REGIÕES
MINAS DE FERRO DE MONCORVO ENTRAM EM ATIVIDADE APÓS 37 ANOS AO ABANDONO
Após 37 de abandono, a atividade mineira está de regresso ao concelho de Moncorvo pela iniciava da Aethel Mining, com um investimento previsto de 550 milhões de euros, para os próximos 60 anos.
Após 37 de abandono, a atividade mineira está de regresso ao concelho de Moncorvo pela iniciava da Aethel Mining, com um investimento previsto de 550 milhões de euros, para os próximos 60 anos.
Desde outubro de 2011, altura em que foi anunciada pelo então ministro da economia Álvaro Santos Pereira a intenção de um gigante internacional do setor mineiro (a australiana Rio Tinto) de investir mil milhões de euros na região de Moncorvo com a perspetiva de criação de 420 postos de trabalho diretos, muita tinta correu e as expectativas aumentaram em relação o projeto, algumas goradas ao longo dos anos.
Cerca de um ano depois do anúncio, os autarcas dos concelhos do Douro Superior afirmavam que o Governo teria de explicar às populações o que se passou nas negociações com a multinacional Rio Tinto tendo em vista a exploração mineira naquele concelho.
A reativação das minas chegou a ser dada como provável, graças ao interesse demonstrado pela Rio Tinto, mas acabou por retroceder com o recuo por parte daquela multinacional australiana.
O processo da exploração mineira em Torre de Moncorvo entrou num impasse quando a Rio Tinto desistiu da exploração das minas de ferro de Moncorvo depois de um ano de intensas negociações entre o detentor dos direitos de prospeção e exploração e o Governo.
A justificação oficial para o recuo da Rio Tinto, referia à data a Minning Technology Investments (MTI), que detém os direitos de concessão das minas de Moncorvo até 2070, ” é que a Rio Tinto não conseguiu provar que o projeto era viável e rentável”.
Os sucessivos adiamentos ao projeto começaram logo, em 2012, altura em que se esperava que a exploração arrancasse pela mão da MTI- Ferro de Moncorvo, S.A., o que não veio a acontecer alegadamente “por fatores técnicos, ambientais e por alguma burocracia”.
O processo de licenciamento da reativação das minas de ferro de Moncorvo tornou-se num decisivo passo no longo percurso mineiro deste projeto, decorrendo em paralelo com um conjunto de trabalhos e estudos ambientais, sociais e económicos, que constituem a fase de RECAPE – Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução.
Em novembro 2016, quando foi assinado com a MTI o contrato definitivo relativo a esta concessão, o então ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, realçou “o empenho colocado pelo Governo para agilizar este projeto”.
Mais recentemente, as minas de Moncorvo, cuja concessão de 2016 foi entregue à MTI, Ferro de Moncorvo, SA, tornam-se “atraentes” para a Aethel Mining não só pelas suas perspetivas económicas, mas também pelo seu perfil de sustentabilidade – sendo um depósito de minério de ferro muito significativo no coração da Europa – e pelo seu potencial para revitalizar um ativo histórico da economia local”, descreveu a empresa, aquando da assinatura do tratado concessão.
A Aethel destaca ainda que o seu projeto para Moncorvo se “diferencia” do de todos os seus pares pelo “pleno uso da sua visão de sustentabilidade e sensibilidade ambiental”.
No início de novembro de 2019, a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) autorizou o “controlo da mina” de ferro de Torre de Moncorvo pela Aethel Mining, empresa que espera colocar Portugal numa “posição de liderança na mineração europeia”.
A Aethel Partners revelou que a Aethel Mining Limited, uma “empresa britânica detida exclusivamente” pelo português Ricardo Santos Silva e a americana Aba Schubert, “recebeu aprovação da DGEG para assumir o controlo da mina de Moncorvo”, um “depósito de minério de ferro muito significativo no coração da Europa”.
Hoje, tem início a exploração de mineiro de ferro em Torre de Moncorvo, com máquinas a operar no local, indicou a empresa concessionária.
As minas de ferro de Torre de Moncorvo foram a maior empregadora da região na década de 1950, chegando a recrutar 1.500 mineiros.
A exploração de minério foi suspensa em 1983, com a falência da Ferrominas.
REGIÕES
MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE
A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.
A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.
Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.
Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.
Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.
Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.
No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.
Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.
A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.
Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.
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MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”
Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.
Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.
Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.
Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.
No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.
O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.
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