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MIRANDELA: SUSPEITO DE INCÊNDIO FICA COM A MEDIDA DE COAÇÃO MAIS LEVE

O homem de 51 anos suspeito de ter originado com trabalhos agrícolas o incêndio de quinta-feira, em Mirandela, fica sujeito à medida de coação mais leve enquanto aguarda pela decisão do processo judicial, informou hoje a PSP.

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O homem de 51 anos suspeito de ter originado com trabalhos agrícolas o incêndio de quinta-feira, em Mirandela, fica sujeito à medida de coação mais leve enquanto aguarda pela decisão do processo judicial, informou hoje a PSP.

O homem foi detido pela PSP por aparentemente ter estado “envolvido na origem do incêndio quando executava trabalhos agrícolas num terreno e que rapidamente se alastrou, tomando grandes proporções.

Estes trabalhos agrícolas, o uso de maquinaria e permanência em espaços florestais estão proibidos por o país se encontrar em estado de alerta máximo devido às temperaturas elevadas e velocidade do vento, com risco elevado de incêndios.

O detido foi presente hoje ao Tribunal de Mirandela que lhe aplicou a mais leve das medidas de coação, o Termo de Identidade e Residência (TIR), enquanto decorrer o processo judicial a que a PSP juntou o material apreendido ao suspeito, nomeadamente um escarificador (equipamento atrelado ao trator para lavrar) e um extintor.

A informação é disponibilizada pelo Comando Distrital de Bragança da PSP, num comunicado em que lembra que o incêndio desta quinta-feira em Mirandela obrigou a “proceder à evacuação de pessoas de várias residências e efetuar cortes de trânsito” na autoestrada A4, e nas estradas nacionais 15 e 203.

O Comando Distrital da PSP de Bragança tinha indicado ainda hoje à Lusa que o detido estaria “a usar um trator com uma alfaia agrícola que no decurso dos trabalhos terá incendiado o restolho que existia na zona”.

O homem ainda terá tentado apagar o fogo com o extintor que trazia no trator, mas as chamas propagaram-se, mobilizando quase 80 operacionais desde o final da manhã de quinta-feira.

Durante a tarde, o fumo do incêndio obrigou ao corte da A4 e da Estrada Nacional 15 durante duas horas. As chamas foram dominadas ao final da tarde e o fogo entrou em fase de conclusão às 23:28, segundo a Proteção Civil.

Este incêndio de Mirandela é o terceiro deste verão no distrito de Bragança com a origem atribuída a negligência relacionada com trabalhos agrícolas ou outros, segundo as autoridades.

A 28 de julho, dois homens foram identificados como suspeitos de terem originado um incêndio florestal, no dia anterior, na zona de Vila Flor, quando estavam a trabalhar com uma máquina de corte de metal.

Uns dias antes, a 20 de julho, um homem de 64 anos foi detido no concelho de Vinhais, distrito de Bragança, por alegadamente ter provocado um incêndio, na zona de Rebordelo, durante a realização de trabalhos agrícolas.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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