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MATOSINHOS: PROTECÇÃO CIVIL VAI TRANSFERIR 59 UTENTES DO LAR DO COMÉRCIO

A Proteção Civil de Matosinhos vai transferir na quinta-feira 59 utentes do Lar do Comércio que testaram positivo e negativo à covid-19 para três instituições de Matosinhos, Vila Nova de Gaia e Porto, anunciou hoje a câmara local.

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A Proteção Civil de Matosinhos vai transferir na quinta-feira 59 utentes do Lar do Comércio que testaram positivo e negativo à covid-19 para três instituições de Matosinhos, Vila Nova de Gaia e Porto, anunciou hoje a câmara local.

Destes 59 utentes, 48 testaram negativo à covid-19 e, por serem dependentes, vão ser transferidos para o Centro de Neurointervenção da Cruz Vermelha, em Vila Nova de Gaia, e para o Hospital Militar do Porto por um prazo máximo de oito dias, adiantou.

Os restantes 11 utentes, infetados com o novo coronavírus, vão ser levados para o Centro de Apoio Comunitário de Matosinhos até recuperarem, referiu.

Na nota, a autarquia liderada pela socialista Luísa Salgueiro sublinhou que a mobilização de utentes desta instituição, considerada como último recurso, está relacionada com “dificuldades” que o Lar do Comércio “continua a apresentar nos recursos humanos necessários” para garantir aos utentes, positivos ou negativos, cuidados básicos.

Além desta retirada de 59 utentes, a câmara revelou que as 78 camas disponibilizadas por si para as instalações do infantário, onde foi criada uma área covid-19 que ainda não entrou em funcionamento, irão acomodar temporariamente 70 utentes autónomos que testaram negativo.

Os restantes, igualmente sem infeção, irão ser colocados nos pisos 0 e 1 do Lar do Comércio, que serão entretanto desinfetados e limpos por atualmente acolherem utentes que testaram positivo, sublinhou.

A proteção civil ressalvou ainda estar a preparar, em articulação com o Exército, a limpeza do edifício, operação que será coordenada por si.

“Imediatamente após estas mobilizações e no período máximo de oito dias, o Lar do Comércio tem de garantir a reorganização de serviços e procedimentos, e garantir a contratação de recursos humanos adequados a receber e cuidar da totalidade dos seus utentes”, considerou a autarquia.

No comunicado, a câmara assumiu que continuará “a seguir de perto” a evolução da situação pandémica do Lar do Comércio, que regista 22 mortes por covid-19, não estando afastada a possibilidade de se proceder à mobilização de mais utentes.

A câmara refere hoje a existência de 11 casos positivos no Lar do Comércio. Na terça-feira à noite, fonte da direção da instituição revelou à Lusa que, entre domingo e segunda-feira, foram testados os 160 utentes residentes, dos quais 13 testaram positivo, 141 negativo e seis tiveram resultados inconclusivos.

Os seis idosos com resultados inconclusivos vão repetir os exames, desenvolveu.

Além destes, a instituição tem 18 utentes hospitalizados e nove com familiares, mencionou.

A fonte contou que, depois dos utentes, os funcionários vão ser testados “nos próximos dias”.

Portugal contabiliza 1.175 mortos associados à covid-19 em 28.132 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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