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MONTALEGRE: AUTARQUIA INVESTE NO CONTROLO DA VESPA ASIÁTICA

A Câmara de Montalegre está a implementar, pelo segundo ano consecutivo, o plano de combate à vespa asiática e colocou no terreno 250 armadilhas, uma medida que, em 2019, se traduziu numa redução em 75% de ninhos identificados.

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A Câmara de Montalegre está a implementar, pelo segundo ano consecutivo, o plano de combate à vespa asiática e colocou no terreno 250 armadilhas, uma medida que, em 2019, se traduziu numa redução em 75% de ninhos identificados.

No ano passado, a autarquia do distrito de Vila Real implementou pela primeira vez um plano municipal de combate à vespa velutina que, entre outras medidas, consistiu em espalhar uma rede de 200 armadilhas por todas as localidades do concelho.

A Câmara informou que está em marcha, pelo segundo ano consecutivo, a execução deste plano, no âmbito do qual foram colocadas, em meados fevereiro, 250 armadilhas, o que se traduz num reforço de 25% da rede.

“A rede de armadilhas só funciona até ao final de maio, porque é o período e que as vespas fundadoras saem da hibernação e quantas mais apanharmos menos ninhos depois teremos”, afirmou à agência Lusa José Luís Tavares, coordenador do plano.

O responsável referiu que, em 2018, foram retirados 40 ninhos de vespa asiática no concelho. Em 2019, e já como consequência da implementação do plano, foram identificados e retirados nove ninhos, o que se traduz numa “diminuição em mais de 75%”.

No ano passado, foram feitas 4.000 capturas de vespa velutina em Montalegre.

A monitorização das armadilhas, que possuem um líquido açucarado para atrair as vespas, será feita de duas em duas semanas.

No entanto, segundo o responsável, se for necessário poderá ser antecipada e será também, se for preciso, reposto o líquido.

Se se justificar, o período de funcionamento da rede de armadilhas poderá também ser prolongado.

As armadilhas colocadas no terreno permitem capturar e monitorizar as vespas fundadoras (futuras rainhas dos ninhos), com o objetivo de evitar o desenvolvimento de posteriores ninhos (entre junho e dezembro) e, por arrasto, travar a proliferação exponencial destas vespas.

O plano municipal inclui outras medidas como ações de sensibilização e esclarecimento da população local para o problema e para a identificação dos ninhos, bem como a retirada de “todos os ninhos” durante a noite, uma medida que se tem revelado mais eficaz.

O trabalho está a ser feito em parceria com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

Em 2020, segundo a autarquia, os dados podem ser acompanhados através de um mapa interativo que exibe os resultados à medida que os trabalhos são efetuados.

“Um trunfo que alavanca esta aposta municipal para uma maior proximidade e rapidez com o grande público. Ainda em matéria de divulgação, as paróquias do concelho também foram informadas, sendo mais um canal informativo junto dos cidadãos”, acrescentou ainda a câmara, em comunicado.

A presença da vespa asiática foi confirmada no distrito de Vila Real em 2015, tendo sido detetada, pela primeira vez, no concelho de Ribeira de Pena.

A vespa velutina é uma espécie asiática que exerce uma ação destrutiva sobre as colmeias de abelhas melíferas e pode constituir perigo para a saúde pública.

Esta espécie de vespa predadora foi introduzida na Europa através do porto de Bordéus, em França, em 2004. Os primeiros indícios da sua presença em Portugal surgiram em 2011, mas a situação só se agravou a partir do final do ano seguinte.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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