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NOS RESTAURANTES ROUBA-SE … E MUITO !

Sabia que nos restaurantes existe uma enorme taxa de roubo ? Não, não nos estamos a referir à “conta”, mas sim aos clientes que aproveitam a refeição para levar para casa qualquer coisa que não faz parte da conta, nem do menu …

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Desde tempos remotos, talheres de prata encontraram uma maneira de sair das salas de jantar. Mas a era de ouro do roubo moderno a restaurantes ocorreu no início dos anos 2000. Foi nesta altura que, à medida que chefes se tornavam celebridades e sair para jantar passou a ser um evento importante, que restaurantes com boas decorações transformaram os sues clientes habituais em ladrões astutos.

O New York Times, num artigo de 2002 sobre o tema, destacou vários itens que foram roubados de restaurantes notáveis: um balde de prata para champanhe, de 1.200 dólares, do Locke-Ober em Boston e uma lâmpada de bambu em forma de peixe, de 1.000 dólares, do Dahlia Lounge em Seattle, entre outros. No Eleven Madison Park, em Nova Iorque, alguém conseguiu surripiar uma das mais de 20 fotografias antigas emolduradas, dadas pelo então dono Danny Meyer, da parede do salão de jantar ao ar livre; o seu valor era de cerca de 1.500 dólares.

Atenção, ladrões de restaurante: qualquer coisa que custe entre 1.000 dólares e 3.000 dólares e considerado como um grande roubo nos EUA. E, normalmente, os empregados têm noção de que falta algo na sua mesa. “Muitas vezes, sabemos que as pessoas estão a roubar”, diz Robert Bohr, sócio do Charlie Bird e do Pasquale Jones de Nova Iorque.

Hoje em dia, estamos tão mergulhados na estética do Brooklyn que não há muitos baldes de prata para champanhe à toa por aí. Então, os clientes passaram a cobiçar itens menos convencionais. Não estamos a falar apenas daquela linda colher de chá, de um vaso pequeno nem de uma solitária tacinha de sobremesa — para não falar do papel higiénico — que muitas vezes acabam no bolso de alguém num capricho sub-reptício. Aqui, reunimos casos de itens significativos que foram subtraídos de restaurantes, de coisas aparentemente sem valor (para que é que alguém os rouba?) a objectos bem volumosos (como roubar uma árvore de quase dois metros?).

A árvore de 1,80 metros, Houston:

O restaurante rural italiano Coltivare, em Heights, é conhecido pelas suas pizzas locavore e o seu jardim de quase 280 metros quadrados, fonte de pratos como a salada de alface e ervas do quintal. O facto de os clientes terem roubado legumes e frutas da horta não o colocaria no salão da fama dos restaurantes roubados; o que lhe rendeu esse lendário estatuto foi quando começaram a roubar as árvores frutíferas em si. Três desapareceram, inclusivamente uma árvore de 1,80 metro de altura, no valor de cerca de 175 dólares.

O chefe Ryan Pera disse: “Fiquei perplexo e magoado, mas o que mais me impressionou foi o facto de que isso obviamente foi planeado. Ou seja, alguém teve que vir preparado com ferramentas de jardinagem adequadas, um caminhão e conhecimentos sobre como roubar uma árvore.”

A capa de couro da carta de vinhos, Houston:

Na categoria de coisas que tecnicamente são inúteis fora do restaurante, aqui está algo interessante: no Underbelly, que celebra a gastronomia extremamente diversificada de Houston, a carta de vinhos é elaborada em banda desenhada, com desenhos e balões de diálogo. A despretensiosa capa de couro desse cardápio é regularmente surripiada, juntamente com a apelativa lista. A capa é feita para o Underbelly por um artesão local e cada uma custa 30 dólares — mais do que a maioria das capas deste tipo, mas o item não é exactamente valioso. Segundo o sócio Kevin Floyd: “Acho que as pessoas não as usam para nada. Acho que simplesmente as roubam por diversão e algum dia o universo vai puni-las.”

A rolha valiosa, New Iorque:

No bar de uísque Copper& Oak, no Lower East Side, a porta da casa de banho é decorada com tampas e rolhas variadas. As pessoas roubam as rolhas directamente da porta; a mais popular é a do icónico jóquei de metal montado a cavalo do bourbon Blanton’s. Na verdade, são tão populares que o Copper & Oak deixou de substituí-los; os clientes não bebem o suficiente do bourbon de 100 dólares para acompanhar a taxa de roubo dessas rolhas.

Bloomberg

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BIBLIOTECA SOBRE O NAZISMO E O HOLOCAUSTO ACESSÍVEL NA INTERNET DESDE HOJE

Fotografias do campo de Auschwitz-Birkenau, testemunhos e documentos sobre a ascensão do fascismo na Europa antes da Segunda Guerra Mundial integram um dos maiores arquivos sobre o Holocausto que está acessível desde hoje na internet.

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Fotografias do campo de Auschwitz-Birkenau, testemunhos e documentos sobre a ascensão do fascismo na Europa antes da Segunda Guerra Mundial integram um dos maiores arquivos sobre o Holocausto que está acessível desde hoje na internet.

A Biblioteca Wiener sobre o Holocausto, com sede em Londres, reúne centenas de milhares de documentos originais sobre a situação dos judeus europeus antes de 1939, o regime nazi e o Holocausto.

A biblioteca decidiu tornar acessível hoje, no 80.º aniversário da libertação de Auschwitz, parte da sua coleção, nomeadamente fotografias, cartas e testemunhos que atestam os crimes nazis no campo da Polónia (https://wienerholocaustlibrary.org/).

“A necessidade de defender a verdade tornou-se ainda mais urgente devido ao ressurgimento do antissemitismo e de outras formas de desinformação e ódio”, explicou Toby Simpson, diretor da biblioteca, citado num comunicado.

“Ao disponibilizar gratuitamente uma grande quantidade de provas em linha [‘online’], estamos a garantir que os arquivos históricos são acessíveis a todos”, afirmou, segundo a agência francesa AFP.

Entre os mais de 150.000 documentos disponíveis em linha pela primeira vez, encontram-se numerosas fotografias tiradas aquando da libertação do campo de Auschwitz, em 27 de janeiro de 1945.

Também ficaram acessíveis documentos utilizados nos julgamentos de Nuremberga, durante os quais os principais dirigentes do Terceiro Reich, o regime nazi alemão de Adolf Hitler, foram julgados.

A biblioteca publica também cerca de 500 folhetos e livros de propaganda antifascista, distribuídos na Alemanha na década de 1930 e disfarçados de anúncios de champôs ou livros de receitas, para escapar à vigilância do regime nazi.

Revela também documentos que mostram a ascensão do fascismo no Reino Unido antes e depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

“Numa altura em que figuras de extrema-direita ameaçam a Europa e não só, estas coleções revelam não só as origens destas ideologias perigosas, mas também as motivações e estratégias daqueles que, ao longo da História, as mantiveram à distância”, disseram os responsáveis pela biblioteca.

A Biblioteca Wiener sobre o Holocausto foi fundada na década de 1930 por Alfred Wiener, que fez campanha contra o nazismo nas décadas de 1920 e 1930.

Depois de fugir da Alemanha para os Países Baixos, em 1933, começou a recolher provas da perseguição dos judeus.

Continuou o seu trabalho a partir do Reino Unido, onde se exilou pouco antes do início da guerra e onde a biblioteca ainda se encontra, no centro de Londres.

Sobreviventes de Auschwitz, acompanhados pelo Presidente polaco, Andrzej Duda, depositaram flores hoje de manhã em frente ao Muro da Morte do campo, onde os prisioneiros eram fuzilados.

Alguns usavam lenços às riscas azuis e brancas, simbolizando os antigos uniformes prisionais. Ao pé do muro, acenderam velas em memória dos mortos e tocaram o muro com uma mão, em silêncio.

A cerimónia, sob o portão de entrada de Birkenau, deverá começar às 16:00 locais (15:00 em Lisboa) e contará com a presença de 54 delegações internacionais, algumas das quais lideradas por chefes de Estado, mas o foco estará nos sobreviventes, segundo a organização.

“Este ano, estamos a centrar-nos nos sobreviventes e na sua mensagem”, disse à AFP o porta-voz do museu de Auschwitz, Pawel Sawicki.

“Não haverá discursos de políticos”, acrescentou.

Auschwitz-Birkenau tornou-se o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi contra seis milhões de judeus europeus, um milhão dos quais morreram no campo entre 1940 e 1945, bem como mais de 100.000 não judeus.

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PAPA DIZ QUE HOLOCAUSTO NÃO PODE SER ESQUECIDO OU NEGADO

O Papa Francisco disse hoje que “o horror” do Holocausto não pode ser “esquecido ou negado” e exortou à luta contra o antissemitismo, lembrando que na segunda-feira se assinalam 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz.

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O Papa Francisco disse hoje que “o horror” do Holocausto não pode ser “esquecido ou negado” e exortou à luta contra o antissemitismo, lembrando que na segunda-feira se assinalam 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz.

“Amanhã é o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto, 80 anos após a libertação do campo de concentração de Auschwitz. O horror do extermínio de milhões de judeus e de pessoas de outras religiões durante esses anos não pode ser esquecido nem negado”, afirmou o Papa no final da oração do Angelus dominical.

Lembrando que, durante esses anos, foram também mortos “muitos cristãos, muitos mártires”, Francisco apelou a que “todos trabalhem em conjunto para erradicar o flagelo do antissemitismo e outras formas de discriminação e perseguição religiosa”.

“Construamos juntos um mundo mais fraterno e justo, educando os jovens a ter um coração aberto a todos na lógica da fraternidade, do perdão e da paz”, concluiu.

Proclamado oficialmente em novembro de 2005, o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto, que se assinala na segunda-feira, comemora a libertação pelas tropas soviéticas, em 1945, do campo de concentração e extermínio nazi alemão de Auschwitz-Birkenau.

Auschwitz-Birkenau tornou-se o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi contra seis milhões de judeus europeus, um milhão dos quais morreram no local entre 1940 e 1945, bem como mais de 100.000 não judeus.

Na segunda-feira, uma cerimónia oficial com a presença de cerca de meia centena de sobreviventes e 54 delegações internacionais assinalará o 80.º aniversário da libertação do local.

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