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CIÊNCIA & TECNOLOGIA

FACEBOOK E INSTAGRAM VÃO COBRAR UM PAGAMENTO POR ‘VANTAGENS ADICIONAIS’

A empresa-mãe do Facebook, a Meta Platforms Inc., está a preparar um serviço de subscrição, batizado Meta Verified, que incluirá vantagens e funções adicionais, incluindo os ‘selos de verificação de conta’, para quem pagar.

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A empresa-mãe do Facebook, a Meta Platforms Inc., está a preparar um serviço de subscrição, batizado Meta Verified, que incluirá vantagens e funções adicionais, incluindo os ‘selos de verificação de conta’, para quem pagar.

De acordo com a agência EFE, a subscrição terá um custo mensal de 11,99 dólares (11,18 euros) ou 14,99 dólares (13,98 euros), caso seja comprada através da aplicação iOS, e dirige-se sobretudo a criadores de conteúdos.

Além do ‘selo de verificação de conta’, a subscrição inclui “proteção proativa da conta, acesso à assistência de conta e maior visibilidade e alcance”, de acordo com a Meta, num comunicado citado pela EFE.

O diretor executivo da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou o novo produto através da sua conta no Instagram. A opção estará disponível tanto no Facebook como no Instagram, mas serão subscrições separadas.

As ofertas de subscrição tornaram-se populares para as empresas de redes sociais nos últimos anos, como forma de diversificação dos negócios, que dependem em grande parte de publicidade.

A Snap Inc. tem uma oferta chamada Snapchat Plus, e a Twitter Inc. também está a promover uma oferta de subscrição.

A Meta obtém quase todos os lucros de publicidade, mas é uma fonte de receitas inconsistente e dependente do estado da economia.

O aspeto mais ‘valioso’ da oferta de subscrição da Meta é o aumento da visibilidade, visto que destacar uma conta no Facebook ou no Instagram é mais difícil hoje em dia, mesmo entre os seguidores dessa conta.

De acordo com a empresa, uma maior visibilidade significaria maior “destaque em algumas áreas da plataforma, como a busca, comentários e recomendações”.

Além disso, ao contrário do Twitter, que não verifica a identidade de um utilizador através de assinatura, a Meta irá exigir aos utilizadores que confirmem a sua identidade com um documento de identificação oficial, de modo a poderem receber o ‘selo de verificação’.

A Meta vai começar a testar a subscrição na Austrália e na Nova Zelândia, na próxima semana.

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CIENTISTAS DESCOBREM UM TRATAMENTO INOVADOR PARA O CANCRO DA MAMA

Cientistas desenvolveram um gel termossensível como tratamento local para os cancros da mama HER 2+, que estão entre aqueles com pior prognóstico, foi esta quinta-feira divulgado.

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Cientistas desenvolveram um gel termossensível como tratamento local para os cancros da mama HER 2+, que estão entre aqueles com pior prognóstico, foi esta quinta-feira divulgado.

A investigação, liderada por Eva Martín del Valle, do Instituto de Pesquisas Biomédicas de Salamanca (IBSAL), permitiu desenvolver um sistema inovador de administração de medicamentos para a terapia local do cancro da mama, que consiste num gel termossensível e injetável, que inclui nanopartículas inteligentes para atacar o tumor localmente, noticiou a agência Efe.

O trabalho, publicado no Journal of Pharmaceutical Sciences e no qual também colaboraram investigadores das áreas de Engenharia Química e de Informática e Automação da Universidade de Salamanca e do Instituto de Medicina Translacional de Birmingham, será agora completado com o desenvolvimento de modelos computacionais que simular a aplicação deste gel para preenchimento da área afetada em intervenções de cancro da mama.

Está também a ser realizado um estudo em colaboração com o professor Sasa Kenjeres, da prestigiada Universidade de Delft, que também será publicado em breve, adiantou o IBSAL em comunicado.

“Os sistemas locais de administração de medicamentos são fundamentais no tratamento do cancro, pois oferecem uma série de vantagens que melhoram a eficácia terapêutica e reduzem os efeitos colaterais associados aos tratamentos convencionais”, sublinhou Martín.

A responsável pelo grupo de Nanotecnologia para Tratamento do Cancro do IBSAL trabalha há anos em biomateriais “que oferecem oportunidades” para conceber sistemas de administração mais eficientes e específicos que “podem revolucionar a forma como o tratamento do cancro é abordado”, através de estratégias terapêuticas mais personalizadas.

A equipa desenvolveu um material que é líquido à temperatura ambiente e se transforma em sólido à temperatura fisiológica (37 graus), graças à combinação dos dois componentes utilizados, o polímero PF-127 e a goma gelana, ambos aceites pela agência para os medicamentos e alimentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês), como biocompatível com humanos e normalmente utilizado em alimentos.

Este hidrogel contém ainda um sistema de libertação nanotecnológico que permite “libertar” dois componentes farmacológicos numa área específica, “um que impede a formação de novas células tumorais e outro que mata as células tumorais”, frisou a investigadora.

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INVESTIGADORES APROVEITAM O PÓ DA CORTIÇA PARA REMOVER POLUENTES DAS ÁGUAS

Portugal é o maior produtor de cortiça do mundo e já se conhecem muitas aplicações verdes deste material já de si associado à sustentabilidade. Um dos resíduos que resultam da transformação da cortiça – por exemplo para as rolhas das garrafas – o pó, é tipicamente queimado, e agora, na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) está a ser reaproveitado para criar um método mais sustentável para a remoção de poluentes das águas residuais.

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Portugal é o maior produtor de cortiça do mundo e já se conhecem muitas aplicações verdes deste material já de si associado à sustentabilidade. Um dos resíduos que resultam da transformação da cortiça – por exemplo para as rolhas das garrafas – o pó, é tipicamente queimado, e agora, na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) está a ser reaproveitado para criar um método mais sustentável para a remoção de poluentes das águas residuais.

No âmbito do projeto “Corkcatcher: Adsorventes magnéticos com base em resíduos de cortiça para remediação ambiental”, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, já alcançaram resultados promissores. Estão a adicionar propriedades a este pó para agarrar alguns dos poluentes mais preocupantes nas águas residuais: iões de metais pesados, corantes e antibióticos. São depositados, diariamente, cerca de dois milhões de toneladas de resíduos nas águas, em todo o mundo.

“O pó da cortiça é um material extremamente interessante visto possuir porosidade, ou seja, cavidades que podem acomodar os poluentes de águas”, começa por explicar o líder do projeto Carlos Granadeiro, investigador do Laboratório Associado para a Química Verde (LAQV-REQUIMTE) na FCUP. “Contudo, esta porosidade não é acessível, isto é, não há uma passagem do exterior até aos poros”, comenta.

Assim, através do método de síntese desenvolvido no projeto Corkcatcher, “foi-nos possível tornar essa porosidade acessível (e até aumentá-la) e simultaneamente conferir propriedades magnéticas ao material”. E quanto maiores os poros, maior a capacidade de armazenar os poluentes. O objetivo dos investigadores é tornar a aplicação deste resíduo viável do ponto de vista económico e ambiental.

“A grande vantagem destes materiais renováveis magnéticos é o facto de serem facilmente separados magneticamente de águas, evitando passos adicionais de recuperação (ex. filtração, sedimentação) como acontece com os adsorventes tradicionais”, concretiza. Para além disso, os resíduos, depois de cumprirem a sua função de adsorver os poluentes, podem ser novamente reutilizados.

Estes materiais podem ser utilizados em Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) e pretende-se, na próxima fase do projeto, aplicá-los na própria ETAR da empresa corticeira J.A. Veiga de Macedo, que colabora com o projeto.

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