ECONOMIA & FINANÇAS
MULTIBANCO MAIS CARO
Ter cartão multibanco custa cada vez mais. Três bancos aumentaram, nos últimos meses, a anuidade dos cartões de débito. O custo do cartão de crédito aumentou menos. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
BCP, BBVA e Popular aumentaram, nos últimos meses, a anuidade dos cartões de débito. Depois dos agravamentos registados logo no início do ano, os clientes assistem a um novo movimento, noticia o Negócios.
Aliás, no espaço de dois anos, o custo de ter cartão de débito aumentou em mais de 60%, sendo que apenas três instituições financeiras não avançaram com qualquer agravamento, neste período.
Ter um cartão de débito custa, em média, 15,93 euros (incluindo imposto do selo), atualmente, considerando o conjunto das principais 12 instituições financeiras a operar em Portugal. Ora, a anuidade média destes cartões nos mesmos bancos era de 9,74 euros há exatamente dois anos, revela uma consulta aos preçários.
Isto significa que, face a Julho de 2014, este custo sofreu um agravamento de 63,5%, diz o Negócios. Contudo, em alguns casos, os aumentos foram bem mais expressivos. É o caso do Deustche Bank que agravou a anuidade em 150%, de 10,40 euros para 26 euros. Mas foi o Banco Popular avançou com a maior subida: a primeira anuidade antes custava 3,12 euros e agora tem um encargo de 15,60 euros. Aliás, ao contrário do que acontecia em Julho de 2014, agora não existe diferença entre a primeira e as restantes anuidades. Ou seja, já não há um encargo mais baixo inicialmente.
Já no que toca aos cartões de crédito, o mesmo jornal refere que as diferenças entre os cartões de débito e os de crédito são cada vez menos significativas. Anuidade média dos cartões de crédito é de 15,11 euros, no primeiro ano, pouco mais do que os 14,20 euros, em Julho de 2014. Já as restantes anuidades custam agora 18,75 euros, o que compara com o custo anterior de 18,12 euros.
LUSA
ECONOMIA & FINANÇAS
AZEITE: PREÇO AUMENTA “MAIS” 2% NO PRIMEIRO TRIMESTRE E 49% FACE A 2023
O preço do azeite virgem para o consumidor aumentou cerca de 2% no primeiro trimestre e mais de 49% em relação a 2023, segundo dados do Observatório de Preços.
O preço do azeite virgem para o consumidor aumentou cerca de 2% no primeiro trimestre e mais de 49% em relação a 2023, segundo dados do Observatório de Preços.
Desde 01 de janeiro e até 25 de março (últimos dados disponíveis), o preço do azeite virgem passou de 8,67 euros por litro para 8,85 euros, verificando-se um crescimento de pouco mais de 2%.
Em comparação com março de 2023, quando um litro de azeite custava 5,92 euros, o preço disparou mais de 49%.
Contudo, para esta diferença contribuiu o fim da medida IVA Zero no início de janeiro.
Esta medida, que vigorava desde meados de abril de 2023, foi aplicada a 46 produtos alimentares essenciais, incluindo o azeite.
Por sua vez, no caso do azeite virgem extra (consumo) o aumento, nos primeiros três meses do ano, foi de mais de 10%, com o litro a atingir 9,78 euros no final de março.
Já entre 24 de abril de 2023 (5,84 euros) e 25 de março de 2024, o agravamento foi de 67,5%.
No caso da produção, desde 29 de janeiro e até 25 de março, o valor cresceu 2,63%, passando de 9,12 euros para 9,36 euros por litro de azeite engarrafado (sem descontos).
Em 24 de abril de 2023, o preço do litro de azeite (produção) estava em 5,96 euros, o que relativamente ao último valor disponível (9,36 euros) se traduz num acréscimo de 57%.
Os últimos dados divulgados revelam ainda que o preço da azeitona para azeite estava em 0,87 euros por quilograma (kg) no início de janeiro deste ano, abaixo dos 1,05 euros por kg pagos em 09 de outubro de 2023.
Ainda assim, este preço cresceu mais de 7% entre dezembro de 2023, quando estava em 0,81 euros por kg, e janeiro de 2024.
O Observatório de preços foi criado para comparar a evolução do custo de um conjunto de produtos ao longo da cadeia agroalimentar.
Além do azeite, são analisadas fileiras como ovos, pescado, hortícolas, frutas, laticínios e carne de suíno e aves.
ECONOMIA & FINANÇAS
TRANSFERÊNCIAS BANCÁRIAS PASSAM A TER CONFIRMAÇÃO DE BENEFICIÁRIO
As transferências bancárias entre contas portuguesas passam a ter, a partir de hoje, a confirmação prévia do beneficiário antes de ser dada a ordem final da transferência do dinheiro.
As transferências bancárias entre contas portuguesas passam a ter, a partir de hoje, a confirmação prévia do beneficiário antes de ser dada a ordem final da transferência do dinheiro.
Esta funcionalidade já existia quando se faz transferência entre contas portuguesas numa caixa automática Multibanco. Aí, aparece o nome da pessoa ou entidade que vai receber o dinheiro, permitindo a quem transfere confirmar previamente que está a enviar dinheiro para o beneficiário certo antes da ordem final.
É esta funcionalidade que a partir de hoje o Banco de Portugal obriga a ser estendida a todas as transferências em todos os canais disponibilizados pelos bancos, caso do ‘homebanking’ ou da ‘app’ (aplicação) dos bancos que os clientes têm nos seus telemóveis.
Também nos débitos diretos esta funcionalidade estará presente para confirmar que o devedor é o titular da conta a debitar.
No Relatório dos Sistemas de Pagamentos de 2023, divulgado no início de maio, o Banco de Portugal considera que este serviço permitirá reduzir os riscos de fraude, ao minimizar a possibilidade de envio de dinheiro para destinatários errados.
O sistema de pagamentos terá mais novidades ao longo deste ano.
A partir de 24 de junho (até setembro a execução pelos bancos será gradual) será possível fazer transferências entre contas bancárias portuguesas (transferências normais ou imediatas) colocando apenas o número de telemóvel do beneficiário. Ou seja, aquilo que já se passa na rede MBWay passa a acontecer em todas as transferências entre contas nacionais, sejam feitas no ‘homebanking’, na ‘app’ do banco ou ao balcão.
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