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MONCHIQUE: PESSOAS EVACUADAS REGRESSAM A CASA

A totalidade das pessoas que pernoitaram na Escola 2,3 Garcia Domingues, em São Bartolomeu de Messines, Silves, já regressaram hoje a casa, disse à Lusa a presidente da Câmara de Silves, Rosa Palma.

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A totalidade das pessoas que pernoitaram na Escola 2,3 Garcia Domingues, em São Bartolomeu de Messines, Silves, já regressaram hoje a casa, disse à Lusa a presidente da Câmara de Silves, Rosa Palma.

“Ontem foram convidadas a sair das suas casas por motivos de segurança, recolhemos pessoas de várias localidades, desde Pinheiro e Garrado, Vale Fuseiros, Cumeada, entre outras localidades que estavam em risco”, referiu a autarca, acrescentando que as pessoas regressaram às suas habitações durante a manhã, depois de terem sido deslocadas ao longo da tarde e da noite de quarta-feira.

Rosa Palma sublinhou que se deslocou a vários locais da zona afetada “para constatar se as casas estavam protegidas” e que até agora o município “não tem conhecimento que nenhuma casa tivesse ardido”.

Só no ginásio da Escola EB 2,3 João de Deus, em São Bartolomeu de Messines, foram sendo acolhidas ao longo da tarde e noite de quarta-feira um total de 106 pessoas.

Hoje de manhã, a Proteção Civil indicou estarem deslocadas 299 pessoas, que foram sendo distribuídas pelos vários centros de apoio à população nos concelhos de Monchique, Portimão e Silves.

“Em Silves, tivemos de criar dois locais de acolhimento, porque o fogo [na quarta-feira] já estava na Estrada Nacional 124 e as pessoas foram deslocadas para São Bartolomeu de Messines, para o ginásio da Escola EB 2,3 João de Deus”, precisou a autarca.

No início da semana, quando o fogo chegou pela primeira vez ao concelho de Silves, atingindo a localidade de Falacho, o município já tinha criado um centro de acolhimento na escola EB 2,3 Garcia Domingues, situada na cidade de Silves.

Rosa Palma aproveitou para enaltecer o envolvimento da comunidade local no auxílio à população afetada pelo fogo e deslocada para São Bartolomeu de Messines.

“Foi tudo feito muito rapidamente, tivemos de improvisar, assegurámos os cuidados médicos necessários e a população local deu uma preciosa ajuda, vieram com almofadas, mantas, lençóis, colchões e outras coisas que permitiram colocar aqui no imediato e deitar as 106 pessoas, entre crianças e idosos”, sublinhou.

A Proteção Civil da Câmara de Silves e equipas de paramédicos foram ao início da tarde fazer uma ronda com as pessoas entretanto realojadas hoje de manhã nas suas casas para a prestação de cuidados médicos e alimentares.

O incêndio rural, que está a ser combatido por mais de mil operacionais, deflagrou na sexta-feira à tarde em Monchique, no distrito de Faro, e lavra também no concelho vizinho de Silves, depois de ter afetado, com menor impacto, os municípios de Portimão (no mesmo distrito) e de Odemira (distrito de Beja).

Segundo um balanço feito hoje de manhã, há 36 feridos, um dos quais em estado grave (uma idosa internada em Lisboa), e 299 pessoas estão deslocadas e distribuídas por centros de apoio, depois da evacuação de várias localidades.

Outras nove pessoas acamadas estão dispersas por unidades de saúde.

De acordo com o Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais, as chamas já consumiram 23.478 hectares. Em 2003, um grande incêndio destruiu cerca de 41 mil hectares nos concelhos de Monchique, Portimão, Aljezur e Lagos.

Na terça-feira, ao quinto dia de incêndio, as operações passaram a ter coordenação nacional, na dependência direta do comandante nacional da Proteção Civil, depois de terem estado sob a gestão do comando distrital.

LUSA

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

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Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.

Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.

No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

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