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MESÃO FRIO: RECONSTRUÇÃO DO POSTO DA GNR VAI CUSTAR 390 MIL EUROS

O Governo autorizou uma despesa de 390 mil euros para a reconstrução do posto da GNR de Mesão Frio, afetado por um incêndio, e vai ser lançado um novo concurso público para a empreitada, foi hoje anunciado

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O Governo autorizou uma despesa de 390 mil euros para a reconstrução do posto da GNR de Mesão Frio, afetado por um incêndio, e vai ser lançado um novo concurso público para a empreitada, foi hoje anunciado

De acordo com uma portaria publicada hoje em Diário da República (DR), o Governo autorizou a Secretaria-Geral da Administração Interna a assumir os encargos relativos à aquisição de uma empreitada de obras públicas para reabilitação do posto territorial da Guarda Nacional Republicana de Mesão Frio.

A verba de 390 mil euros, à qual acresce o IVA, deverá ser aplicada em 2021 (90 mil euros) e 2022 (300 mil euros).

O presidente da Câmara de Mesão Frio, Alberto Pereira, disse à agência Lusa que vai ser agora lançado um novo concurso público que terá aquele valor por preço base.

Na semana passada, o autarca disse que o concurso público para a obra de reconstrução do posto da GNR de Mesão Frio, lançado a 27 de julho, ficou deserto e que aguardava instruções do Ministério da Administração Interna para abrir novo procedimento.

O valor do preço base do primeiro concurso rondava os 387 mil euros.

Alberto Pereira especificou que foram apresentadas três propostas àquele concurso, mas duas de valor superior ao estipulado e, numa terceira proposta, não foi apresentada toda a documentação prevista na lei.

O autarca disse esperar que seja encontrada rapidamente uma solução e salientou que é “importantíssimo que a GNR volte para o seu espaço e que tenha condições de operação”.

Em novembro de 2019, um fogo que deflagrou na zona das camaratas, no primeiro andar do Posto da GNR de Mesão Frio, no distrito de Vila Real, deixou o edifício “completamente inoperacional”.

Os militares foram instalados provisoriamente num edifício cedido pelo município.

A Secretaria-Geral da Administração Interna, a GNR e a Câmara de Mesão Frio celebraram um contrato de cooperação interadministrativo para a concretização da obra naquele posto

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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