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MOGADOURO: BIBLIOTECA TRINDADE COELHO JÁ RECEBEU MAIS DE 180 MIL VISITANTES

Cerca de 180 mil pessoas passaram pela Biblioteca Municipal Trindade Coelho, ao longo de uma década de existência, um número dado a conhecer, numa altura em que o equipamento assinala o seu 10 º aniversário.

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Cerca de 180 mil pessoas passaram pela Biblioteca Municipal Trindade Coelho, ao longo de uma década de existência, um número dado a conhecer, numa altura em que o equipamento assinala o seu 10 º aniversário.

“São dez anos de muito trabalho para divulgar o livro e a leitura, com atividades destinadas a públicos de diversas idades. Ou seja, alunos, população sénior e crianças de todo o concelho”, explicou hoje a bibliotecária do município de Mogadouro, Marta Madureira, à agência Lusa.

Segundo a responsável, pelas estantes da Biblioteca Municipal Trindade Coelho (BMTC) estão distribuídos mais 20.000 títulos de vários géneros literários de acesso direto ao público, a que se juntam outros a de consulta “mais restrita”.

“Temos uma boa coleção de livros de últimas edições e muito atualizados. As novidades que vão surgindo no mercado e que são do agrado dos nossos leitores são adquiridas, o que é também uma das nossas preocupações. Contudo, há outros livros, que já requerem outro tipo de autorização”, vincou a responsável.

As novas tecnologias de informação são outra das ofertas da BMTC que são muito procuradas por miúdos e graúdos, para pesquisa ou lazer.

Ao longo de vários dias haverá um conjunto de actividades destinadas a vários públicos bem como o início de um círculo de conferências dedicadas à “Nossa História”, iniciativa por onde vão passar diversos investigadores e escritores do território do Nordeste Transmontano.

A BMTC tem a seu cargo a guarda, em regime de comodato, do espólio do escritor Trindade Coelho, o acervo é propriedade do Museu Abade de Baçal.

“Ao longo desta última década temos tido muitos investigadores que vêm à biblioteca consultar o espólio de Trindade Coelho que está à nossa guarda. Por outro lado temos muitos visitantes que se deslocam a este espaço, principalmente nos períodos de férias para conhecer o espaço e a sua arquitetura” concretizou Marta Madureira.

Do espólio de Trindade Coelho faz parte um conjunto de objetos pessoais que vão desde manuscritos, jornais da época, que relatam a morte do escritor, passando por objetos pessoais e mobiliário utilizado pelo autor de “Os Meus Amores”.

“Temos um conjunto diversificado de objetos pessoais tais como tinteiros, boquilhas para tabaco, canetas de aparo, correspondência da época trocada com grandes vultos da cultura portuguesa, como Camilo Castelo Branco ou Rafael Altamira”, destacou a bibliotecária.

Trindade Coelho nasceu em Mogadouro, a 18 de junho de 1861, vindo a falecer em Lisboa, em 1908. Ao longo da sua curta vida foi escritor, magistrado e jornalista. O autor é reconhecido pelos investigadores “como um dos mestres do conto rústico português”.

A biblioteca está dotada de sistema de conservação do seus arquivos e espólio à prova de fogo, situação que faz do equipamento um dos melhores da região transmontana.

Em fevereiro de 2015, a BMTC foi venceu o concurso ” BibliotecaAtiva”, através de votação nas redes socais e que teve por objetivo escolher “a mais bela” biblioteca municipal portuguesa, entre 200 candidatas.

“Desde então são muitas as pessoas que vêm dos mais diversos pontos do país para conhecer a biblioteca e a sua arquitetura”, enfatizou Marta Madureira.

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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