NACIONAL
MOTORISTAS: NÃO HÁ ACORDO PARA SERVIÇOS MÍNIMOS PARA ‘NOVA’ GREVE
A Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) e o Sindicato de Motoristas de Matérias Perigosas não chegaram hoje a acordo sobre a definição dos serviços mínimos para a greve, cabendo agora ao Governo intervir, foi anunciado.
A Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) e o Sindicato de Motoristas de Matérias Perigosas não chegaram hoje a acordo sobre a definição dos serviços mínimos para a greve, cabendo agora ao Governo intervir, foi anunciado.
A Antram e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) estiveram hoje reunidos na Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), em Lisboa, para apresentarem as suas propostas.
“Na teoria houve acordo, mas, na prática, não deu para perceber o nível de serviços mínimos que nos foi pedido relativamente aos sábados. Uma vez que não há forma nem de o sindicato conseguir verificar, nem de a própria Antram ter noção dos níveis de serviços mínimos que são necessários, decidimos deixar ao [Governo] a decisão sobre os serviços mínimos”, disse aos jornalistas o presidente do SNMMP, Francisco São Bento.
À entrada para a reunião, Francisco São Bento já tinha anunciado que ia propor que não fossem decretados serviços mínimos, sublinhando que estes trabalhadores vão cumprir as 40 horas semanais, tal como obriga a lei.
Por sua vez, o porta-voz da Antram, André Matias de Almeida, referiu que o pré-aviso do sindicato era “dúbio” e que a proposta dos patrões não incluía serviços mínimos para durante a semana.
Entre 07 e 22 de setembro, os motoristas de matérias perigosas vão fazer greve às horas extraordinárias, fins de semana e feriados.
NACIONAL
HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.
“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.
Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.
Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.
Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.
Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.
O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.
O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
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