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MIRANDELA: ELEITORES DE MASCARENHAS VOLTAM HOJE ÀS URNAS

Os eleitores de Mascarenhas, no concelho de Mirandela, voltam hoje novamente às urnas para escolher os órgãos locais da freguesia transmontana, depois de os eleitos do PS nas autárquicas de 2021 terem renunciado ao mandato.

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Os eleitores de Mascarenhas, no concelho de Mirandela, voltam hoje novamente às urnas para escolher os órgãos locais da freguesia transmontana, depois de os eleitos do PS nas autárquicas de 2021 terem renunciado ao mandato.

As eleições intercalares ocorrem pouco mais de um ano depois das autárquicas e na sequência da demissão da lista mais votada, a do PS, que arrecadou, em setembro de 2021, 49,72% dos votos, ficando a oposição em conjunto com mais de metade dos votos e a maioria dos mandatos.

O PS elegeu o presidente e mais dois membros, o CDS-PP elegeu dois e o PSD também dois, e as propostas dos mais votados para formar executivo foram rejeitadas, o que levou os três eleitos socialistas a renunciarem ao mandato.

Perante o impasse que se gerou, o secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Carlos Miguel, que tutela as autarquias, determinou a marcação de eleições intercalares para 06 de novembro nesta freguesia do distrito de Bragança.

O CDS-PP não se apresenta hoje a escrutínio, enquanto PS e PSD repetem as candidaturas com as listas encabeçadas por Manuel Gomes e Fernando Pintor, respetivamente.

Segundo dados da Comissão Nacional de Eleições (CNE), nas autárquicas de setembro de 2021 estavam inscritos na freguesia de Mascarenhas 584 eleitores.

Naquela data, votaram 356, dos quais 177 no PS, 78 no PSD, 76 no CDS-PP, 11 no PCP/PEV e nove no Chega.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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