REGIÕES
MONTEMOR-O-VELHO: TRIBUNAL ENCERRADO POR FALTA DE ENERGIA ELÉCTRICA
O Palácio da Justiça de Montemor-o-Velho, no distrito de Coimbra, está esta sexta-feira sem qualquer serviço em funcionamento, por se encontrar sem luz, devido a um problema no quadro elétrico, revelou fonte judicial.
O Palácio da Justiça de Montemor-o-Velho, no distrito de Coimbra, está esta sexta-feira sem qualquer serviço em funcionamento, por se encontrar sem luz, devido a um problema no quadro elétrico, revelou fonte judicial.
De acordo com a mesma fonte, os “graves problemas” no quadro elétrico do Palácio da Justiça de Montemor-o-Velho existem há vários meses.
“O primeiro piso do edifício, onde funcionam os Juízos do Comércio e de Competência Genérica, está sem eletricidade. Como o servidor de informática está instalado nesse mesmo piso, também não é possível trabalhar nos restantes serviços”, descreveu.
A falta de eletricidade obrigou a que, durante a manhã, tivesse sido adiada uma das audiências que estava agendada, devendo acontecer o mesmo durante a tarde de hoje.
“A única sala de audiências disponível fica situada no primeiro piso, onde não há luz. O tribunal tem outra sala de audiências mais pequena, mas está a ser alvo de obras de requalificação”, referiu.
A agência Lusa contactou o juiz-presidente do Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra, Carlos Oliveira, que confirmou que o Palácio da Justiça de Montemor-o-Velho ficou hoje sem eletricidade no primeiro piso do edifício.
“Por diligência da Comarca de Coimbra, foi chamado um técnico de eletricidade ao local para ultrapassar situação. O Palácio de Montemor-o-Velho precisa de obras de manutenção, estando a Comarca de Coimbra a diligenciar, em conjugação com o Ministério da Justiça, nesse sentido”, revelou.
A Comarca de Coimbra tem como área de competência o espaço geográfico dos municípios de Arganil, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela, Soure, Tábua e Vila Nova de Poiares.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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