REGIÕES
NAV PORTUGAL ADMITE ERRO HUMANO EM INCIDENTE AÉREO NO PORTO
O incidente ocorrido no Aeroporto do Porto, em 26 de junho, quando a torre autorizou a aterragem de um avião, enquanto na pista estava outra aeronave a aguardar para descolar, deveu-se a erro humano, admitiu hoje a NAV.
O incidente ocorrido no Aeroporto do Porto, em 26 de junho, quando a torre autorizou a aterragem de um avião, enquanto na pista estava outra aeronave a aguardar para descolar, deveu-se a erro humano, admitiu hoje a NAV.
A torre de controlo do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, autorizou a aterragem de um avião da Ryanair, quando, simultaneamente, na pista ainda se encontrava um A321neo da SATA Air Açores para descolar, disseram à agência Lusa fontes aeronáuticas, em 29 de junho.
“O relatório preliminar confirma a existência de um erro humano, porquanto não foi emitida autorização de descolagem à aeronave Air Azores, o que terá causado uma momentânea falha de perceção sobre a situação operacional”, explica a NAV Portugal, empresa responsável pela gestão do tráfego aéreo, em comunicado.
Fontes aeronáuticas adiantaram também anteriormente à Lusa tratar-se de um “incidente grave, que só não teve outras consequências porque o piloto” do Boeing 737 da Ryanair, proveniente de Barcelona, alertou o controlador para a presença de um outro avião na pista, um A321neo da companhia SATA, que aguardava autorização para descolar rumo a Porto Santo, tendo abortado a aterragem.
“Após a consciencialização do erro, pela intervenção do piloto da aeronave Ryanair na final, mas também de um alerta dado pelo supervisor em turno da Torre de Controlo de Tráfego Aéreo do Porto, a recuperação foi imediata, tendo sido instruído o procedimento de aproximação falhada àquela aeronave”, refere a NAV.
No momento da ocorrência, a gestora do tráfego aéreo garante que na sala de operações se “encontravam três controladores de tráfego aéreo em posições executivas e um supervisor operacional, bem como outros dois operacionais em escala que, no momento da ocorrência, se encontravam no seu intervalo obrigatório de descanso”.
“A ocorrência decorre num cenário de tráfego de elevado volume e complexidade, correspondente a um período de pico de procura no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, com todas as posições de trabalho possíveis abertas em operação simultânea”, indica a empresa.
A NAV Portugal afirma estar a “concentrar toda a sua atenção na análise deste incidente, numa busca constante pela melhoria contínua da segurança operacional, procurando identificar a causalidade e os contributos para esta ocorrência”.
Nesse sentido, revela que reuniu, na terça-feira, o seu Comité de Segurança, no qual estiveram presentes as direções técnicas e operacionais “para analisar o relatório preliminar, conjuntamente com a administração”.
“Tendo sido decidida como medida mitigadora do risco identificado a separação funcional da posição de gestão de chão, com responsabilidade na gestão dos movimentos nas placas de estacionamento e caminhos de circulação das aeronaves, da posição de gestão de ar e pista”, anuncia a gestora do tráfego aéreo nacional.
Esta separação funcional permitirá, segundo a NAV, “em momentos de tráfego elevado e complexo, que o controlador de tráfego aéreo responsável por aeronaves no ar e na pista tenha a sua atenção unicamente focada nesta área de responsabilidade”.
“O Comité de Segurança da NAV Portugal decidiu ainda a antecipação de projetos tecnológicos já em curso, como por exemplo a melhoria de vigilância radar de solo, cujas ferramentas associadas irão auxiliar os controladores de tráfego aéreo no desempenho das suas funções”, lê-se ainda no comunicado.
Em resposta enviada à Lusa, em 29 de junho, o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários (GPIAAF) disse que “foi notificado pela NAV Portugal” do incidente de 26 de junho, acrescentando que, “de imediato, iniciou a recolha de informação por forma a sustentar o seu processo de avaliação em curso das circunstâncias da ocorrência”.
Num relatório final de investigação, divulgado em dezembro de 2022, o GPIAAF concluiu terem havido falhas graves no controlo de tráfego aéreo nos aeroportos do Porto e de Ponta Delgada, que autorizaram descolagens e aterragens quando ainda se encontravam viaturas a realizar inspeção ou manutenção da pista.
Em resposta enviada anteriormente à Lusa, a NAV refutou semelhanças e comparações entre os incidentes.
A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), regulador do setor, diz tratar-se de ocorrências diferentes, mas, também em resposta enviada anteriormente à Lusa, admite, contudo, “que eventualmente possam existir origens comuns [aos dois incidentes], o que naturalmente será averiguado”.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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