NACIONAL
MILITAR DA GNR ABSOLVIDO DE “PASSAR INFORMAÇÕES” DAS OPERAÇÕES STOP
Tribunal entendeu que militar não recebeu contrapartidas. Ministério Público, que até pediu absolvição, acusava-o de ter recebido um radiador, jantes, um compressor e trabalho de mecânica por conta das informações.
Tribunal entendeu que militar não recebeu contrapartidas. Ministério Público, que até pediu absolvição, acusava-o de ter recebido um radiador, jantes, um compressor e trabalho de mecânica por conta das informações.
O Tribunal Criminal de Lisboa absolveu esta terça-feira um militar da GNR, um empresário e um industrial dos crimes de corrupção, por não se provar que o guarda tenha recebido alguma contrapartida por passar informações sobre operações de fiscalização.
Na leitura do acórdão, o presidente de coletivo de juízes explicou que, em julgamento, ficou provado que o militar da GNR passou efetivamente informações sobre operações de fiscalização aos outros dois arguidos, mas “não se logrou” provar o pagamento de qualquer bem ou serviço ao guarda, a troco dessas informações, por parte dos outros dois arguidos.
Apesar de não poder ser condenado criminalmente, o tribunal alertou o militar da GNR para “evitar” este tipo de comportamento, que pode ter outro tipo de sanções, nomeadamente ao nível disciplinar na Guarda Nacional Republicana (GNR).
À saída do tribunal, o advogado do militar da GNR mostrou-se satisfeito com a absolvição.
“A decisão não surpreende e estamos bastante satisfeitos, pois vai ao encontro do que se passou em julgamento e da prova produzida”, afirmou aos jornalistas Luís Vasconcelos Salgado.
“Censurável”
Nas alegações finais, realizadas a 08 de maio, o Ministério Público (MP) considerou “censurável” que o militar tenha passado informações aos outros arguidos, violando os seus deveres enquanto GNR, mas já tinha dito que não ficou provado que tenha recebido alguma vantagem, contrapartida ou promessa de tal, razão pela qual pediu a absolvição dos arguidos.
Os advogados corroboraram as alegações do MP e defenderam também a absolvição dos respetivos constituintes.
A acusação do MP, a que a agência Lusa teve acesso, sustenta que, entre 2012 e 2015, o cabo da GNR “cedeu” aos arguidos “informações sobre operações de fiscalização, nomeadamente a sua localização e duração temporal”, segundo o plano previamente traçado.
O militar da GNR, de 45 anos, está acusado de corrupção passiva e o MP pede que lhe seja ainda aplicada a pena acessória de proibição do exercício da função.
O empresário, de 48 anos, e o industrial, de 60 anos, responderam por corrupção ativa.
Radiador, jantes e compressor:
Um dos arguidos era empresário na área da compra e venda de maquinaria industrial, sucatas e transporte de mercadorias, na localidade de Alcoentre, concelho de Azambuja. No verão de 2014, era também gerente de uma companhia de transportes que tinha a seu cargo o transporte de tomate de produtores para as fábricas de distribuição.
Em alguns destes transportes feitos diariamente em diversas localidades do país, “o peso da mercadoria (tomate) excedia a carga legalmente permitida”, descreve a acusação.
O militar da GNR passou informações, por diversas vezes, ao empresário sobre as fiscalizações em curso nos percursos efetuados pelas viaturas, que assim eram desviadas ou circulavam sem serem fiscalizadas.
Como contrapartida pelas informações prestadas, em meados de setembro de 2014, o empresário entregou ao militar da GNR “um radiador e jantes para o seu veículo (…), em valor não inferior a 150 euros”, sustenta o despacho de acusação.
Quanto ao outro arguido, um industrial e proprietário de oficinas de automóveis, com vários motoristas a trabalhar para si, era ainda presidente do conselho de administração de uma sociedade ligada ao negócio de contentores, e trabalhava numa sociedade da área da logística.
Como contrapartida, relata a acusação, o militar da GNR colocou, pelo menos duas vezes, o seu automóvel nas oficinas das sociedades representadas pelo industrial, situadas na Bobadela, concelho de Loures, “para reparação, sem pagar o correspondente custo”.
O militar da GNR terá recebido ainda pelas informações dadas um compressor de ar condicionado.
TVI | LUSA
NACIONAL
HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.
“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.
Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.
Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.
Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.
Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.
O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.
O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
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