NACIONAL
METADE DAS CRIANÇAS TÊM CÁRIE DENTÁRIA
Um estudo envolvendo instituições do Porto indica que 45% das crianças portuguesas com seis anos apresentam cáries dentárias, o que exige programas específicos de tratamento para este escalão etário, evitando que o problema alastre aos dentes definitivos.
Um estudo envolvendo instituições do Porto indica que 45% das crianças portuguesas com seis anos apresentam cáries dentárias, o que exige programas específicos de tratamento para este escalão etário, evitando que o problema alastre aos dentes definitivos.
“É necessário que as crianças até aos seis anos sejam observadas anualmente pelo dentista e que seja criado um modelo de cheque-dentista que permita realizar todos os tratamentos necessários nos dentes decíduos [temporários]”, disse à Lusa o investigador Paulo Melo, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), entidade envolvida no estudo.
Embora este número seja inferior ao registado 2006, altura em que rondava os 49%, existem ainda “grandes necessidades de tratamento”, visto que uma percentagem de crianças desta idade e abaixo possuem cárie precoce de infância, “a forma mais grave de manifestação da cárie dentária”, que se traduz pela destruição total dos dentes.
O estudo mostra também que 47% das crianças com 12 anos têm cáries dentárias, enquanto nos jovens com 18 anos esse número suba para 67,6%.
Esses valores são igualmente inferiores aos registados em 2006, no “II Estudo Nacional de Prevalência das Doenças Orais”, em que 56% das crianças com 12 anos e 72% dos jovens com 15 apresentavam a doença.
No estudo agora apresentado participaram 3.710 crianças e jovens com 6, 12 e 18 anos, de Portugal Continental e das regiões autónomas, que foram examinados pelos dentistas envolvidos no projecto e responderam a um questionário para obtenção de dados sociodemográficos e de hábitos de higiene oral e alimentares.
Esta investigação, desenvolvida no âmbito do “III Estudo Nacional de Prevalência das Doenças Orais”, tinha objectivo avaliar a prevalência e as necessidades de tratamentos dentários nas crianças e nos adolescentes portugueses, com o intuito de se delinearem programas estratégicos promotores da saúde oral junto destas populações.
Os especialistas constataram que o número médio de dentes atingido por cárie no grupo de jovens com 12 anos “é baixa” (1,18 dentes por criança), tendo sido já ultrapassado o objectivo para 2020 definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para a prevalência da doença nesta idade, em que prevê que esse número esteja abaixo do 1,5.
Quanto aos adolescentes com 18 anos, o seu padrão de saúde oral revela níveis moderados de cárie, abaixo das expectativas dos investigadores.
Para o investigador, estes resultados mostram que a percentagem de crianças com cárie dentária tem vindo a diminuir de “forma muito expressiva”, atingindo “níveis muito satisfatórios”, particularmente nos indivíduos que têm beneficiado das actividades desenvolvidas no âmbito do Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral (PNPSO).
O PNPSO engloba o programa cheque-dentista, aplicado a crianças e a adolescentes a partir de 2009, bem como medidas para promoção da saúde oral e prevenção das doenças orais nas escolas, que incluem a alimentação saudável e a escovagem e um projecto conjunto com as bibliotecas escolares, denominado SOBE (Saúde Oral Bibliotecas Escolares).
“A importância do programa cheque-dentista fica evidente ao constatar que quase dois terços dos dentes com cárie se encontram tratados, contrariamente ao que se verificava nos estudos nacionais de 2000 e 2006, realizados nas crianças e jovens de 6, 12 e 15 anos, e publicados pela Direcção-Geral da Saúde (DGS)”, referiu Paulo Melo.
O estudo, designado “Caries prevalence and treatment needs in young people in Portugal: the third national study”, é também assinado pelos investigadores Rui Calado, Paulo Nogueira e Cristina Sousa Ferreira, da Direcção Geral da Saúde, e foi publicado na revista “Community Dental Helth”.
NACIONAL
GOVERNO APROVA NOVO REGIME DE CIBERSEGURANÇA
O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.
O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.
“Esta proposta de lei para enviar para o parlamento (…) reforça muito a capacidade e robustez dos sistemas informáticos e digitais e das defesas de empresa e das entidades públicas em Portugal, por um lado”, afirmou o ministro, na conferência de imprensa.
O novo regime “robustece o nível de segurança, aumenta os poderes de supervisão, alarga as obrigações e os deveres que as empresas e as entidades públicas têm para proteger a sua atividade” e os seus sistemas no espaço digital.
Por outro lado, uma “opção típica deste Governo, diferente de muitos governos europeus, queremos fazê-lo reduzindo ao máximo os custos de contexto, simplificando a legislação, facilitando a vida às empresas e aos cidadãos”, acrescentou.
NACIONAL
MÁRIO MACHADO: JUSTIÇA REJEITA MAIS UM RECUSO E PODERÁ SER PRESO
O Tribunal Constitucional (TC) rejeitou o recurso do militante neonazi Mário Machado contra a condenação por incitamento ao ódio e à violência, e se não houver novo recurso terá que se apresentar para cumprir pena até ao fim do mês.
O Tribunal Constitucional (TC) rejeitou o recurso do militante neonazi Mário Machado contra a condenação por incitamento ao ódio e à violência, e se não houver novo recurso terá que se apresentar para cumprir pena até ao fim do mês.
O TC notificou hoje a defesa de Mário Machado sobre a rejeição do recurso, que não foi admitido para apreciação.
O advogado José Manuel Castro, que representa Mário Machado, disse à Lusa que ainda está a estudar com o seu cliente a hipótese de recurso para o plenário do TC para exigir a sua apreciação, mas se tal não acontecer, no prazo de 10 dias Mário Machado terá que se apresentar para cumprir a pena.
Mário Machado foi condenado a uma pena de prisão efetiva de dois anos e 10 meses por um crime de discriminação e incitamento ao ódio e à violência.
Em causa está o processo em que Mário Machado e Ricardo Pais, o outro arguido no caso, foram condenados por crimes de discriminação e incitamento ao ódio e à violência por publicações em redes sociais, nas quais o tribunal de julgamento deu como provado terem apelado ao ódio e à violência contra mulheres de esquerda que visaram em particular a professora e então dirigente do Movimento Alternativa Socialista (MAS) Renata Cambra.
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