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MONCORVO: APOSTA NA ATRAÇÃO DE TURISTAS COM UMA ROTA DE 16 MIRADOUROS

O concelho de Torre de Moncorvo está apostado em atrair visitantes, através de uma rota de 16 miradouros espalhados por todo aquele território, de onde se podem apreciar as singulares paisagens “únicas” dos rios Douro e Sabor.

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O concelho de Torre de Moncorvo está apostado em atrair visitantes, através de uma rota de 16 miradouros espalhados por todo aquele território, de onde se podem apreciar as singulares paisagens “únicas” dos rios Douro e Sabor.

Neste percurso que abrange todo o concelho transmontano, há sítios emblemáticos como o Miradouro do Talegre, na freguesia do Castedo, onde a atração principal é um baloiço, que está preso a um sobreiro.

Deste local árido, ladeado de granito e sobreiros, o visitante pode contemplar a imensidão das paisagens únicas do Vale da Vilariça e dos vales dos rios Douro e Sabor, locais onde as tonalidades são uma realidade natural onde não faltam majestosas formações rochosas.

“Este miradouro tem recebido muitas pessoas, que por vezes chegam mesmo a engarrafar os acessos ao local onde está instalado o baloiço. Apenas colocámos um simples baloiço num sobreiro e que tem feito as delícias de graúdos e miúdos, que vêm um pouco de todo lado à procura de um pouco de tranquilidade, após o confinamento”, disse à Lusa a presidente da Junta de Freguesia do Castedo, Luísa Ferreira.

A autarca indicou que o baloiço e respetiva sinalética foram colocados há menos de um mês “e os visitantes têm sido às centenas, porque procuram locais seguros em tempo de pandemia”.

“As pessoas da aldeia todos os dias me dizem que tem sido uma autêntica procissão para ver a paisagem e dar uma voltinha neste singular baloiço. Isto também tem a ver com os efeitos da pandemia, que levou muita gente a fugir das grandes cidades”, enfatizou.

Do Castedo até ao miradouro de São Lourenço, no Felgar, ainda são uma trintena de quilómetros. Aqui chegados, os visitantes podem usufruir de um baloiço montado numa estrutura de madeira, de onde podem contemplar os Lagos do Sabor, já que o equipamento está instalado junto à margem à margem do rio.

As redes sociais deram a conhecer este baloiço e quem por ali passa, depressa tira o telemóvel do bolso para mais uma ‘selfie’.

Célia e Conceição Dionísio são duas irmãs com raízes no Felgar, mas residentes em Vila Nova de Gaia, que este ano optaram por fazer turismo neste território do Douro Superior.

“Com esta paisagem, e com este rio de fundo, é difícil resistir, sendo um verdadeiro espetáculo natural. Temos coisas tão bonitas em Portugal e normalmente procuramos outros destinos. Por norma faço uma viagem ao estrangeiro todos os anos e este ano fiquei por aqui duas semanas”, contou Conceição.

Por seu lado, Célia Dioniso acrescentou que já procurava o miradouro de São Lourenço antes da colocação baloiço, “porque se trata de um local que transmite paz e tranquilidade “que é único”.

“Agora, o baloiço vem proporcionar um pouco de divertimento e um local ideal para fazer umas fotos”, observou.

Já o presidente da União de Freguesias do Felgar e Souto da Velha, vinca que o baloiço foi colocado há uma semana e visitante não faltam.

“As redes sociais são o indicador que este miradouro [São Lourenço] está a ter muita recetividade”, enfatizou.

Instalado no alto da Serra do Reboredo, um espaço marcado por uma estrutura de metálica de forma hexagonal e de onde se pode vislumbrar a vila de Torre de Moncorvo e mais ao longe o Vale da Vilariça, Serra de Bornes, terras de Alfândega da Fé, Freixo de Espada à Cinta e Mogadouro, nos distrito de Bragança, está o miradouro da Fraga do Facho.

Nas proximidades fica ainda uma formação granítica em forma de cabeça de cão, local onde está outro dos miradouros.

Para além destes, há ainda no concelho de Torre de Moncorvo os miradouros da Póvoa, Senhora da Glória (Peredo dos Castelhanos), Senhora do Castelo (Urros), Santa Barbara (Lousa), Nossa Senhora do Castelo (Adeganha), Santa Leocádia (Torre de Moncorvo), São Gregório (Estevais da Vilariça), Alto da Barca ou Fevereira (Peredo dos Castelhanos), Vale do Sabor (Adeganha), Vide, Santa Barbara (Mós) e Barca Velha (Açoreira).

Nuno Gonçalves, presidente da câmara de Torre de Moncorvo, disse à Lusa que este conjunto de 16 miradouros fazem parte de uma estratégia de promoção turística do concelho, “de forma não massificada”.

“Estes miradouros fazem parte de uma estratégia de valorização do património natural e edificado. Quando temos paisagens idílicas, temos que fazer sentir o território, tanto aos que cá residem, como àqueles que nos visitam”, frisou o autarca.

Agora, a ideia é integrar estes miradouros que estão a ser “decorados”, numa mais rota mais ampla, que abrange o território dos sete concelho que fazem parte da Associação de Municípios do Douro Superior.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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