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MINISTÉRIO DA JUSTIÇA LAMENTA AGRESSÃO A FUNCIONÁRIO E PROMETE MAIS SEGURANÇA

O Ministério da Justiça (MJ) lamentou hoje “profundamente a agressão de que foi vítima uma funcionária judicial do Tribunal de Matosinhos”, e manifestou a sua “total solidariedade” à oficial de justiça.

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O Ministério da Justiça (MJ) lamentou hoje “profundamente a agressão de que foi vítima uma funcionária judicial do Tribunal de Matosinhos”, e manifestou a sua “total solidariedade” à oficial de justiça.

Em nota enviada à comunicação social, o MJ refere que “não foi possível evitar esta situação, apesar de o edifício em causa se encontrar munido de sistema automático de deteção de intrusão, sistema automático de controlo de acessos nas portas exteriores de acesso ao edifício, sistema de videovigilância e de pórtico e raquetes de deteção de metais”.

O MJ adianta que o Tribunal de Matosinhos tem também três postos de segurança e vigilância privada, o último dos quais instalado em 8 de janeiro para reforço da segurança.

“O MJ continua fortemente empenhado no reforço da segurança nos Tribunais, nomeadamente através da implementação de sistemas automáticos de deteção de intrusão e controlo de acessos, botões de pânico, sistemas de videovigilância e de deteção de metais através de pórtico e de raquete”, indica o ministério dirigido por Francisca Van Dunem.

Entretanto, o homem que na terça-feira agrediu a funcionária judicial ficou sujeito a apresentações periódicas às autoridades, por decisão no dia seguinte de um juiz de instrução criminal.

O arguido é um cidadão estrangeiro que ia ser julgado por crimes de maus-tratos a animais, numa diligência que acabou adiada, conforme revelou na altura o coordenador Regional do Porto do Sindicato dos Funcionários Judiciais, Manuel Sousa.

De acordo com esta fonte, o agressor usou um telemóvel para fotografar, dentro do tribunal, testemunhas do processo em que era arguido.

O segurança advertiu-o da ilegalidade do ato e teve de lhe retirar o telemóvel, que confiou à guarda da oficial de justiça. Ao ver passar a funcionária, o homem exigiu-lhe a devolução do aparelho, bateu-lhe na cabeça e apertou-lhe os pulsos, causando-lhe hematomas.

Este caso ocorreu cerca de duas semanas depois de uma juíza e de uma procuradora do Ministério Público terem sido agredidas no Tribunal de Família e Menores de Matosinhos.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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