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MATOSINHOS INVESTE 20 MILHÕES NO CORREDOR VERDE DO LEÇA

A Câmara de Matosinhos vai investir 19,7 milhões de euros na construção do Corredor Verde do Rio Leça, numa extensão de 18 quilómetros, lançando hoje o concurso público internacional para a construção da primeira das três fases da empreitada.

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A Câmara de Matosinhos vai investir 19,7 milhões de euros na construção do Corredor Verde do Rio Leça, numa extensão de 18 quilómetros, lançando hoje o concurso público internacional para a construção da primeira das três fases da empreitada.

Destes 19,7 milhões de euros – financiados a 85% por fundos comunitários -, 900 mil euros são para a aquisição de terrenos, revelou hoje o vereador do Ambiente, Correia Pinto, numa cerimónia pública nos paços do concelho.

Quanto à conclusão total deste projeto, que envolve três fases, o autarca não arriscou adiantar datas.

“Estivemos de costas voltadas para o rio Leça durante décadas, de tal forma que o transformámos num curso de água que nos envergonha a todos”, disse.

Esta primeira fase de construção, cujo concurso público internacional foi lançado hoje, corresponde ao troço entre ponte de Moreira e ponte da Pedra (incluindo ligação a Picoutos), tem uma extensão de cerca de 6,9 quilómetros e um investimento de 7,2 milhões de euros, revelou.

Esta empreitada implica a construção de quatro pontes pedonais para o atravessamento do rio, exclusivamente para peões e bicicletas, e sete passadiços.

Correia Pinto adiantou que esta obra deverá iniciar em setembro e prolongar-se por 18 meses, devendo estar concluída em fevereiro de 2021.

“Durante esse período é suposto que outras fases venham a ser lançadas a concurso”, acrescentou.

Falando num maior contacto com a natureza proporcionado às pessoas e numa valorização do património, o vereador do Ambiente salientou que a obra está pensada como sendo uma “nova oportunidade de mobilidade”, tendo interligações a linhas de metro e autocarro.

Além disso, o projeto integra várias medidas de conservação da rede hidrográfica em conjunto com outros municípios, nomeadamente Santo Tirso, Valongo e Maia, no âmbito de um protocolo celebrado no contexto da Área Metropolitana do Porto (AMP) que prevê a elaboração de um plano com as informações, metodologias, estratégias e princípios de ação intermunicipais para as intervenções ao longo do rio, explicou.

Por seu lado, a arquiteta do projeto, Laura Roldão, sublinhou que este Corredor Verde do Leça é um espaço público para ser usado por todas as pessoas da AMP, sendo o objetivo requalificar o rio e o território, preservar a sua biodiversidade, manter o seu património, valores culturais e identidade.

Neste primeiro troço vão ser plantadas 820 árvores para oferecer zonas de sombra e de recreio, revelou.

Além das quatro pontes que vão ser construídas neste percurso, as outras cinco já existentes vão ser requalificadas, sustentou.

Já o engenheiro do Ambiente Pedro Teiga revelou que ao longo do corredor verde ecológico será feita a estabilização dos pontos de corrosão, plantação de árvores autóctones, contenção de espécies exóticas e invasoras e cortes de limpeza.

Na fotografia, Luísa Salgueiro, Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos.

LUSA

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LISBOA: AUTARQUIA “PREOCUPADA” COM O AUMENTO DE SEM-ABRIGO EM ARROIOS

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

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A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

Em reunião pública do executivo municipal, o voto foi apresentado pela vereadora do Bloco de Esquerda (BE), Beatriz Gomes Dias, e foi aprovado por unanimidade.

Entre as pessoas em situação de sem-abrigo a pernoitar no largo da Igreja dos Anjos, a vereadora do BE destacou a existência de 30 migrantes timorenses, lembrando a proposta que apresentou e que foi aprovada para a criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência de cidadãos timorenses, através de uma resposta nas áreas de habitação, trabalho, saúde e educação.

Apresentada há mais de um ano, essa proposta foi aprovada em fevereiro, com sete votos contra da liderança PSD/CDS-PP e 10 votos a favor, nomeadamente três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

Nessa altura, a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais, Sofia Athayde (CDS-PP), justificou o voto contra a proposta do BE com o apoio dado pelo município aos cidadãos timorenses através do centro de acolhimento de emergência na freguesia lisboeta de Campolide, criado em março de 2022 para acolher refugiados ucranianos e que encerrou em 30 setembro de 2023.

Sofia Athayde disse que foram apoiadas “172 pessoas” no centro de acolhimento de emergência de Campolide, foi feito um ponto de situação passado três meses e foi registado “97% de sucesso de automatizados”, referindo que as equipas estão a acompanhar 15 cidadãos timorenses que estão a pernoitar na Praça da Figueira e nove na Praça do Martim Moniz, no sentido de os integrar.

No voto de preocupação apresentado esta quarta-feira, o BE reforçou que “continua válida” a proposta de criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência “ITA HOTU HAMUTUK – todos juntos”, para apoio e acompanhamento das pessoas timorenses que chegaram nos últimos meses à cidade de Lisboa, através da disponibilização de condições de habitação, trabalho, saúde e educação.

Além disso, o voto alerta para obstáculos que os cidadãos estrangeiros enfrentam para a regularização em Portugal, inclusive devido à decisão da Junta de Freguesia de Arroios de exigir um título de autorização de residência válido (arrendamento ou compra de casa) para emitir atestados de residência.

No âmbito da votação, o vereador do PCP João Ferreira disse que à câmara se pede mais do que manifestar preocupação e defendeu que esta situação “carece de uma intervenção social”, pelo que o município deve intervir “o mais rapidamente possível”.

Acompanhando a preocupação, o presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), deixou um voto de louvor ao trabalho que está a ser feito todos os dias na resposta às pessoas em situação de sem-abrigo, sublinhando que “a preocupação é de todos”.

A vereadora do BE reforçou que a câmara tem de concretizar a proposta de criação de um programa municipal para dar resposta às “pessoas timorenses que se encontravam em situação de sem-abrigo em outubro de 2022 e que continuam a encontrar-se em situação de sem-abrigo agora em março de 2024”.

Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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REGIÃO OESTE INTEGRADA NA REDE MUNDIAL DE GEOPARQUES DA UNESCO

A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

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A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

O Geoparque Oeste passa a ser o sexto em Portugal e um dos 213 em todo o mundo.

Em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) destaca a costa marítima da região Oeste, com 15 quilómetros de praias, arribas compostas por camadas geológicas com 230 milhões de anos e as tradições ligadas à pesca.

A UNESCO faz ainda referência ao património paleontológico, com mais de 180 jazidas, nas quais foram descobertas 12 espécies e dois dos 12 ninhos fossilizados com embriões de dinossauro existentes em todo o mundo.

“É a primeira pedra de um legado para as futuras gerações, pois passarão a olhar para o seu património natural e local como algo de excecional e único,” afirma João Serra, representante do município da Lourinhã na direção da associação, citado numa nota de imprensa da Associação Geoparque Oeste.

Também citado na nota, o coordenador executivo do Geoparque Oeste, Miguel Reis Silva, sublinha que a candidatura faz parte da estratégia de desenvolvimento regional alicerçada na geologia, na biodiversidade, na história, na preservação e promoção das tradições e dos costumes que constituem a identidade da região.

A UNESCO designou esta quarta-feira 18 novos geoparques localizados no Brasil, China, Croácia, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Polónia, Portugal e Espanha, entre os quais o Geoparque Oeste.

O Geoparque Oeste é gerido pela AGEO — Associação Geoparque Oeste, constituída em 2018 pelos municípios do Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras.

Em 2020, a equipa técnica iniciou a investigação de sítios, atividades e programas turísticos que fundamentaram a candidatura apresentada formalmente em 2022 à Rede Mundial de Geoparques.

Além do Geoparque, o Oeste possui outras chancelas da UNESCO: as Berlengas — Reserva da Biosfera, Caldas da Rainha — Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares, o Mosteiro de Alcobaça – Património Mundial da UNESCO e Óbidos Cidade Criativa da Literatura.

A região Oeste integra os concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral (distrito de Leiria), Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Alenquer e Arruda dos Vinhos (distrito de Lisboa).

A Rede de Geoparques Mundiais da Unesco foi criada em 2004 e conta atualmente com 213 geoparques distribuídos por 48 países do mundo.

Em Portugal, o Oeste junta-se a mais cinco geoparques: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Serra da Estrela.

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