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MARVÃO: METEOROLOGIA AFECTOU A PRODUÇÃO DE CASTANHA

O tempo seco está a prejudicar a produção e a qualidade da castanha na zona de Marvão, no Alto Alentejo, além de se verificar uma escassa procura por parte dos consumidores, lamentaram hoje os produtores.

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O tempo seco está a prejudicar a produção e a qualidade da castanha na zona de Marvão, no Alto Alentejo, além de se verificar uma escassa procura por parte dos consumidores, lamentaram hoje os produtores.

“Este ano está complicado, não choveu. A castanha que está a cair dos ouriços (cápsulas onde se encontra a castanha) vem seca”, disse hoje à agência Lusa o produtor e empresário José Mário.

O microclima da Serra de São Mamede, propício à produção de castanha, já levou a que as entidades que tutelam o setor considerassem a castanha de Marvão como de “origem protegida”.

Numa zona do distrito de Portalegre onde predominam nos campos as espécies Bária e Clarinha, o mesmo produtor lamentou haver “pouca procura” por parte dos consumidores em adquirir este fruto.

“As temperaturas também não têm estado a ajudar, estão altas. Ao não estar frio não puxa a comer castanhas”, observou.

Receando que a castanha ainda por apanhar seja “mais miúda”, com “pouco calibre”, José Mário referiu que o produto está atualmente a ser comercializado a cerca de um euro por quilo.

Apesar do cenário negativo, o empresário afirmou que os produtores da zona vão assegurar o fornecimento na Feira da Castanha de Marvão, que vai decorrer nos dias 09 e 10 de novembro.

Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara de Marvão, Luís Vitorino, mostrou-se igualmente preocupado com a situação em que vive o setor na região, explicando que estão a ser desenvolvidos vários trabalhos para encontrar uma solução para o problema.

“Estamos a fazer um grande esforço para que esta fileira perdure no tempo. Nós temos um grande problema que são as alterações climáticas e os castanheiros a sul do Tejo começam sentir isso”, disse.

No entanto, avançou o autarca, o município está a realizar trabalhos no terreno com outras espécies para “tentar perceber” se, além das espécies Bária e Clarinha, poderão ser implementadas outras variedades na região.

O município de Marvão adquiriu aos produtores locais cinco toneladas de castanha e 1.500 litros de vinho para assegurar a realização da 36.ª Feira da Castanha – Festa do Castanheiro.

O certame apresenta-se como a “grande mostra” de produtos locais e regionais, com dezenas de pontos de venda, onde os visitantes podem encontrar também produtos hortícolas, frutos secos, enchidos, queijos, vinhos, licores, azeite, compotas ou doces caseiros.

Pelas ruas da vila histórica, vão estar espalhados vários magustos onde os visitantes poderão saborear as castanhas assadas e os vinhos produzidos na região.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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