REGIÕES
MATOSINHOS: LAR DO COMÉRCIO SOMA MAIS UM MORTO POR COVID-19
O Lar do Comércio de Matosinhos somou hoje mais uma morte por covid-19 no mesmo dia em que o número de infetados subiu de 85 para 90, disse à Lusa fonte da Unidade de Saúde Local (ULS).
O Lar do Comércio de Matosinhos somou hoje mais uma morte por covid-19 no mesmo dia em que o número de infetados subiu de 85 para 90, disse à Lusa fonte da Unidade de Saúde Local (ULS).
Sem revelar a idade nem o género de mais uma vítima mortal do novo coronavírus naquela instituição, a fonte da ULS confirmou, contudo, que a morte ocorreu no Lar do Comércio de Matosinhos.
Acrescentou a fonte ter, também, o “número de infetados subido de 85 para 90”.
Para além do óbito hoje registado, acrescentou a fonte, “quatro dos doentes foram conduzidos à ULS para serem reavaliados”, depois de “todos os infetados terem sido avaliados hoje, no lar, por equipas médicas da ULS”.
O vereador da Proteção Civil da Câmara de Matosinhos, José Pedro Rodrigues, revelou na segunda-feira à Lusa que, “além dos 60 utentes positivos, havia 25 trabalhadores da instituição infetados”, não divulgando, contudo, o número de mortos por covid-19 no Lar do Comércio de Matosinhos.
Também contactada pela Lusa, fonte da instituição não adiantou números atualizados depois de, na sexta-feira, ter dado conta de quatro mortes por covid-19 e duas por causas então indeterminadas.
No domingo, os Bombeiros de Matosinhos, Unidade de Saúde Pública e Segurança Social procederam à separação dos utentes contagiados dos restantes, numa resposta a um pedido de auxílio dos próprios responsáveis da instituição.
Também no domingo, a assessora do Lar do Comércio anunciou a sua demissão do cargo, alegando ter havido “clara omissão, grave, de factos e números de infetados e mortes pela Covid 19, pela direção da instituição”.
Na sexta-feira anterior, Pedro Rodrigues admitira “um cenário de intervenção musculada” depois de se confirmar que “não tinham sido corrigidas falhas identificadas na semana anterior pelas autoridades de saúde”.
O lar foi já vistoriado pelas autoridades de saúde várias vezes, a última das quais no sábado, com o objetivo de avaliar medidas corretivas propostas em face da verificação do incumprimento das normas de seguranças, higienização e segregação dos utentes.
No mesmo dia, iniciaram funções no lar 17 trabalhadores destacados pela Segurança Social, no sentido de ajudar a corrigir as anomalias detetadas, mas havia défice persistente de pessoal, com 60 dos mais de 100 funcionários de ‘baixa’, segundo fonte da instituição.
A 21 de abril, à Lusa, a instituição reagiu à acusação de “omitir informação aos familiares dos idosos e de não cumprir os procedimentos de segurança para evitar o contágio”, considerando-as “difamatórias”.
A instituição, que conta atualmente com cerca de 240 residentes, para além dos utentes de Apoio Domiciliário e Centro de Dia – agora convertido também em serviço de apoio domiciliário -, argumentou então que “receber pedidos de informações diários e constantes por parte dos familiares torna-se, na maioria dos momentos, incompatível com a árdua tarefa de cuidar de tantas pessoas, tão dependentes, ao mesmo tempo que tantas outras exigências são impostas, a cada minuto”.
O primeiro caso positivo foi detetado no Lar do Comércio de Matosinhos em 12 de abril.
Segundo o relatório de situação hoje divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), o concelho de Matosinhos mantém o número de infetados (1.017) verificado na segunda-feira.
Portugal contabiliza 948 mortos associados à covid-19 em 24.322 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da DGS sobre a pandemia divulgado hoje.
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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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