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MIRANDELA REDUZ 2,5 MILHÕES DE DÍVIDA NUM ANO

A dívida da Câmara de Mirandela, no distrito de Bragança, foi reduzida em quase 2,5 milhões de euros num ano, passando de 18.682 euros para 16.188 euros, informou hoje a presidente, Júlia Rodrigues.

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A dívida da Câmara de Mirandela, no distrito de Bragança, foi reduzida em quase 2,5 milhões de euros num ano, passando de 18.682 euros para 16.188 euros, informou hoje a presidente, Júlia Rodrigues.

A autarca socialista, que conquistou nas últimas autárquicas um dos últimos bastiões do PSD no Nordeste Transmontano, fez hoje o balanço de um ano de mandato com destaque para as contas naquele que é um dos municípios da região com maiores dificuldades financeiras.

Depois da polémica com a anterior gestão social-democrata devido a uma alegada dívida escondida, a presidente sublinhou que “em meio ano” alcançou uma “diminuição real de 13%”, já que a redução de 2,5 milhões de euros refere-se ao balanço até ao final do primeiro semestre de 2018, ou seja, desde que tomou posse, em outubro de 2017, até junho deste ano.

“De salientar que foi a dívida a fornecedores a que mais desceu”, vincou a autarca, acrescentando que “pagar a tempo e horas a fornecedores é contribuir para uma boa saúde financeira de Mirandela”, tendo em conta que a maioria é do concelho.

Com 46 anos de idade, a presidente da Câmara do segundo maior concelho do distrito de Bragança, com cerca de 22 mil residentes, acredita que a tendência de redução da dívida “é para continuar” e que se “confirmará nas contas do final do ano”.

“Conseguimos uma redução da dívida municipal nunca antes verificada, apesar de termos diminuído imposto como o IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) e devolvido um por cento do IRS”, afirmou.

Júlia Rodrigues defende que, “passado um ano, a situação de sufoco financeiro está um pouco aliviada”.

“Estamos no caminho para ser uma Câmara com sustentabilidade e boas contas, que passará a pagar a tempo e horas aos seus fornecedores”, comprometeu-se a presidente da Câmara que demora atualmente cerca de cinco meses a pagar aos fornecedores.

A autarca espera que durante o próximo ano a Câmara de Mirandela possa sair do saneamento financeiro para poder aplicar algumas medidas que tem pensadas.

Na prestação de contas fica a constatação de que “a atração de investimentos e empresas esbarrou com a falta de terrenos disponíveis, um problema que urge resolver com a construção de novas zonas industriais”.

O Cachão é um projeto emblemático para o município que partilha com Vila Flor a gestão do antigo complexo agroindustrial em processo de requalificação ambiental e apostado em captar mais empresas.

A presidente deu conta também do apoio às freguesias com a criação de um gabinete de apoio às freguesias, programas para seniores, transportes públicos adaptados às aldeias, entre outras medidas.

No balanço fica também o investimento em curso no parque escolar, herança do anterior executivo, que abrange a degradada Escola Secundária Luciano Cordeiro.

Júlia Rodrigues abordou as diferentes áreas de atuação do município e conclui que, tal como disse na campanha e depois de ser eleita, este é “o maior desafio” da sua vida.

“Este ano foi um ano duro”, reconheceu, considerando que “o primeiro ano de mandato é sempre um ano de contacto com uma realidade muito própria”.

“O primeiro ano é sempre muito desafiante até pela adaptação que todos temos de ter. É um trabalho que constitui um desafio diário e tem de ser gradual”, acrescentou.

LUSA

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MATOSINHOS: UMA BREVE VIAGEM PELA HISTÓRIA DA INDÚSTRIA CONSERVEIRA

Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.

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Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.

Primórdios e Expansão (Séc. XIX – XX)

A história da indústria de conservas em Matosinhos remonta ao século XIX, quando a proximidade do mar e a abundância de peixe fresco impulsionaram o surgimento das primeiras fábricas. Estas pequenas empresas, muitas vezes familiares, utilizavam técnicas artesanais para conservar o peixe, garantindo o seu consumo ao longo do ano.

No início do século XX, a indústria de conservas em Matosinhos experimentou um crescimento significativo. A modernização das fábricas, com a introdução de maquinaria e novas tecnologias, permitiu aumentar a produção e diversificar os produtos. As conservas de sardinha, atum e cavala tornaram-se um símbolo de Portugal, sendo exportadas para diversos países e apreciadas pela sua qualidade e sabor.

Apogeu e Reconhecimento (Séc. XX)

As décadas de 50 e 60 foram de ouro para a indústria de conservas em Matosinhos. As fábricas operavam a todo o vapor, empregando milhares de pessoas e contribuindo para o desenvolvimento da região. As conservas de peixe de Matosinhos eram reconhecidas internacionalmente, conquistando prémios e distinções em feiras e exposições.

O sucesso da indústria de conservas em Matosinhos deveu-se a vários fatores, como a qualidade do peixe, a experiência dos trabalhadores, o investimento em tecnologia e a forte ligação à tradição. As conservas de peixe tornaram-se um produto de excelência, representando o melhor de Portugal e da sua gastronomia.

Desafios e Adaptação (Séc. XXI)

No entanto, o século XXI trouxe novos desafios para a indústria de conservas em Matosinhos. A globalização, a concorrência de outros países e as mudanças nos hábitos de consumo exigiram uma adaptação constante. As fábricas modernizaram-se, investindo em novas tecnologias e processos de produção, e apostaram na diversificação de produtos, como as conservas gourmet e os produtos biológicos.

O Legado e o Futuro

Apesar dos desafios, a indústria de conservas em Matosinhos mantém-se viva, continuando a produzir conservas de peixe de alta qualidade. As fábricas, muitas delas centenárias, são um testemunho da história e da cultura da região, preservando técnicas artesanais e transmitindo conhecimentos de geração em geração.

A indústria de conservas em Matosinhos representa um legado valioso, que deve ser preservado e valorizado. As conservas de peixe são um produto único, com um sabor autêntico e uma história rica, que merece ser apreciado e divulgado. O futuro da indústria de conservas em Matosinhos passa pela inovação, pela sustentabilidade e pela valorização do património cultural, garantindo que este setor continue a ser um pilar da economia e da identidade portuguesas.

Uma viagem no tempo pela história da indústria conserveira de Matosinhos é uma imersão num universo de tradição, sabor e cultura. As conservas de peixe são um tesouro gastronómico que merece ser descoberto e apreciado, representando o melhor de Portugal e da sua gente.


Artigo gerado por AI

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PORTO: TINO DE RANS CONFIRMA NOVA CANDIDATURA À AUTARQUIA

O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.

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O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.

“O Porto precisa de movimento, precisa de frescura e é isto que esta candidatura vai trazer”, afirmou Tino de Rans na Estação de São Bento, no Porto, a segurar uma mala de viagem onde se lia o lema da campanha “Porto a Bom Porto”.

O candidato à autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira que não pode recandidatar-se devido à limitação de mandatos, disse pretender ainda dar voz às pessoas, fixar os jovens e respeitar os idosos.

Na sua opinião, o Porto tem coisas “muito importantes”, mas falta-lhe algo simples que é fixar as pessoas na cidade.

“Fico triste quando um concelho com este potencial tem vindo a perder muita gente”, referiu.

Segundo Tino de Rans, é importante criar condições, nomeadamente habitação a preços acessíveis, para fixar os jovens no Porto.

Além disso, acrescentou, é necessário ouvir as pessoas para saber o que estas veem, querem e pensam para a cidade.

“O Porto tem potencial e futuro”, atirou o candidato, de 53 anos.

Tino de Rans, que diz conhecer o Porto muito bem fruto da sua profissão, assumiu que também quer voltar a ver as pessoas felizes com a cidade.

Entretanto, a Direção Política Nacional do Reagir, Incluir e Reciclar (RIR), partido fundado por Tino de Rans, manifestou “enorme surpresa” pela candidatura deste às eleições autárquicas.

O RIR revelou que Tino de Rans nunca apresentou à direção do partido qualquer projeto de candidatura à Câmara do Porto, nem expressou interesse nisso.

Considerando-se “totalmente desrespeitado” pelo fundador do partido, o RIR vincou que “não tem donos, nem pode ficar manietado à vontade e à vaidade do seu fundador”.

Motivo pelo qual irá reunir, a seu tempo, para decidir se apoiará ou não a candidatura de Tino de Rans às eleições autárquicas de 2025.

As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.

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