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MONDIM DE BASTO: 250 MIL EUROS PARE REQUALIFICAR O POSTO DA GNR

A Câmara de Mondim de Basto anunciou a abertura do concurso público para a obra de remodelação do posto da GNR do concelho, num investimento estimado de 250 mil euros.

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A Câmara de Mondim de Basto anunciou a abertura do concurso público para a obra de remodelação do posto da GNR do concelho, num investimento estimado de 250 mil euros.

A autarquia informou, em comunicado, que deu início ao procedimento de abertura do concurso público para avançar com a obra de remodelação do edifício, inaugurado em 1994 e que situado numa das entradas da vila.

Segundo a câmara, trata-se de um “investimento estimado em 250 mil euros” que resultou de um contrato de cooperação interadministrativo, celebrado em agosto de 2019 entre o município, a Secretaria-Geral da Administração Interna e a Guarda Nacional Republicana”.

Através deste contrato, a autarquia assumiu a posição “de dono da obra”, ficando incumbida de “promover a abertura do procedimento de contratação, a execução do contrato de empreitada e a respetiva fiscalização e coordenação de segurança da remodelação do posto”.

A empreitada tem um prazo de execução de 180 dias e os interessados deverão apresentar as suas propostas até 15 dias, após a abertura do concurso público na plataforma “AnoGov”.

Segundo a câmara, o imóvel onde se encontra instalada a GNR “possui algumas patologias resultantes de infiltrações provenientes das coberturas, que têm agravado o estado de conservação do edifício”.

Além disso, acrescentou, “as características do edifício não garantem as condições funcionais, nomeadamente, no que diz respeito a acessibilidade e privacidade no atendimento”.

O projeto de remodelação inclui ainda uma “intervenção na área de detenção”.

O posto de Mondim de Basto possui um efetivo de 22 militares, mais seis guardas afetos ao núcleo de proteção do ambiente.

A GNR possui 25 edifícios no distrito de Vila Real. No ano passado foram anunciadas obras para os postos de Alijó, Murça e Sabrosa.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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