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MATOSINHOS: RASTREIO MÓVEL PERMITIU IDENTIFICAR 129 CASOS DE COVID-19

O rastreio à covid-19 promovido pela Câmara de Matosinhos a 1.331 utentes e funcionários dos 14 lares e instituições de apoio à deficiência resultou em 129 casos positivos, anunciou hoje a autarquia do distrito do Porto.

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O rastreio à covid-19 promovido pela Câmara de Matosinhos a 1.331 utentes e funcionários dos 14 lares e instituições de apoio à deficiência resultou em 129 casos positivos, anunciou hoje a autarquia do distrito do Porto.

Acrescenta o município liderado pela socialista Luísa Salgueiro que “nove das 14 instituições de apoio à terceira idade e à deficiência rastreadas em Matosinhos não apresentam nenhum utente infetado” pelo novo coronavírus.

O centro de rastreio móvel de Matosinhos entrou em funcionamento no dia 13 de abril. O autocarro de aeroporto transformado numa unidade móvel, deslocou-se às instituições realizando, no local, as colheitas. Os custos da operação foram suportados pela câmara, refere a nota de imprensa.

Concluída a visita às 14 instituições, os resultados foram “hoje divulgados pela Unidade Local de Saúde (ULS) e mostram que, dos 1.331 testados, entre utentes e funcionários, apenas 129 acusaram positivo para covid-19”, acrescenta o documento.

Citada pela comunicação, Luísa Salgueiro destacou o facto de terem sido “detetados menos de 10% de casos positivos nas estruturas para idosos do concelho”.

“O relatório final permite ainda verificar que 100 dos 129 infetados estão concentrados em duas instituições”, menciona ainda o comunicado, sem discriminar quais as instituições a que se refere.

O Lar do Comércio de Matosinhos, segundo a última atualização feita pela instituição, registava 90 infetados.

Segundo o relatório de situação hoje divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), Matosinhos tem 1.63 infetados com o novo coronavírus, mais dez que na quarta-feira.

Portugal contabiliza 1.105 mortos associados à covid-19 em 26.715 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da DGS sobre a pandemia.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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