REGIÕES
“NINGUÉM QUER” O EDIFÍCIO TRANSPARENTE
Ninguém quis comprar o Edifício Transparente. A base da licitação era de 7,960 milhões de euros. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
A Câmara do Porto não conseguiu vender o Edifício Transparente, tendo a hasta pública agendada para a manhã desta quinta-feira ficado deserta. O acto ficou concluído ao fim de sete minutos, sem que algum dos presentes tenha feito qualquer licitação. O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, disse não ter ficado surpreendido com o desfecho, uma vez que o Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC), que condiciona o espaço e deveria ter ficado concluído em Dezembro, ainda não está pronto.
A alienação do imóvel, aprovada em Setembro do ano passado, estava associada a algumas condições especiais. Entre elas, a realização do POOC que, conforme se explica nas condições especiais de venda do edifício desenhado pelo arquitecto Solà-Morales, “poderá introduzir alterações na zona”. Ora, o facto de este plano não estar concluído é, para Rui Moreira, o principal factor para que nenhum dos “vários interesados que fizeram perguntas sobre o imóvel” tenha aparecido na hasta pública. “Não pode haver interessados a comprar o edifício sem saberem os constrangimentos a que vai estar sujeito”, disse o autarca, à margem da apresentação da programação da Galeria Municipal do Porto.
Rui Moreira explicou que a câmara decidiu avançar com a hasta pública, mesmo assim, por uma questão de “prazos”, uma vez que a alienação já fora aprovada pela Assembleia Municipal há alguns meses, e admitiu que o município poderá avançar com uma nova hasta pública, no futuro. Isto porque, disse, “dificilmente aparecerá um privado interessado em comprar”, mantendo-se as condições actuais em relação ao POOC.
O espaço está concessionado à HotTrade até 2024, pelo que o eventual comprador tem também essa condicionante – terá que manter a concessão ou chegar a acordo com a empresa concessionária para que o contrato termine mais cedo do que o previsto.
O edifício, com uma área de cerca de 4 mil metros quadrados, foi projectado pelo arquitecto espanhol Solá-Morales, no âmbito da Porto Capital Europeia da Cultura 2001 e tem quatro andares, que estão em más condições e a precisar de reabilitação. O edifício esteve alguns anos abandonado até que a empresa HotTrade ganhou o concurso de concessão em 2003, mas os espaços comerciais só abriram portas em 2007. O concessionário tem a obrigação de manutenção do edifício, mas alega que não tem condições para o fazer, pelo que o imóvel tem estado a degradar-se e sem solução à vista.
Já em 2011, com o presidente Rui Rio, o imóvel esteve incluído na lista de bens a alienar, por 4,068 milhões, cerca de metade do que agora foi avaliado, mas a Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL) avisou que o prédio estava no domínio público marítimo, não podendo por isso, na altura, ser alienado. O executivo de Rui Moreira veio, entretanto, dizer que esse problema estava ultrapassado.
PUBLICO
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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