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MOURA: SURTO COM 23 INFETADOS COM COVID-19 NUM LAR DA APPACDM

Um surto com 17 utentes e seis funcionários infetados pelo vírus da doença covid-19 foi detetado no lar residencial de uma associação de apoio a deficientes do concelho alentejano de Moura, disse hoje à agência Lusa a presidente.

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Um surto com 17 utentes e seis funcionários infetados pelo vírus da doença covid-19 foi detetado no lar residencial de uma associação de apoio a deficientes do concelho alentejano de Moura, disse hoje à agência Lusa a presidente.

O primeiro caso de infeção foi detetado na passada sexta-feira, quando uma funcionária do lar, que estava constipada, teve febre e deslocou-se ao centro de saúde, onde fez teste de despiste do vírus, que deu resultado positivo, explicou Diamantina Escoval, presidente da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Moura, no distrito de Beja.

Por isso, continuou, na passada segunda-feira, a autoridade de saúde fez testes de despiste do vírus aos restantes funcionários e a todos os utentes do lar e das outras valências da instituição.

Os testes permitiram confirmar a infeção em 17 dos 20 utentes do lar e em mais cinco funcionários, o que fez subir para 23 o total de infetados, precisou.

Segundo Diamantina Escoval, 16 dos 17 utentes infetados estão no lar e uma utente está internada no hospital de Beja, porque “tem outras patologias associadas”, mas o seu estado de saúde é considerado “estável”.

Os seis funcionários infetados estão em casa e os três utentes do lar que não estão infetados foram transferidos para a residência autónoma da associação, disse a responsável.

A associação constituiu equipas de funcionários diferentes para trabalharem no lar e na residência autónoma.

Diamantina Escoval adiantou que os utentes e funcionários da associação que tiveram resultados negativos nos primeiros testes irão fazer novos testes entre terça e sexta-feira da próxima semana.

Trata-se dos primeiros casos de infeção detetados na APPACDM de Moura desde o início da pandemia de covid-19 em Portugal, frisou a responsável, que fez questão de “tranquilizar as famílias e os tutores dos utentes”, dizendo-lhes que a associação “está a fazer de tudo para conter o surto” e manter todas as valências a funcionar.

A covid-19 provocou pelo menos 5.071.273 mortes em todo o mundo, entre mais de 251,37 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.231 pessoas e foram contabilizados 1.102.438 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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