NACIONAL
MAU TEMPO: REGISTADAS 295 OCORRÊNCIAS NO CONTINENTE ATÉ ÀS 10 HORAS
A Proteção Civil registou entre as 18:00 de terça-feira e as 10:00 de hoje 295 ocorrências relacionadas com o mau tempo, com Braga e Porto a registar o maior número, sobretudo quedas de árvores e inundações.

A Proteção Civil registou entre as 18:00 de terça-feira e as 10:00 de hoje 295 ocorrências relacionadas com o mau tempo, com Braga e Porto a registar o maior número, sobretudo quedas de árvores e inundações.
“Até às 10:00 foram registadas 295 ocorrências, 112 das quais quedas de árvores, 110 inundações e 23 relativas a quedas de estruturas”, disse Miguel Oliveira, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Os distritos de Braga e Porto, com 54 ocorrências cada um, Aveiro com 40 e Lisboa com 38 foram os mais afetados, segundo Miguel Oliveira, destacando não haver registo de ocorrências graves.
Entre as 18:00 de terça-feira e as 07:00 de hoje, a Proteção Civil tinha registado 83 ocorrências relacionadas com o mau tempo no continente.
Portugal continental está a ser afetado desde hoje, e até sábado, pelos efeitos da depressão Armand, com vento, chuva por vezes forte e persistente e agitação marítima, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Em comunicado, o IPMA adianta que os efeitos da depressão vão ser sentidos pelo menos até sábado, com vento por vezes forte, transportando uma massa de ar tropical muito húmida.
Por causa da depressão, está também prevista a ocorrência de precipitação por vezes forte e persistente, e vento forte no litoral e terras altas hoje e quinta-feira, com rajadas de vento nos períodos de maior instabilidade, podendo atingir 95 quilómetros por hora (km/h) no litoral Norte e terras altas.
Está também previsto um aumento significativo da agitação marítima a partir do fim da tarde de quinta-feira, com ondas de sudoeste até 05 metros.
O IPMA adianta também que esta depressão afetará igualmente o arquipélago da Madeira, onde se espera a ocorrência de precipitação por vezes forte e persistente, em especial na quinta-feira, assim como um aumento da agitação marítima, com ondas de noroeste com 04 metros.
Os distritos de Bragança, Viseu, Porto, Guarda, Faro, Vila Real, Setúbal, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Beja, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra, Portalegre e Braga vão estar sob aviso amarelo até às 21:00 de hoje devido à chuva, por vezes forte, que pode ser acompanhada de trovoada e rajadas.
Os distritos do Porto, Viana do Castelo e Braga têm aviso laranja por causa do vento, temporariamente forte com rajadas até 95 quilómetros por hora (km/h) no litoral e terras altas, passando depois a amarelo.
Também por causa do vento, mas sob aviso amarelo estão os distritos do Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga, até às 12:00 de hoje, e depois entre as 06:00 e as 15:00 de quinta-feira.
O IPMA emitiu também aviso amarelo para os distritos do Porto, Faro, Setúbal, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Beja, Aveiro, Coimbra e Braga por causa da agitação marítima, prevendo-se ondas de oeste/sudoeste com 04 a 05 metros, passando gradualmente a ondas de oeste/noroeste entre as 03:00 de quinta-feira e as 03:00 de sexta-feira.
A costa Norte da Madeira e o Porto Santo vão estar também sob aviso amarelo por causa da agitação marítima entre as 06:00 de quinta-feira e as 00:00 de sexta-feira.
O aviso laranja indica situação meteorológica de risco moderado a elevado e o amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

NACIONAL
PSP E GNR DEFENDEM O USO DOS METADADOS NA INVESTIGAÇÃO CRIMINAL
O diretor da PSP e o comandante da GNR defenderam hoje no parlamento a videovigilância para o combate ao crime e consideraram que não deviam ser estabelecidos limites para a preservação dos metadados.

O diretor da PSP e o comandante da GNR defenderam hoje no parlamento a videovigilância para o combate ao crime e consideraram que não deviam ser estabelecidos limites para a preservação dos metadados.
Numa audição conjunta sobre o aumento dos casos de violência no namoro na subcomissão para a Igualdade e Não Discriminação, pedida pelo Chega, o comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, José Lopes Correia, e o diretor nacional da Polícia de Segurança Pública, Manuel Magina da Silva, foram questionados pelos deputados sobre a videovigilância e a questão dos metadados, em que normas da lei foram consideradas inconstitucionais em 2022 e já levaram à anulação de julgamentos.
“A posição da PSP é claríssima. Não devia haver qualquer limite para a preservação dos dados. Percebo que resulta de uma diretiva comunitária”, disse Manuel Magina da Silva, sustentando que esta questão “é fundamental para os crimes de violência doméstica”.
O diretor nacional da PSP considerou que “não faz muito sentido que haja um limite para a preservação dos metadados” e “não haja para uma escuta telefónica”, recordando que as duas formas de dados só podem ser recolhidas mediante autorização judicial.
Também o comandante-geral da GNR sustentou que, em termos de investigação, “é relevante aceder a esse tipo de informação o máximo de tempo possível no quadro daquilo que a lei poderá permitir”.
Num acórdão de 19 de abril, o Tribunal Constitucional declarou inconstitucionais normas da lei dos metadados que determinavam que os fornecedores de serviços telefónicos e de internet deveriam conservar os dados relativos às comunicações dos clientes — entre os quais origem, destino, data e hora, tipo de equipamento e localização — pelo período de um ano, para eventual utilização em investigação criminal.
No âmbito da comissão parlamentar dos Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias foi constituído um grupo de trabalho sobre metadados.
Sobre a videovigilância, o diretor nacional considerou que “é uma ferramenta fundamental para a atividade policial em vários domínios”, nomeadamente para “a prevenção criminal, repressão criminal e para a resposta policial em tempo útil e real que pode salvar vidas”.
“Temos que nos libertar definitivamente dos fantasmas do ‘big brother’ e do Estado Novo”, disse, dando como exemplo os sistemas de videovigilância na Amadora e em Olhão.
Magina da Silva sublinhou que a Amadora é um dos concelhos do país com maior cobertura de videovigilância e “há uma redução direta entre a cobertura da videovigilância num determinado espaço e os crimes cometidos nesse espaço”.
Segundo o diretor nacional da PSP, os responsáveis pelas agressões a um imigrante em Olhão foram identificados devido à videovigilância”.
“Sem a videovigilância estávamos a zero relativamente à identificação das pessoas”, disse.
Por sua vez, o comandante-geral da GNR considerou que a videovigilância “é necessariamente um futuro a percorrer”
“É absolutamente necessário que haja a complementaridade de recursos para que possamos atuar e rapidamente conseguir identificar agressores, ter resultados positivos para a segurança”, precisou.
NACIONAL
GOVERNO ‘PONDERA’ INSPEÇÕES REGULARES A CICLOMOTORES E MOTOCICLOS
Um grupo deputados socialistas pediu esta quinta-feira ao Governo a rápida adoção de normas da União Europeia em relação à realização de inspeções periódicas de ciclomotores e motociclos com maior cilindrada, considerando preocupante o aumento da sinistralidade rodoviária.

Um grupo deputados socialistas pediu esta quinta-feira ao Governo a rápida adoção de normas da União Europeia em relação à realização de inspeções periódicas de ciclomotores e motociclos com maior cilindrada, considerando preocupante o aumento da sinistralidade rodoviária.
Este projeto de resolução dirigido ao executivo é assinado pelos deputados socialistas José Pedro Ferreira, Hugo Costa, Hugo Carvalho, Fátima Correia Pinto e André Pinotes Batista.
Além da recomendação ao Governo para que conclua o processo legislativo para a implementação da normativa comunitária de realização de inspeções técnicas periódicas de ciclomotores e motociclos com cilindrada superior a 125 centímetros cúbicos, os deputados socialistas querem também que se proceda à publicação do “quadro técnico regulamentar relativo às deficiências a monitorizar na inspeção periódica dos motociclos, tendo por base as diretrizes comunitárias”.
Pedem, ainda, que se conclua o “quadro técnico regulamentar que habilite os inspetores para a realização das respetivas inspeções periódicas”.
Este grupo de deputados do PS salienta que “a sinistralidade rodoviária é, desde há muito, um problema importante na sociedade portuguesa“, já que se registam “elevadas taxas de sinistralidade e mortalidade nas estradas”.
“A entrada em vigor de medidas de vigilância e monitorização rodoviária mais apertadas e eficazes, a introdução de sanções mais pesadas, nomeadamente ao nível das coimas e da perda de pontos na carta, ajudou a reduzir progressivamente os valores da última década”, sustentam estes deputados.
Destacam, ainda, “o papel que a realização da inspeção obrigatória de viaturas do parque automóvel circulante teve na prevenção e na redução do risco de ocorrência de acidentes associados a falhas de natureza mecânica”.
No entanto, há uma “crescente preocupação com o aumento da sinistralidade rodoviária dos ciclomotores e motociclos”, razão pela qual estes deputados consideram “pertinente, entre outros aspetos, revisitar a necessidade de realização de inspeções técnicas a esta categoria de veículos”.
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