REGIÕES
NOS AÇORES RECLUSOS VÃO TRABALHAR NAS FLORESTAS E AGRICULTURA
Ao abrigo do protocolo, os reclusos vão integrar as equipas de colaboradores dos departamentos da agricultura e florestas na região, recebendo formação e competências nestas áreas.
Ao abrigo do protocolo, os reclusos vão integrar as equipas de colaboradores dos departamentos da agricultura e florestas na região, recebendo formação e competências nestas áreas.
Reclusos em regime aberto vão poder desempenhar tarefas ligadas às florestas e agricultura nos Açores, ao abrigo de um protocolo assinado entre a secretaria regional da Agricultura e Florestas e a Direcção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais.
O director-geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), Celso Manata, disse que o protocolo “está desenhado para a ilha de São Miguel”, mas “não quer dizer que não possa abranger reclusos que estão noutros estabelecimentos prisionais.
Ao abrigo do protocolo, os reclusos em regime aberto vão integrar as equipas de colaboradores dos departamentos da agricultura e florestas na região, recebendo formação e competências nestas áreas.
O documento tem validade de um ano, podendo ser prorrogado, e cada recluso receberá uma bolsa mensal como compensação pelas tarefas realizadas.
Celso Manata frisou que o acordo é também o retomar de uma iniciativa idêntica que ocorreu no passado e que se “revelou positiva”, tendo por objectivo a reinserção de reclusos.
“O que vamos fazer é colocar um conjunto de pessoas que já cumpriram uma parte da pena. Que nós já conhecemos e que já tiveram algumas experiências bem sucedidas e que vão ter a oportunidade de trabalhar fora do estabelecimento prisional, exercendo uma actividade útil para a comunidade e dando provas que estão em condições de regressar a vida livre”, salientou.
À margem da assinatura do protocolo, o director-geral de Reinserção e Serviços Prisionais destacou as medidas implementadas pelo Governo para diminuir a população prisional em Portugal, acrescentando que também no estabelecimento de Ponta Delgada, em São Miguel, “a ocupação tem baixado”.
“Actualmente tem cerca de 170 reclusos o que é um abaixamento significativo tendo em conta que chegou a ter 210. É uma diferença grande que tem acompanhado a tendência a nível nacional”, referiu.
Questionado sobre o ponto de situação da construção da nova cadeia de Ponta Delgada, lembrou que já foi encontrado o terreno para o novo estabelecimento prisional, indicando que, a nível dos serviços prisionais, já foi feita a definição do que se pretende construir. “A ideia que temos nos serviços é uma lotação de 400 indivíduos”, adiantou, acrescentando que a nova cadeia de Ponta Delgada terá algumas celas para mulheres.
João Ponte disse que “actualmente o sector agrícola necessita ainda de mão-de-obra”, considerando também que o governo tem que “estar disponível para este tipo de colaboração para a reinserção dos reclusos e capacitar as pessoas para o futuro”.
REGIÕES
LISBOA: HOMEM BALEADO POR AGENTE DA PSP APÓS EXIBIR ARMA
Um homem sofreu ferimentos após ter sido baleado esta terça-feira à noite por um agente da PSP no Lumiar, em Lisboa, depois de ter mostrado uma arma, adiantou à Lusa fonte desta força policial.
Um homem sofreu ferimentos após ter sido baleado esta terça-feira à noite por um agente da PSP no Lumiar, em Lisboa, depois de ter mostrado uma arma, adiantou à Lusa fonte desta força policial.
Fonte do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa (Comtelis) explicou que esta força teve que efetuar disparos, na sequência de uma viatura que se colocou em fuga, depois de desobedecer a uma ordem de paragem.
Dois suspeitos estavam na viatura, mostraram estar armados e a PSP efetuou dois disparos, detalhou a mesma fonte.
Um homem ficou ferido, sendo considerado ferido leve, após ter sido atingido numa nádega, acrescentou.
O incidente ocorreu pelas 21:50 desta terça-feira, na zona das Linhas das Torres, Lumiar, em Lisboa.
A Polícia Judiciária foi chamada ao local, referiu ainda a fonte do Comtelis.
REGIÕES
PORTO: GNR DETETOU DOIS CRIMES E 51 INFRAÇÕES NO COMÉRCIO DE ANIMAIS
A GNR detetou dois crimes e 51 infrações em fiscalização ao comércio de meios de caça proibidos em lojas de animais, drogarias, cooperativas agrícolas, feiras e mercados, no distrito do Porto, foi hoje anunciado.
A GNR detetou dois crimes e 51 infrações em fiscalização ao comércio de meios de caça proibidos em lojas de animais, drogarias, cooperativas agrícolas, feiras e mercados, no distrito do Porto, foi hoje anunciado.
As ações de fiscalização, a cargo do Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) do Porto, decorreram entre quarta-feira e domingo e abrangeram 47 estabelecimentos, acrescenta o comunicado da Guarda.
Dos dois crimes apurados, um foi por posse ilegal de ave em cativeiro, no primeiro caso um gaio (garrulus glandarius) e no segundo um melro (turdus merula), e por uma descarga ilegal de efluente numa ribeira, descreve a nota de imprensa.
Na contabilidade entram ainda “27 infrações no âmbito ambiental e 24 no âmbito geral”, destacando a Guarda a “venda de meios de captura não seletiva, venda/armazenagem irregular fitofármacos, detenção em cativeiro de espécies protegidas e falta de registo no Sistema de Informação de Animais de Companhia (SIAC) e falta de treino de canídeos”.
O gaio e o melro foram apreendidos, bem 1.323 bens, continua o comunicado.
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