lhe disse que o seu problema só se resolveria com um transplante dos dois pulmões.

Na altura, a maior parte dos transplantes eram feitos na Galiza, em Espanha. Paulo foi fazendo fisioterapia, esteve algumas vezes internado, até que, em 2005, a doença agravou-se de “uma forma brutal” e passou a usar oxigénio 24 horas por dia.

“De consulta em consulta, de infeção em infeção”, foi conseguindo manter-se e ao fim de 12 anos a usar oxigénio a pneumologista que o acompanhava disse-lhe que era “a altura ideal” para o propor para transplante.

“Disse-me que já se faziam em Portugal com algum sucesso no Hospital de Santa Marta”, a única instituição que realiza transplante pulmonar em Portugal.

Esteve três anos em lista de espera, sendo que no segundo ano, mais precisamente no dia 30 de agosto de 2016, recebeu uma chamada da mulher a dizer: “Ligaram do Santa Marta e acho que têm os pulmões para ti”.

“Fiquei muito nervoso porque tinha muita ansiedade, muito medo de ser transplantado”, o que acabou por não acontecer naquele dia porque tinha estado “numa patuscada” e exagerou “um bocadinho mais na cerveja”.

O transplante dos dois pulmões acabou por acontecer no ano seguinte, no dia 31 de maio, com Paulo já mentalizado que teria de “enfrentar o transplante”.

Paulo Fradão disse que está reformado, mas tem “uma vida superativa: Brinco, faço natação, faço caminhadas diariamente, menos ao domingo, desde o dia em que tive alta do hospital”.

O coordenador da Unidade de Cirurgia Torácica do Hospital de Santa Marta, Paulo Calvinho, disse à Lusa que os 400 transplantes pulmonares realizados em Portugal representam “a maturidade de um programa e a maturidade de uma prática”.

“Não estamos a comemorar os 400 [transplantes], estamos a comemorar na realidade toda uma história”, disse o cirurgião torácico que, juntamente com a pneumologista Luísa Semedo, dirige a Unidade de Transplantação Pulmonar.

Paulo Calvinho recordou que o primeiro transplante cardiopulmonar foi realizado em Portugal, em 1991, pelo médico Rui Bento. Houve depois um interregno e, em 2001, o médico Henrique Vaz velho fez o primeiro transplante pulmonar.

Em 2007, o cirurgião cardiotorácico José Fragata e o especialista Fernando Martelo reorganizaram o programa de transplante pulmonar no sentido de dar-lhe “a consistência e a profissionalização que é necessário num programa desta exigência”.

Segundo Paulo Calvinho, foi a partir desta data que “o programa tem vindo a crescer de forma sistemática e consistente”, estando o centro a fazer neste momento cerca de 40 transplantes por ano, atingindo o máximo em 2023, com 44 transplantes.

Entre os 400 doentes transplantados, em que o mais novo tinha 13 anos e o mais velho 70 anos, estão três casos de pacientes que não tinham histórico de doença pulmonar, mas que a covid-19 lhes estragou os pulmões e tiveram que fazer transplante, disse o especialista.

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