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MATOSINHOS: LAR DO COMÉRCIO QUER MONTAR HOSPITAL DE CAMPANHA

O Lar do Comércio, em Matosinhos, que já regista 19 mortes pela covid-19, quer montar um hospital de campanha na creche/jardim-de-infância, testar todos os idosos e funcionários e desinfetar todo o edifício, adiantou hoje à Lusa fonte da direção.

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O Lar do Comércio, em Matosinhos, que já regista 19 mortes pela covid-19, quer montar um hospital de campanha na creche/jardim-de-infância, testar todos os idosos e funcionários e desinfetar todo o edifício, adiantou hoje à Lusa fonte da direção.

Na terça-feira, a instituição entregou à Câmara Municipal de Matosinhos, no distrito do Porto, e às autoridades de saúde um plano de mobilização interna para separar utentes infetados de não infetados, plano que já obteve o aval do delegado de saúde, revelou a mesma fonte.

Contudo, para colocar em prática o plano a instituição precisa da colaboração das entidades e autoridades porque, realçou a fonte, é uma “operação complexa e um investimento avultadíssimo”.

Uma das soluções apresentadas pelo Lar do Comércio, e exposta no plano, passa pela criação de um hospital de campanha na creche/jardim-de-infância, edifício situado a cerca de 100 metros do lar, mas para tal necessita da concordância da Segurança Social para esta “transformação”.

A fonte explicou que a creche/jardim-de-infância é de piso térreo, tendo “excelentes condições” para ser um “espaço covid-19” e acolher os utentes que testarem positivo.

Os utentes que testarem negativo ficarão numa das duas alas do lar, enquanto a outra é desinfetada e higienizada, sublinhou.

Além da criação de um “espaço covid-19” e da higienização do edifício principal, a instituição pretende testar todos os utentes e funcionários por questões de segurança, salientou.

“O objetivo é que o lar fique absolutamente seguro, sem qualquer hipótese de contágio”, frisou a fonte.

Neste momento, a instituição tem uma equipa multidisciplinar com cerca de 100 médicos, enfermeiros e auxiliares técnicos, ressalvou a fonte, destacando estar a fazer um “esforço enorme” porque sendo uma Estrutura Residencial para Idosos (ERPI) não tem “obrigação nenhuma” de ser uma unidade de saúde.

Os contactos com os familiares dos utentes estão a ser normalizados a “pouco e pouco”, garantiu.

O Lar do Comércio, com cerca de 200 utentes, conta com 19 mortes, 85 utentes infetados, dos quais 73 no lar e 12 hospitalizados e uma recuperação, uma idosa de 88 anos.

Portugal contabiliza 1.089 mortos associados à covid-19 em 26.182 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia divulgado hoje.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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