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MATOSINHOS: AUTARQUIA ‘LANÇA’ CINCO NOVAS LINHAS DE AUTOCARRO

A Câmara Municipal de Matosinhos vai ter, a partir de 1 de novembro, cinco novas linhas de autocarros para corrigir assimetrias, reforçar o serviço e melhorar a ligação aos municípios vizinhos, disse esta terça-feira o vereador da Mobilidade e Transportes.

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A Câmara Municipal de Matosinhos vai ter, a partir de 1 de novembro, cinco novas linhas de autocarros para corrigir assimetrias, reforçar o serviço e melhorar a ligação aos municípios vizinhos, disse esta terça-feira o vereador da Mobilidade e Transportes.

“Estas cinco novas linhas significam mais 105 quilómetros de cobertura de rede, mais 140 locais de embarque e desembarque, mais 120 viagens diárias e mais 1.300 quilómetros percorridos todos os dias”, afirmou José Pedro Rodrigues.

A criação destas linhas está explanada na proposta “Imposição de Obrigações de Serviço Público de Transporte” aprovada, por unanimidade, na reunião pública do executivo municipal.

Falando no “maior aumento” da rede de transportes públicos no concelho, do distrito do Porto, nos últimos 30 anos, o vereador contou que o objetivo é levar autocarros a zonas que “há décadas não veem um autocarro”, cobrir todas as zonas carenciadas identificadas, corrigir assimetrias existentes no território, reforçar o serviço no norte e no centro e melhorar a ligação aos municípios vizinhos.

Esta operação vai implicar um investimento de 300 mil euros por parte da autarquia, contou.

Para acompanhar este crescimento de linhas, a operadora de transportes públicos de Matosinhos — a ViaMove, através da operacionalização da rede Maré — vai ter de adquirir “pelo menos mais 15” autocarros, adiantou.

José Pedro Rodrigues referiu que duas das cinco novas linhas vão suprir a falta de serviço de transporte em Lavra, Perafita e Santa Cruz do Bispo com uma delas a ligar a Praia de Angeiras ao Mar Shopping e outra a Praia de Angeiras a Vilar do Pinheiro (estação de metro).

“Igualmente a ligação de Matosinhos/Lavra à Maia sairá reforçada com uma nova linha cujo trajeto liga a zona da Agudela ao metro no Aeroporto Francisco Sá Carneiro [na Maia]”, sublinhou.

A quarta nova linha vai permitir a ligação desde o aeroporto à estação do metro em Ramalde, no Porto, ressalvou.

O vereador comunista disse tratar-se da nova linha com maior extensão — 16,2 quilómetros no trajeto de ida e 14,2 quilómetros no de volta — que vai criar um eixo de atravessamento do concelho no sentido norte/sul, nomeadamente através da ligação de várias das zonas referenciadas como áreas com falta de serviço de transporte público ou sem serviço.

Uma outra linha que entrará em funcionamento fará o trajeto da estação de metro da Senhora da Hora à Exponor, cruzando zonas de serviços e equipamentos, nomeadamente parques de estacionamento, facilitando o uso combinado do automóvel e transporte público, frisou.

José Pedro Rodrigues revelou estarem a ser feitas alterações na linha 128, que liga o Centro Lionesa, em Matosinhos, à estação da Casa da Música, no Porto, para servir a população de São Mamede de Infesta.

“Com esta medida damos um contributo significativo às populações na gestão do seu dia-a-dia”, concluiu.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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