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MORTE DE AVICII TERÁ SIDO SUICÍDIO

O DJ e produtor de música eletrónica deixou uma carta de despedia onde dizia estar farto das exigências e da fama da sua profissão. Tim Bergling foi encontrado morto no dia 20 de abril, num quarto de hotel, em Oman, no Médio Oriente, onde estava de férias com um grupo de amigos.

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A família de Avicii confirmou esta quinta-feira que o DJ deixou uma carta de despedida, que adensa as suspeitas de que a morte do DJ-Produtor possa ter sido por suicídio.

Na passada segunda-feira, agradeceram o apoio por parte dos fãs e amigos e pediram privacidade neste momento delicado. Hoje, voltaram a emitir um comunicado onde não esclarecem, mas deixam implícito que Tim Bergling (o seu nome de nacença) possa ter posto fim à sua própria vida.

“O nosso amado Tim era um errante, uma frágil alma artística em busca de respostas para questões existenciais.

Um perfeccionista que viajou e trabalhou duro a um ritmo que o levou ao stress extremo.

Quando parou de fazer digressões queria encontrar um equilíbrio na vida para ser feliz e ser capaz de fazer o que ele mais amava – música. Ele realmente lutou com pensamentos sobre o significado, a vida, a felicidade.

Ele não podia continuar mais. Ele queria encontrar a paz.

O Tim não foi feito para a máquina de negócios em que se encontrava; ele era um homem sensível que adorava os seus fãs, mas evitava os holofotes.

Tim, serás eternamente amado e tristemente perdido. A pessoa que eras e a tua música manterão a tua memória viva.

Amamos-te.

A tua família.”

Recorde-se que Avicii foi encontrado morto no dia 20 de Abril, no quarto de um hotel em Omã, onde passava férias com os amigos.

O artista afirmou, recentemente, num documentário (Avicii: True Stories) que se sentia pressionado e “não conseguia mais tocar“. Depois da morte do artista, a 20 de Abril, o Netflix retirou o documentário da lista de conteúdos.

Tim Bergling tinha problemas de saúde, sofria de pancreatite aguda (inflamação aguda do pâncreas), uma consequência do excessivo consumo de álcool. Em 2014, foi obrigado a uma cirurgia de remoção do apêndice e da vesícula biliar.

Desde o verão 2016 que Aviici não fazia digressões “por motivos de saúde”. A última actuação foi no clube Ushuaia, em Ibiza, onde era DJ residente.

Esta segunda-feira, a família de Tim Bergling já tinha emitido um comunicado onde agradecia o “apoio e as palavras amáveis” no momento que passavam e pediam privacidade.

Aviici é tido como um dos nomes mais influentes da música electrónica. O jovem nascido em Estocolmo é responsável pela criação de músicas como “Wake Me Up” e “Wainting For Love“.

INTERNACIONAL

BIBLIOTECA SOBRE O NAZISMO E O HOLOCAUSTO ACESSÍVEL NA INTERNET DESDE HOJE

Fotografias do campo de Auschwitz-Birkenau, testemunhos e documentos sobre a ascensão do fascismo na Europa antes da Segunda Guerra Mundial integram um dos maiores arquivos sobre o Holocausto que está acessível desde hoje na internet.

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Fotografias do campo de Auschwitz-Birkenau, testemunhos e documentos sobre a ascensão do fascismo na Europa antes da Segunda Guerra Mundial integram um dos maiores arquivos sobre o Holocausto que está acessível desde hoje na internet.

A Biblioteca Wiener sobre o Holocausto, com sede em Londres, reúne centenas de milhares de documentos originais sobre a situação dos judeus europeus antes de 1939, o regime nazi e o Holocausto.

A biblioteca decidiu tornar acessível hoje, no 80.º aniversário da libertação de Auschwitz, parte da sua coleção, nomeadamente fotografias, cartas e testemunhos que atestam os crimes nazis no campo da Polónia (https://wienerholocaustlibrary.org/).

“A necessidade de defender a verdade tornou-se ainda mais urgente devido ao ressurgimento do antissemitismo e de outras formas de desinformação e ódio”, explicou Toby Simpson, diretor da biblioteca, citado num comunicado.

“Ao disponibilizar gratuitamente uma grande quantidade de provas em linha [‘online’], estamos a garantir que os arquivos históricos são acessíveis a todos”, afirmou, segundo a agência francesa AFP.

Entre os mais de 150.000 documentos disponíveis em linha pela primeira vez, encontram-se numerosas fotografias tiradas aquando da libertação do campo de Auschwitz, em 27 de janeiro de 1945.

Também ficaram acessíveis documentos utilizados nos julgamentos de Nuremberga, durante os quais os principais dirigentes do Terceiro Reich, o regime nazi alemão de Adolf Hitler, foram julgados.

A biblioteca publica também cerca de 500 folhetos e livros de propaganda antifascista, distribuídos na Alemanha na década de 1930 e disfarçados de anúncios de champôs ou livros de receitas, para escapar à vigilância do regime nazi.

Revela também documentos que mostram a ascensão do fascismo no Reino Unido antes e depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

“Numa altura em que figuras de extrema-direita ameaçam a Europa e não só, estas coleções revelam não só as origens destas ideologias perigosas, mas também as motivações e estratégias daqueles que, ao longo da História, as mantiveram à distância”, disseram os responsáveis pela biblioteca.

A Biblioteca Wiener sobre o Holocausto foi fundada na década de 1930 por Alfred Wiener, que fez campanha contra o nazismo nas décadas de 1920 e 1930.

Depois de fugir da Alemanha para os Países Baixos, em 1933, começou a recolher provas da perseguição dos judeus.

Continuou o seu trabalho a partir do Reino Unido, onde se exilou pouco antes do início da guerra e onde a biblioteca ainda se encontra, no centro de Londres.

Sobreviventes de Auschwitz, acompanhados pelo Presidente polaco, Andrzej Duda, depositaram flores hoje de manhã em frente ao Muro da Morte do campo, onde os prisioneiros eram fuzilados.

Alguns usavam lenços às riscas azuis e brancas, simbolizando os antigos uniformes prisionais. Ao pé do muro, acenderam velas em memória dos mortos e tocaram o muro com uma mão, em silêncio.

A cerimónia, sob o portão de entrada de Birkenau, deverá começar às 16:00 locais (15:00 em Lisboa) e contará com a presença de 54 delegações internacionais, algumas das quais lideradas por chefes de Estado, mas o foco estará nos sobreviventes, segundo a organização.

“Este ano, estamos a centrar-nos nos sobreviventes e na sua mensagem”, disse à AFP o porta-voz do museu de Auschwitz, Pawel Sawicki.

“Não haverá discursos de políticos”, acrescentou.

Auschwitz-Birkenau tornou-se o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi contra seis milhões de judeus europeus, um milhão dos quais morreram no campo entre 1940 e 1945, bem como mais de 100.000 não judeus.

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PAPA DIZ QUE HOLOCAUSTO NÃO PODE SER ESQUECIDO OU NEGADO

O Papa Francisco disse hoje que “o horror” do Holocausto não pode ser “esquecido ou negado” e exortou à luta contra o antissemitismo, lembrando que na segunda-feira se assinalam 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz.

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O Papa Francisco disse hoje que “o horror” do Holocausto não pode ser “esquecido ou negado” e exortou à luta contra o antissemitismo, lembrando que na segunda-feira se assinalam 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz.

“Amanhã é o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto, 80 anos após a libertação do campo de concentração de Auschwitz. O horror do extermínio de milhões de judeus e de pessoas de outras religiões durante esses anos não pode ser esquecido nem negado”, afirmou o Papa no final da oração do Angelus dominical.

Lembrando que, durante esses anos, foram também mortos “muitos cristãos, muitos mártires”, Francisco apelou a que “todos trabalhem em conjunto para erradicar o flagelo do antissemitismo e outras formas de discriminação e perseguição religiosa”.

“Construamos juntos um mundo mais fraterno e justo, educando os jovens a ter um coração aberto a todos na lógica da fraternidade, do perdão e da paz”, concluiu.

Proclamado oficialmente em novembro de 2005, o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto, que se assinala na segunda-feira, comemora a libertação pelas tropas soviéticas, em 1945, do campo de concentração e extermínio nazi alemão de Auschwitz-Birkenau.

Auschwitz-Birkenau tornou-se o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi contra seis milhões de judeus europeus, um milhão dos quais morreram no local entre 1940 e 1945, bem como mais de 100.000 não judeus.

Na segunda-feira, uma cerimónia oficial com a presença de cerca de meia centena de sobreviventes e 54 delegações internacionais assinalará o 80.º aniversário da libertação do local.

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