NACIONAL
MÉDICOS AMEAÇAM COM NOVA GREVE DIAS 01 E 02 DE AGOSTO
Os médicos voltam à greve em 01 e 02 de agosto se o Governo não recuar nas propostas consideradas “linhas vermelhas” na negociação que está a decorrer, anunciou hoje a presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fnam).

Os médicos voltam à greve em 01 e 02 de agosto se o Governo não recuar nas propostas consideradas “linhas vermelhas” na negociação que está a decorrer, anunciou hoje a presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fnam).
“Se não houver uma tabela salarial digna e o recuo nas linhas vermelhas que são inaceitáveis, se continuarem intransigentes e com esse radicalismo, faremos greve nos dias 01 e 02 de agosto”, disse à Lusa Joana Bordalo e Sá, após mais uma ronda negocial com o Ministério da Saúde.
Caso se realize esta greve, será a segunda convocada pela Fnam em cerca de um mês, depois da paralisação de 05 e 06 de julho, que registou uma adesão de cerca de 90%, de acordo com os números do sindicato.
Segundo a dirigente sindical, no âmbito desta negociação que se iniciou em 2022, a federação reivindica a redução do horário de trabalho das atuais 40 para 35 horas semanais, o aumento transversal do salário para todos os médicos e a manutenção do limite de trabalho extraordinário previsto na lei, que é atualmente de 150 horas anuais.
A proposta do Governo de passar esse limite de horas extraordinárias para 350 horas por ano, no âmbito do novo regime de dedicação plena previsto para os médicos que queiram aderir, é uma “linha vermelha inaceitável”, salientou Joana Bordalo e Sá, alegando que em causa está a segurança dos doentes.
“Não podemos abdicar de fazer um ato clínico em segurança”, alertou a presidente da Fnam, para quem os “médicos têm de poder descansar depois de fazerem uma noite ou trabalharem ao fim de semana, como qualquer profissional”.
De acordo com Joana Bordalo e Sá, na reunião de hoje não foi possível chegar a um acordo de princípios com sobre a valorização das carreiras, mas verificou-se uma “aproximar de posições” em algumas matérias, com o ministério a “admitir, pela primeira vez, a possibilidade” do horário semanal dos médicos voltar às 35 horas.
“Isso é reivindicação da Fnam de há muito tempo, porque os médicos são os únicos profissionais de toda a administração pública a trabalhar 40 horas. Isso implica mais dois meses de trabalho em relação a quem faz 35 horas”, alegou.
A presidente da federação de sindicatos adiantou ainda que o Ministério da Saúde ficou agora de apresentar uma terceira versão da sua proposta, incluindo a revisão das grelhas salariais, ficando marcada uma nova reunião para a próxima semana, numa “mesa negocial conjunta” com o Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
As negociações começaram formalmente com a equipa do ministro Manuel Pizarro, mas as matérias a negociar foram acordadas com a anterior ministra, Marta Temido, que aceitou incluir a grelha salarial dos médicos do SNS no protocolo negocial.
Em cima da mesa estão as normas particulares de organização e disciplina no trabalho, a valorização dos médicos nos serviços de urgência, a dedicação plena prevista no novo Estatuto do SNS e a revisão das grelhas salariais.

NACIONAL
PSP SINALIZOU 509 IDOSOS EM SITUAÇÕES DE RISCO SOCIAL
A PSP sinalizou, nos últimos dois meses, 509 idosos a viverem em situações de risco social, dos quais 424 foram de imediato encaminhados para instituições de apoio social, indicou hoje aquela polícia.

A PSP sinalizou, nos últimos dois meses, 509 idosos a viverem em situações de risco social, dos quais 424 foram de imediato encaminhados para instituições de apoio social, indicou hoje aquela polícia.
Os idosos em situação de risco foram identificados pela Polícia de Segurança Pública durante a operação deste ano “A Solidariedade Não Tem Idade”, realizada entre 07 de agosto de 28 de setembro na sua área de responsabilidade, os centros urbanos.
Em comunicado, a PSP diz que as ações realizadas resultaram na sinalização de 528 idosos, 509 dos quais em situações de risco social, tendo sido 424 desses idosos de imediato encaminhadas para instituições de apoio social.
Segundo a PSP, a maioria dos fatores de risco sinalizados estava relacionada com falta de autonomia (109), quadro clínico grave que exigia acompanhamento médico imediato (61), suspeita de serem vítimas da prática reiterada de crimes (60), por habitarem em condições de vida degradantes (42), ausência de rede de contactos (39) e insuficiência económico-financeira (11).
A PSP indica que na operação deste ano estiveram envolvidos cerca de 700 polícias que realizaram 4.028 contactos individuais de prevenção criminal e 233 ações de sensibilização.
A Polícia realiza esta operação de cariz preventivo anualmente desde 2012, sendo o principal objetivo “intensificar o contacto direto e o diálogo com a população mais idosa” que visa “a deteção, tão precoce quanto possível, de casos de fragilidade social, vulnerabilidade física e psíquica e suspeitas de crimes contra a integridade física, bem como a promoção do apoio imediato e necessário através de respostas concertadas com as entidades parceiras.
A PSP dá ainda conta das denúncias mais apresentadas pela população idosa, destacando os crimes contra o património (11.998 denúncias), nomeadamente os furtos e burlas, especialmente burlas informáticas e nas comunicações, no qual se tem verificado um aumento gradual ao longo dos últimos anos, e os crimes contra as pessoas (5.179 denúncias), como as ofensas à integridade física simples, ameaça e coação e violência doméstica.
NACIONAL
VERÃO SEGURO: COOPERAÇÃO ENTRE GNR E PSP VAI CONTINUAR – MAI
O ministro da Administração Interna anunciou hoje que o projeto de cooperação entre PSP e GNR Verão Seguro é para “continuar nos anos que se seguem” e considerou “muito positivos” os resultados daquela operação em 2022.

O ministro da Administração Interna anunciou hoje que o projeto de cooperação entre PSP e GNR Verão Seguro é para “continuar nos anos que se seguem” e considerou “muito positivos” os resultados daquela operação em 2022.
Em Matosinhos, no distrito do Porto, à margem da apresentação dos resultados da operação Verão Seguro 2023, José Luís Carneiro deixou um apelo para que haja flexibilidade nos planos de segurança do próximo ano, tendo em conta as “temperaturas e o clima”, aumentando a amplitude de vigência daqueles planos.
Em 2023, a operação Verão Seguro, que tinha como objetivos a segurança e proteção dos cidadãos, natureza e ambiente e ao abrigo do qual foi assinado um protocolo de cooperação entre a PSP e a GNR, resultou em 149 ações a nível nacional, sendo 63 delas em Lisboa, 70 no Porto – 29 das quais em Matosinhos -, e 16 em Faro.
“Os resultados são muito positivos, por isso decidimos continuar com este programa nos anos que se seguem e [vamos] agora, no outono e o inverno, preparar o Verão Seguro, (…) que tem plano especial concebido para as praias onde havia alguns indícios de concentrações e de grandes afluxos em que a convivialidade estava a ser incompatível com a ordem, a tranquilidade e a segurança públicas”, disse José Luis Carneiro.
Confrontado com os incêndios e casos de resgate de banhistas que se registaram no sábado e no domingo, o ministro deixou um pedido para a preparação dos planos de segurança do próximo ano: “Deixei ficar um apelo para que, na preparação do plano de segurança balnear, se comece a ter alguma preparação de flexibilidade de planos de segurança”, apontou.
Isto porque, explicou, no caso da Proteção Civil foi necessário “reativar medidas de proteção civil, nomeadamente de proteção da floresta contra incêndios” com o reforço de meios humanos e materiais.
“O mesmo terá de ser feito na preparação dos planos de segurança, não apenas nas nossas praias, mas também na segurança do nosso espaço público porque só neste fim de semana fizemos o controlo nos nossos aeroportos a mais 13 mil cidadãos que provinham de países terceiros à União Europeia”, referiu.
Isto “reflete-se em níveis de carga de trabalho para as forças de segurança e é importante que estes planos de segurança possam ter flexibilidade para se ajustarem as necessidades que tem vindo a ser detetadas”.
Sobre o aumento da procura de Portugal como destino turístico, José Luis Carneiro apontou ainda dados do Instituto Nacional de Estatística que referem que entre janeiro e finais de agosto de 2023, Portugal registou mais de 20 milhões de hospedagens.
“Significa termos, além da população portuguesa, o equivalente a duas vezes da população portuguesa a viver, a fazer férias (…)”, disse.
Comparando estes números com indicadores de criminalidade, o ministro disse que, face a 2013, este ano houve “menos 11% de criminalidade geral (…) e menos 24% da criminalidade grave e violenta”.
“Tendo tido mais do dobro dos hóspedes em Portugal do que em 2013, dados do INE, tivemos estes números que são números positivos”, salientou.
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