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MATOSINHOS: EMPRESAS LOCAIS JÁ PODEM CANDIDATAR-SE A APOIOS

A Câmara Municipal de Matosinhos abriu hoje as candidaturas ao Fundo de Emergência Municipal para as empresas do concelho, incentivando, assim, a manutenção de postos de trabalho, anunciou à Lusa.

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A Câmara Municipal de Matosinhos abriu hoje as candidaturas ao Fundo de Emergência Municipal para as empresas do concelho, incentivando, assim, a manutenção de postos de trabalho, anunciou à Lusa.

Com a atribuição de um subsídio, a autarquia, liderada por Luísa Salgueiro, quer incentivar a manutenção de postos de trabalho das microempresas e a reabertura dos estabelecimentos, em particular das pequenas empresas de comércio, restaurantes (e similares) e prestadores de serviços pessoais que estiveram encerrados no período de confinamento para mitigação da pandemia da covid-19 e, cujo volume de faturação regular, não permite acomodar “um choque desta natureza”.

Este subsídio, a fundo perdido, é atribuído em função do número de trabalhadores, explicou, numa informação enviada à Lusa.

“Assim, as empresas que tenham até três trabalhadores, inclusive, e até 100 mil euros de volume de negócios recebem 1.016 euros, o correspondente a 80% de dois salários mínimos e as que tenham mais de quatro trabalhadores e até 150 mil euros de volume de negócios recebem 1.270 euros, o equivalente a dois salários mínimos”, adiantou.

Este mecanismo dirige-se a microempresas em nome individual ou sociedades comerciais proprietárias de estabelecimentos abertos ao público, no concelho de Matosinhos, forçadas – por lei ou ato administrativo – ao encerramento ou suspensão da atividade em virtude da declaração do estado de emergência, nomeadamente atividades de restauração (e similares), comércio de bens a retalho e prestação de serviços e que tenham sofrido uma redução no volume de faturação decorrente dessa situação, reforçou.

Assim, as empresas que, em virtude do encerramento ou suspensão da atividade, tenham sofrido uma redução no volume de negócios relativamente ao período homólogo do ano económico passado ou, no caso de empresas novas, relativamente à média dos três meses anteriores à primeira declaração do estado de emergência, podem candidatar-se a este subsídio, acrescentou.

De acordo com o regulamento, disponível na página da autarquia, as empresas ficam obrigadas a manter atividade e os postos de trabalho até ao final do ano.

Portugal contabiliza 1.184 mortos associados à covid-19 em 28.319 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

Relativamente ao dia anterior, há mais 9 mortos (+0,8%) e mais 187 casos de infeção (+0,7%).

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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