O Marítimo regressou hoje aos triunfos, seis jornadas depois, ao vencer na receção ao Gil Vicente por 2-1, no jogo de abertura da 27.ª jornada da I Liga de futebol.
Os gilistas, que somaram o quarto encontro consecutivo sem vencer e terceira derrota seguida, até começaram melhor e adiantaram-se logo aos oito minutos, através do búlgaro Kraev, que beneficiou de um erro da defensiva contrária, e falharam a hipótese de igualar aos 85, quando Charles defendeu uma grande penalidade de Sandro Lima.
Pelo meio, o Marítimo protagonizou a reviravolta no marcador, ainda na primeira parte, com golos de Rodrigo Pinho, aos 30 minutos, e de Rodrigão, este na própria baliza, aos 45+3.
Com esta vitória, o Marítimo reforçou para já o 15.º lugar, agora com 28 pontos, mais oito do que o Portimonense, primeira equipa abaixo da linha de despromoção, enquanto a equipa de Barcelos ocupa o 11.º lugar, com 30.
Os golos do jogo surgiram na primeira parte. A formação gilista adiantou-se graças a Kraev, aos oito minutos, mas viu Rodrigo Pinho (30) e um autogolo do defesa Rodrigão (45+3) virar o resultado, desperdiçando a possibilidade de empatar aos 85, através de uma grande penalidade convertida por Sandro Lima e que Charles defendeu.
Os madeirenses colocaram um ponto final numa série de cinco jogos sem vencer e passam a somar 28 pontos, oito acima da zona de despromoção, mantendo a 15.ª posição. Já a formação de Barcelos leva três desaires consecutivos nos três jogos após a retoma do campeonato, suspenso pela pandemia de covid-19, e continua com 30 pontos.
Nos instantes iniciais, em que as equipas procuravam começar a impor o seu jogo, os visitantes inauguraram o marcador aos oito minutos, quando o internacional búlgaro Kraev aproveitou um corte incompleto de René Santos e uma falha de comunicação dos jogadores do Marítimo para apontar o seu quinto golo na Liga através de um remate colocado.
Os madeirenses conseguiram reagir e, entre os 16 e os 18 minutos, ameaçaram a baliza adversária por três vezes, sempre sem sucesso, nas duas tentativas de Correa e uma de Xadas.
A falta de sorte maritimista foi quebrada à meia hora de jogo por Rodrigo Pinho, que estava no sítio certo para empatar, de recarga, após defesa de Denis ao cabeceamento de Joel Tagueu.
O Marítimo continuou por cima da partida e a dar trabalho a Denis, embora o guardião brasileiro apanhasse um susto no remate de Rodrigo Pinho, aos 39 minutos, pois, mesmo defendendo, viu a bola passar muito perto do poste.
A reviravolta acabou mesmo por acontecer no terceiro e último minuto de compensação da primeira parte, na sequência de um canto de Xadas, em que Denis desviou, mas a bola embateu em Rodrigão, tendo o defesa-central do Gil Vicente acabado por fazer autogolo.
Mesmo em vantagem, o Marítimo entrou no segundo tempo com o ‘pé ainda no acelerador’ e viu o guarda-redes gilista levar a melhor sobre Joel por duas vezes, aos 50 e 56 minutos, em jogadas bem construídas por Xadas e Correa.
À medida que o jogo se foi aproximando do fim, passou a ser mais jogado no meio-campo ‘verde rubro’, mas o Gil revelou sérias dificuldades em transpor a organização da equipa madeirense, que procurava também uma transição rápida para tentar selar a partida.
A única oportunidade dos pupilos de Vítor Oliveira na segunda parte foi uma grande penalidade, assinalada por João Bento aos 84 minutos, por falta de Charles sobre Sandro Lima, mas o guarda-redes do Marítimo travou o ‘castigo máximo’ do avançado gilista com as pernas.
Os insulares conseguiram segurar a vantagem mínima e, após o apito final, dedicaram a vitória ao jogador Rúben Ferreira, que sofreu uma rutura do tendão de Aquiles na ronda anterior (derrota por 1-0 com FC Porto) e será operado na terça-feira, devendo falhar o resto da temporada.