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MATOSINHOS: CINCO MORTOS NO LAR DO COMÉRCIO – COVID-19

Lar de Comércio, no concelho de Matosinhos, disse hoje que mais dois utentes contaminados morreram, passando para um total de cinco, mas adiantou que permanecem dúvidas quanto às causas da sua morte, dado sofrerem de outras patologias graves.

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Lar de Comércio, no concelho de Matosinhos, disse hoje que mais dois utentes contaminados morreram, passando para um total de cinco, mas adiantou que permanecem dúvidas quanto às causas da sua morte, dado sofrerem de outras patologias graves.

Na terça-feira, questionado pela Lusa, aquele lar da terceira idade adiantava que desde que havia sido detetado o primeiro caso, a 12 de abril, registavam-se três mortes e 26 utentes infetados.

Num novo balanço feito hoje, aquele lar da terceira idade, revela que, de momento, há cinco mortes a registar, “sendo que destas, três foram confirmadas por covid-19”.

Nas restantes, apesar de se tratar de pessoas infetadas com o coronavírus, subsistem ainda dúvidas “em face do quadro de patologias graves associadas de que estes utentes padeciam, nomeadamente uma por doença oncológica e outro por insuficiência cardíaca/respiratória crónica”, assinala a instituição.

Quanto ao número de infetados, o lar contabiliza agora 21 utentes infetados, menos cinco dos que eram apontados na terça-feira.

A instituição informa que terminou hoje, às 17:00, o rastreio aos utentes do lar, cujos testes foram realizados pela Delegação de Saúde local e na Unidade Móvel disponibilizada pela Câmara Municipal de Matosinhos. Já os funcionários foram testados no Hospital Pedro Hispano.

O número de casos confirmados entre profissionais é, até ao momento, de sete, entre os quais uma enfermeira. Segundo o lar, em isolamento profilático, por indicação do delegado de Saúde de Matosinhos, estão três enfermeiros.

No comunicado, o Lar do Comércio salienta que está a trabalhar “em condições muito limitadas”, uma vez que dos 144 funcionários, apenas 96 se encontram no exercício das suas funções, para um universo de 205 utentes no lar e 38 em apoio domiciliário e informa que, ao abrigo da medida do reforço social de apoio à COVID 19, do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), na quinta-feira, recebe 13 colaboradores indiferenciadas.

A instituição, revelou hoje o delegado de saúde de Matosinhos, Jaime Baptista, em resposta á Lusa, vai ser alvo de uma nova vistoria para avaliar se estão a ser cumpridas as medidas de segurança para evitar novos contágios.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 179 mil mortos e infetou mais de 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Em Portugal, morreram 785 pessoas das 21.982 registadas como infetadas, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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