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MEIA TONELADA DE COCAÍNA APREENDIDA NUM VELEIRO NOS AÇORES

A Polícia Judiciária (PJ) apreendeu meia tonelada de cocaína num veleiro, nos Açores, e deteve dois homens de nacionalidade estrangeira, no âmbito da operação ‘Tiphon’, de combate ao tráfico de estupefacientes por via marítima.

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A Polícia Judiciária (PJ) apreendeu meia tonelada de cocaína num veleiro, nos Açores, e deteve dois homens de nacionalidade estrangeira, no âmbito da operação ‘Tiphon’, de combate ao tráfico de estupefacientes por via marítima.

Em comunicado, a PJ adianta que a operação desenvolveu-se durante dois dias na região Autónoma dos Açores e foi executada pelo departamento de investigação criminal de Ponta Delgada e Unidade de Combate ao Tráfico de Estupefacientes.

Durante a operação foi detetada “uma embarcação de recreio do tipo veleiro, suspeita de estar a ser utilizada no transporte de cocaína, entre a América do Sul e a Europa”.

“A embarcação em causa, com bandeira de país estrangeiro, entrou na baía da Praia da Vitória, ilha Terceira, onde veio a ser intercetada e alvo de busca, em cumprimento de mandado judicial”, refere a PJ.

No decurso da operação, as autoridades detetaram duas áreas distintas, especialmente reconfigurados na estrutura da embarcação, para o transporte de estupefacientes.

No interior de compartimentos, as autoridades detetaram uma quantidade de placas de cocaína, com o peso bruto aproximado de 500 quilos que foi apreendida bem como uma pistola “e outros elementos de prova”.

Os dois detidos, de 41 e 53 anos, foram presentes às autoridades judiciárias para primeiro interrogatório tendo-lhes sido aplica a prisão preventiva.

A investigação contou com apoio de elementos da Polícia Marítima na Praia da Vitória, ilha Terceira, e do Maritime Analysis and Operations Centre — Norcotics (MAOC-N), com sede em Lisboa, e das autoridades holandesas e espanholas.

DD // SB

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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