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MAU TEMPO: PROTECÇÃO CIVIL REGISTA 148 OCORRÊNCIAS EM PORTUGAL CONTINENTAL

A Proteção Civil registou, até às 20:00 deste domingo, 148 ocorrências relacionadas com o mau tempo em Portugal continental, sobretudo nos distritos de Faro, Lisboa, Setúbal e Beja, com situações de quedas de árvores, obstruções de via e inundações.

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A Proteção Civil registou, até às 20:00 deste domingo, 148 ocorrências relacionadas com o mau tempo em Portugal continental, sobretudo nos distritos de Faro, Lisboa, Setúbal e Beja, com situações de quedas de árvores, obstruções de via e inundações.

“Das 148 ocorrências que se verificaram, não temos qualquer indicação da existência de feridos ou de vítimas”, afirmou José Costa, oficial de operações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Em declarações à agência Lusa, o responsável da Proteção Civil atualizou o balanço feito até às 17:00, que dava conta de um total de 96 ocorrências, com os dados das últimas três horas, até às 20:00, contabilizando um total de “148 ocorrências, sendo que estão maioritariamente relacionadas com inundações, quedas de árvores, limpeza de via e quedas de estruturas”.

“O distrito que foi mais atingido foi Faro, com 77 ocorrências, e depois Lisboa, com 29, e também Beja e Setúbal, com cerca de 10 cada”, revelou José Costa.

O oficial de operações da ANEPC indicou que as ocorrências registadas até às 20:00 mobilizaram 422 operacionais e 155 meios terrestres, referindo que as situações registadas são “pontuais, maioritariamente na via pública, algumas estruturas inundadas”, mas de simples resolução.

Questionado sobre os novos avisos amarelos emitidos pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), inclusive para os distritos de Lisboa, Setúbal, Beja e Faro pela previsão de chuva, José Costa disse que a Proteção Civil vai “acompanhando e monitorizando a situação” ao longo do período em que vigoram estes alertas.

Os distritos de Guarda e Castelo Branco estão este domingo sob aviso amarelo devido à queda de neve, enquanto Lisboa, Setúbal, Beja e Faro continuam em alerta, até às 09:00 de segunda-feira, pela previsão de chuva, anunciou o IPMA.

Segundo o IPMA, o aviso amarelo de precipitação para os distritos de Lisboa, Setúbal, Beja e Faro vigora entre as 02:00 e as 09:00 de segunda-feira, com a indicação de “aguaceiros, por vezes fortes e acompanhados de trovoada”.

Estes quatro distritos já estiveram este domingo, entre as 12:00 e as 18:00, sob aviso amarelo, devido à previsão de chuva, juntamente com Leiria, Santarém e Évora.

Além desse período, os distritos de Beja e Faro estiveram ainda sob aviso amarelo entre as 08:00 e as 15:00, por causa do vento forte de sueste, com rajadas até 80 quilómetros por hora, de acordo com informação do instituto de serviço meteorológico.

Num aviso emitido ao final desta tarde, o IPMA colocou ainda o distrito de Faro sob aviso amarelo pela agitação marítima, entre as 18:54 e as 21:00 deste domingo, prevendo “na costa sul ondas de sueste com dois a três metros”.

Quanto à queda de neve, Guarda e Castelo Branco estão no nível de aviso amarelo entre as 21:00 deste domingo e e as 06:00 de segunda-feira.

A previsão para estes dois distritos é de “queda de neve acima da cota 1.600/1.700 metros na Serra da Estrela, com acumulação de cinco centímetros na região da Torre”, em que os impactos prováveis são a perturbação causada pela acumulação de neve e possível formação de gelo, por exemplo, “vias condicionadas ou interditas, danos em estruturas ou árvores, abastecimentos locais prejudicados”, indicou o IPMA.

O aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que a situação meteorológica representa risco para determinadas atividades.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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