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NACIONAL

MÉDICOS: BASTONÁRIO DIZ QUE PORTUGAL ESTÁ PERANTE UM ‘FURACÃO’

O bastonário da Ordem dos Médicos afirmou hoje que Portugal está perante “um furacão” e que será “extraordinariamente difícil” lutar contra ele “apenas com o Serviço Nacional de Saúde”, referindo-se à luta contra a pandemia.

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O bastonário da Ordem dos Médicos afirmou hoje que Portugal está perante “um furacão” e que será “extraordinariamente difícil” lutar contra ele “apenas com o Serviço Nacional de Saúde”, referindo-se à luta contra a pandemia.

“Estamos perante um furacão, de maior ou menor intensidade, e como é que nós podemos lutar contra este furacão apenas com o Serviço Nacional de Saúde? É extraordinariamente difícil”, disse Miguel Guimarães na conferência online “Saúde Interrompida: o impacto da pandemia nos doentes não Covid-19”.

Apesar de o SNS ter capacidade de resposta e ser “um belíssimo serviço público, sobretudo quando comparado com outros países europeus, tem limitações”.

“Já tinha limitações antes da pandemia, agora acentuaram-se”, disse, exemplificando: “eu tenho um cobertor que não consegue tapar-me completamente, se eu puxo o cobertor para os pés, destapo a cabeça, se puxar para a cabeça, destapo os pés”.

“Foi o que aconteceu na primeira fase da pandemia, ou seja, para tentarmos tapar a cabeça e responder à pandemia, responder à Covid-19, destapamos os doentes não Covid”, sustentou.

Neste outono/inverno – defendeu – “não podemos (…) darmo-nos ao luxo de destapar, outra vez, a doença não Covid, a autoridade nacional tem de ter consciência disso” e vai ter que ter “um plano estratégico um bocadinho diferente daquilo que apresentou”.

“Até pode ser aquilo que apresentou, mas vai ter que concretizar objetivamente as ideias”, disse, considerando que há “ideias boas” no Plano de Saúde Outono Inverno da Direção-Geral da Saúde, mas que faltam “algumas coisas importantes”.

As ideias que estão no plano não estão concretizadas, “nem se mostra como é que vão ser feitas” para responder a “três tempestades”, sendo a primeira, “e a mais importante”, os doentes não Covid.

“Basta pensar nos vários estudos que têm sido feitos” sobre a mortalidade e “o prejuízo” do planeamento e da organização que tem sido feita no combate à pandemia e que “está a ter efeitos completamente devastadores” nos doentes não Covid.

Para já, sabe-se que “a mortalidade claramente aumentou”, quando comparada com anos anteriores, mas na morbilidade “a situação será muito mais complexa, bem mais difícil de avaliar”, porque implica “ir um bocado mais naquilo que está a acontecer, advertiu.

“Mas seguramente que há muitos doentes diabéticos, com insuficiência cardíaca, com hipertensão que tiveram uma evolução negativa, muitos doentes oncológicos que acabaram por não serem diagnosticados a tempo e horas”, declarou.

Outra “tempestade ou desafio” é o combate à Covid-19, cujos casos estão a aumentar e consequentemente o número de internados em enfermaria e nos cuidados intensivos.

Finalmente, há a questão da gripe sazonal que também “vai ter o seu impacto”.

“Se quisermos dar uma resposta integrada a estes três desafios vamos precisar do apoio do setor social e do setor privado, não há alternativa”, defendeu.

Para o bastonário, não se consegue neste momento reforçar a capacidade de resposta do SNS para “responder a tudo de uma só vez”.

Sublinhou ainda que o Ministério da Saúde tem ainda o desafio de “libertar os médicos de família” para fazerem “a sua missão principal” e contratar “equipas específicas para esta atividade, nomeadamente do seguimento dos doentes Covid que não precisam de estar internados”.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 1.963 em Portugal.

NACIONAL

TEMPO DE ESPERA PARA REDE DE CUIDADOS CONTINUADOS AUMENTOU EM 2022

O tempo entre a identificação do doente para a rede de cuidados continuados e a existência de vaga aumentou em 2022, quando mais de 90% da população residia a uma hora ou menos de um ponto da rede com internamento.

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O tempo entre a identificação do doente para a rede de cuidados continuados e a existência de vaga aumentou em 2022, quando mais de 90% da população residia a uma hora ou menos de um ponto da rede com internamento.

Segundo os dados da monitorização da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) hoje divulgados, houve uma tendência de agravamento da mediana de tempo desde a identificação do doente para a rede (referenciação) até que se encontrasse uma vaga, tanto nas Unidades de Média Duração e Reabilitação (UMDR) como nas Unidades de Longa Duração e Manutenção (ULDM), em todas as regiões.

No final de 2022, aguardavam vaga para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) 1.562 utentes, mais 19,24% do que no ano anterior e mais 23,09% do que no final de 2020. Nas ULDM concentrava-se o maior numero de utentes à espera.

Relativamente ao ano anterior, no final de 2022 a Região de Lisboa e Vale do Tejo era a única que tinha menos utentes a aguardar vaga na RNCCI (passou de 671 para 649 pessoas), mas mesmo assim ainda era a região com mais utentes em lista de espera.

Os dados do regulador indicam ainda que, dos utentes efetivamente internados em 2022, cerca de 80% residia a 60 minutos ou menos da unidade respetiva e mais de 40% a 30 minutos ou menos.

Segundo a Monitorização sobre o acesso à Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, nas UC (Unidades de Convalescença) e nas Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) a mediana do tempo de espera agravou-se na maioria das regiões de saúde.

A duração média do internamento excedeu a duração previsível para a tipologia respetiva, na maioria das regiões de saúde, “o que impactará no tempo de espera até obtenção de vaga”, sublinha a ERS.

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NACIONAL

GOVERNO VAI PUBLICITAR FUNDOS EUROPEUS NA IMPRENSA NACIONAL E REGIONAL

O Governo aprovou hoje um decreto-lei que introduz “um mecanismo de reforço da transparência na utilização dos fundos europeus 2021-2027”, através da publicitação dos apoios nos jornais locais ou regionais e de âmbito nacional.

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O Governo aprovou hoje um decreto-lei que introduz “um mecanismo de reforço da transparência na utilização dos fundos europeus 2021-2027”, através da publicitação dos apoios nos jornais locais ou regionais e de âmbito nacional.

O diploma foi aprovado em Conselho de Ministros e não foi detalhado na conferência de imprensa, hoje centrada na redução do IRS.

Na semana passada, durante a apresentação do programa do Governo, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, já tinha anunciado esta medida.

“Vamos reforçar a transparência na aplicação dos fundos. Publicitar os fundos nos sites dos serviços públicos, é positivo, mas não suficiente. Decidimos, por isso, tornar obrigatória a publicação na imprensa, nacional e local”, anunciou, na quinta-feira passada, dizendo que esta alteração seria já hoje aprovada.

Na mesma ocasião, Montenegro manifestou a intenção de reforçar os meios de combate à fraude e à corrupção na aplicação dos fundos europeus.

“Na primeira semana deste Governo, já está assinado o despacho conjunto que determina a abertura de concurso para reforçar em 60% o número de inspetores especializados neste combate. É preciso executar depressa, mas bem”, afirmou, então.

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